terça-feira, 28 de setembro de 2010

Rock - Living Colour


O Living Colour é uma banda americana de hard-rock formada pelo guitarrista Vernon Reid (nascido na Inglaterra e criado em NY), pelo vocalista Corey Glover, pelo baixista Doug Wimbish e pelo baterista William Calhoun. A banda, formada em 1984, teve Muzz Skillings no baixo até 1991. O nome Living Colour, ao contrário do que muitos pensam, não foi escolhido por causa da etnia de seus integrantes; foi inspirado em uma "vinheta" da rede de TV NBC: "The following program is brought to you in living colour" (parecido com "O programa seguinte é trazido até você em cores vivas").
Os três instrumentistas, todos eles já concluindo seus estudos de música, conhecem Corey e resolvem formar uma banda, por volta de 1985, tendo Reid como líder. O grupo começa a se apresentar em clubes e bares underground de Nova Iorque. Desde o começo apresentam uma música com muitas influências, entre elas o, Hard Rock, Heavy Metal, Punk, Funk e o Jazz. A banda causava muito impacto nas suas apresentações; principalmente por serem todos negros, por sua música misturada e pelos solos de guitarra altamente técnicos e velozes de Reid. Em um de seus shows, o vocalista Mick Jagger, dos Rolling Stones, estava entre a platéia. Ficou tão impressionado que ajudou que eles conseguissem um contrato com a Epic Records.
Esse contrato resultou no lançamento do aclamado Vivid, em 1988, que atingiu a sexta colocação nas paradas norte-americanas (Jagger, além de ter conseguido o contrato com a gravadora, também produziu esse Álbum). Os destaques desse álbum são as faixas Cult of Personality e Open Letter (to a Landlord), que ganharam dois videoclipes bastante exibidos na MTV americana. Além do clipe, Cult of Personality ganhou um Grammy. Depois do lançamento, o Living Colour saiu em uma turnê internacional como banda de abertura dos Rolling Stones, o que fez com que eles ficassem mais conhecidos no exterior.


Em 1990 a banda foi para o estúdio gravar Time's up, que tem a conhecida faixa Love Rears Its Ugly Head, e ganhou mais um Grammy. Já animados pela boa aceitação do disco e pela premiação, dão início a uma turnê, o que aumenta a sua popularidade nos EUA. Um ano depois é lançado o terceiro álbum da banda: o ótimo Biscuits, também com ótima aceitação dos fãs, apesar de alguns reviews "desanimados". Logo depois desse lançamento, uma decepção para os fãs: Skillings decide deixar o grupo. Para assumir o baixo, os três chamam o grande Doug Wimbish, velho amigo deles.
Em 1993 é gravado Stain, que tinha a faixa Sunshine of Your Love, cover do Cream. Essa faixa deu origem a um videoclipe e foi usada como trilha sonora do filme True Lies. A banda estava experimentando um crescimento intenso nos EUA e até mesmo no exterior. Para se ter uma idéia, somadas todas as vendas obteve-se um total de 4 milhões de cópias vendidas. 1 milhão para cada álbum! Esse período de 1993 até o início de 1994 foi o mais bem sucedido do grupo.
Já em 1994, milhões de fãs esperavam ansiosamente que a banda terminasse seu quinto trabalho de estúdio. Mas, durante essas gravações, acontece uma verdadeira tragédia para seus fãs: o líder da banda, guitarrista Vernon Reid anuncia que vai deixar o grupo. Foi um choque para todos, inclusive para Corey, Calhoun e Wimbish, que decidiram não continuar tocando sem Reid. Era o início de uma nova fase para todos do extinto Living Colour.


Depois do baque, os fãs viram um Vernon Reid trabalhando em seus projetos solo. Enquanto isso, foram lançadas três coletâneas do Living Colour: Pride, em 1995; Super Hits, em 1998; Play It Loud!, em 1999. Durante esse período, William Calhoun participou de algumas bandas, inclusive em alguns projetos com seu amigo Doug Wimbish, como a gravação de uma vídeo aula para contrabaixo. Em 1998 Glover lançou seu CD solo, o Hymns, com um vocal "puxado" para uma mistura de Funk, Rock e Soul music.


Em 2000, depois de cinco anos sem Living Colour, Vernon Reid, aos 43 anos de idade, anuncia que o Living Colour está de volta, para alegria de seus fãs. A volta foi pacífica, sem ressentimentos aparentes entre os músicos. O grupo assina contrato com a Sanctuary Records, e promete novos álbuns e turnês. O primeiro, embora não seja novo, é uma versão remasterizada de Vivid, lançada em 2002. Em 2003, depois de dez anos sem novos trabalhos, é lançado o ótimo Collideøscope, com destaque para as faixas Back in Black e Tomorrow Never Knows, covers do AC/DC e Beatles, respectivamente. Depois do lançamento do novo disco, a banda fez uma série de apresentações, tendo inclusive vindo ao Brasil.


Discografia
  • 1988: Vivid
  • 1990: Time's Up
  • 1991: Biscuits (coletânea)
  • 1993: Stain
  • 1994: Dread (coletânea)
  • 1995: Pride (coletânea)
  • 1998: Super Hits (coletânea)
  • 1998: Play it Loud (coletânea)
  • 2003: Collideøscope
  • 2005: Live from CBGB’s
  • 2005: Instant Live: Avalon, Boston, MA 10/17/04
  • 2005: What's Your Favorite Color? (coletânea)
  • 2006: Everything Is Possible: The Very Best of Living Colour (coletânea)
  • 2009: The Chair in the Doorway
Vídeos
  • 1989:  Primer
  • 1991: Time Tunnel
  • 2004: Video Hits
  • 2007: On Stage at World Cafe Live

domingo, 26 de setembro de 2010

Rock - Blue Öyster Cult



O Blue Öyster Cult é uma banda americana de rock, formada no final da década de 1960 e em atividade até hoje. Se formou na mesma época que bandas clássicas como Black Sabbath, Deep Purple, Uriah Heep, Grand Funk Railroad e Budgie. Mais do que apenas mais uma banda de heavy metal americana igual a tantas outras da década de 70, o Blue Oyster Cult destaca-se da maioria destas bandas por suas letras e temáticas baseadas em literatura de horror e ficção científica, inspirada por escritores como H. P. Lovecraft, Edgar Allan Poe e Stephen King. As músicas giram em torno de monstros lendários, maldições, vampiros e ocultismo.
O logotipo foi desenhado por Bill Gawlik em janeiro de 1972 , e aparece em todos os álbuns da banda. Relata que o logotipo é feito a partir de três pontos de exclamação e um ponto de interrogação para trás falso. Na mitologia grega, "... o gancho-e-símbolo da cruz é a de Cronus, o rei dos Titãs e pai de Zeus ... e é o símbolo alquímico de chumbo, um dos mais pesado dos metais. "Sandy Pearlman considerando isto, combinado com o som de guitarra pesada distorcida da banda e decidiu que a descrição do "heavy metal" seria apropriadamente aplicado ao som musical do Blue Öyster Cult. Na mitologia romana, o gancho-e-símbolo da cruz representa Saturno, o deus da agricultura e da fertilidade.
O nome "Blue Oyster Cult" veio de um poema de 1960 escrito pelo produtor Sandy Pearlman. Era parte de sua "Imaginos poesia", e mais tarde lançaram o álbum com o mesmo nome Imaginos 1988. O nome anterior da banda era, "Soft White Underbelly", a partir de uma frase usada por Winston Churchill durante a II Guerra Mundial. Na poesia de Pearlman, o "Blue Oyster Cult" era um grupo de estrangeiros que tinham reunido secretamente o guia de história da Terra. "Inicialmente, a banda não estava feliz com o nome"
A adição do trema foi sugerido por Allen Lanier. Outras bandas copiaram a prática de usar o trema em seus logotipos, como Motörhead, Mötley Crüe, Queensrÿche.
A banda foi formada em 1967 inicialmente sobre o nome Soft White Underbelly, por estudantes do Stony Brook College de Long Island. A formação original contava com Les Bronstein (vocal), Donald Roeser (guitarra), Alan Lanier (teclados), Andy Winters (baixo), Albert Bouchard (bateria). Curiosamente as composições e produção dos shows da banda desde o início eram responsabilidade de outras duas pessoas, Richard Meltzer e Sandy Pearlman (crítico de rock responsável por cunhar o termo heavy metal, produtor também do The Clash e Dictators). A banda mudou de nome para Oaxaca quando o vocalista foi substituído por Eric Bloom. Durante estes dois primeiros anos tiveram seus álbuns recusados pelas gravadoras e lançaram apenas um single sobre o nome Stalk Forrest Group.
Após assinarem com a gravadora Columbia mudaram o nome para Blue Oyster Cult. O álbum de estréia da banda, homônimo, lançado em 1972, não impressionou crítica nem público, resultado repetido pelos dois lançamentos que se seguiram. Apenas com "Secret Treaties (1973)" subiram às paradas. O primeiro grande hit viria apenas em 1976 com a música "Don't Fear The Reapper" do álbum "Agents of Fortune" que foi incluido na trilha sonora do clássico cult movie "Halloween". O maior hit da banda viria em 1981, "Burning for You", do álbum "Fire of Unknow Origin".
O Blue Oyster Cult conseguiu reconhecimento e credibilidade estranhos às bandas americanas da época, quando todos os grandes expoentes do rock pesado vinham da Europa. Os fãs, embora fossem poucos se comparados aos de grandes sucessos populares da época, eram extremamente fiéis. Embora a banda não tivesse um grande sucesso na vendagem de discos, ao vivo a situação era outra, cativavam a platéia como poucas bandas faziam, num espetáculo não apenas sonoro mas também de iluminação e efeitos especiais. O uso excessivo de lasers nos shows levou a banda a ser processada por causar danos visuais aos espectadores.
Em 1988 foi lançado "Imaginos", álbum conceitual e extremamente bem produzido, considerado um ponto alto da banda pelos fãs embora não tenha conseguido nenhum sucesso comercial. Na realidade "Imaginos" deveria ter sido um trabalho solo do baterista Albert Bouchard, tendo sido lançado sobre o nome do Blue Oyster Cult por força de contrato com a gravadora.
Em 1992 a banda participou da trilha sonora do filme de ficção científica "Bad Chanells". As turnês cada vez mais extensas (embora para platéias menores que nos anos 80) levou a banda a diminuir sensivelmente a sua produção de estúdio, tendo sido lançados nos últimos anos apenas compilações, regravações de músicas anteriores e sobras de estúdio.
Discografia

Álbuns de estúdio

  • Blue Öyster Cult (1972)
  • Tyranny and Mutation (1973)
  • Secret Treaties (1974)
  • Agents of Fortune (1976)
  • Spectres (1977)
  • Mirrors (1979)
  • Cultösaurus Erectus (1980)
  • Fire of Unknown Origin (1981)
  • The Revölution by Night (1983)
  • Club Ninja (1985)
  • Imaginos (1988)
  • Heaven Forbid (1998)
  • Curse of the Hidden Mirror (2001)

Álbuns ao vivo

  • On Your Feet or on Your Knees (1975)
  • Some Enchanted Evening (1978)
  • Extraterrestrial Live (1982)
  • Live 1976 (1994)
  • A Long Day's Night (2002)

 Coletâneas

  • Career of Evil: The Metal Years (1987)
  • On Flame with Rock and Roll (1990)
  • Workshop of the Telescopes (1995)
  • Don't Fear the Reaper: The Best of Blue Öyster Cult (2000)
  • The Essential Blue Öyster Cult (2003) 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Rock - Leonard Skinner

Leonarrd Skinner, o professor de ginástica de ginásio que inspirou o nome da banda LYNYRD SKYNYRD, morreu aos 77 anos em um asilo em Riverside, Flórida.

Skinner, batizado Forby Leonard Skinner, nunca pretendeu se tornar um pedaço da história do rock-and-roll. Ele estava simplesmente reforçando um código de vestuário na escola Robert E. Lee High School no final dos anos 60 quando fatidicamente levou alguns adolescentes à sala do diretor por violar novas regras sobre comprimento de cabelo. “O cabelo tinha de estar dois dedos acima das sobrancelhas, não podia tocar o colarinho”, Skinner explicou em umaentrevista há muitos anos atrás. “Um dos que mandei estava nessa banda... chamada One Percent," ele relembrou, referindo-se à banda que posteriormente se tornaria o Lynyrd Skynyrd.
O aluno, ameaçado de suspensão, trouxe o pai dele à escola para argumentar que a banda estava ajudando a contribuir com a renda doméstica – e que o cabelo comprido era um requisito para aquele visual  de rock-and-roll. O diretor, sem se comover, tinha uma solução: um corte de cabelo e uma peruca. O jovem músico (a banda não identificou qual deles era, mas Skinner enumerou o guitarrista Gary Rossington e o cantor Ronnie Van Zant entre seus pupilos) acabou prendendo seu cabelo numa rede para cabelos. A banda mudou seu nome para o de Skinner em 1970 e trocou as vogais para a letra Y antes do lançamento de sua estréia de 1973 "Lynyrd Skynyrd." Apesar de soletrado diferentemente, o nome da banda é foneticamente "Leonard Skinnerd" (apesar de ser pronunciado mais frequentemente de forma errada como Lih-nerd Skinerd").
Skinner não estava ciente de sua ligação com os heróis sulistas do rock até que escutou um DJ de rádio dizer “'Eis uma música do Lynyrd Skynyrd.' Essa foi a primeira vez que eu tive noção de que algo estivesse acontecendo,” ele posteriormente se lembrou em uma entrevista com o antigo guarda costas de Van Zant, Gene Odom.
Apesar de dizer não gostar de rock, Skinner deu permissão à banda de usar uma fotografia da placa doimóvel de sua propriedade no interior da arte do álbum para o LP de 1975 "Nuthin' Fancy". Como seu verdadeiro telefone comercial estava incluído na placa, ele acabou recebendo muitas ligações de fãs curiosos ao longo dos anos.
Apesar da relação entre a banda e seu antigo professor de ginástica fosse frequentemente apresentada como tensa, Skinner sempre destacou que ele estava somente reforçando as regras da escola e nunca teve nenhum problema com o LYNYRD SKYNYRD. O grupo inclusive pagou a seu antigo técnico $100 para apresentá-los em um show em Jacksonville e Skinner se tornou amigo de Odom.
LYNYRD SKYNYRD, conhecido por seus sucessos "Freebird" e "Sweet Home Alabama," lançou 12 álbuns de estúdio, e foi incluído no Rock and Roll Hall of Fame em março de 2006. Quando perguntado sobre os jovens rebeldes que ele inadvertidamente inspirou, Skinner deu uma resposta justa ao rock-and-roll: “Eles trabalharam intensamente, viveram intensamente e beberam intensamente”.
Nota do autor: "Falou e disse".

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Rock - Budgie

Budgie, banda de hard rock/heavy metal de Cardiff, capital do País de Gales foi criada em 1968. Sua formação original consistia de John Burke Shelley no baixo e vocal, Anthony James Bourge, guitarra e vocal e Raymond John Phillips na bateria. A atual formação é composta por Simon Lees (guitarra), Burke Shelley (baixo e vocal) e Steve Williams (bateria).
Seu primeiro álbum foi gravado no Rockfield Studios com o produtor do Black Sabbath, Rodger Bain e lançado em 1971 seguido por “Squawk” em 1972. O álbum que se seguiu, “Never Turn Your Back on a Friend” (1973), inseriu a banda na história do rock and roll e possivelmente contém sua melhor canção, "Breadfan", mais tarde regravada pelo Metallica. (Metallica também regravou uma outra canção do Budgie, "Crash Course In Brain Surgery"). Ray Philips deixou a banda antes do quarto álbum “In for the Kill” ser gravado e foi substituído por Pete Boot. Bourge e Shelley se juntaram ao baterista Steve Williams para o álbum “Bandolier”. Bourge deixou a banda em dezembro de 1978 e foi substituído por John Thomas. A música do LP de 1978, "Impeckable", fez parte da trilha sonora do filme "J-Men Forever" de 1979 (aparecendo freqüentemente na série de televisão "Night Flight" da USA Network de 1981 a 1988) e se tornou um clássico. A banda resistiu com sucesso à New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM) até 1982, sendo até mesmo a atração principal dos Festivais de Reading e Leeds. Eles chegaram a ter um grande número de fãs na Polônia, chegando a ser a primeira banda de heavy metal a se apresentar atrás da Cortina de Ferro em 1982. Teve também destaque a sua excursão com o apoio de Ozzy Osbourne em 1984.
A banda se desfez em 1988, seus integrantes foram participar de produções em estúdios e ocasionalmente sendo convidados para outros projetos; John Thomas participou no estúdio do CD “Phenomena” com o ex-integrante do Black Sabbath, Glenn Hughes. John Thomas deixou a banda em 2001 depois de terem sido a atração principal do festival ao ar-livre, "Welsh Legends of Rock".
Desfrutando de grande popularidade no Texas, um pouco graças ao legendário promotor musical, o DJ e empresário do ramo de restaurantes, Joe "The Godfather" ou "Mr. Pizza" Anthony na rádio KMAC/KISS da década de 1970, a banda se reuniu para apresentações em 1995, 1996 e 2000 nos festivais ao ar-livre 'La Semana Alegre' em San Antonio, Texas. Eles excursionaram de 2002 a 2006, principalmente pelo Reino Unido, pelas regiões de Nova York/Nova Jérsei, Dallas e realizaram algumas apresentações na Europa incluindo o Festival do Rock da Suécia e um retorno à Polônia pós-comunista.
O Budgie gravou um novo álbum intitulado “You're All Living In Cuckooland”, que foi lançado no Reino Unido no dia 7 de novembro de 2006.


Discografia

Álbuns de estúdio

  • Budgie (1971)
  • Squawk (1972)
  • Never Turn Your Back on a Friend (1973)
  • In for the Kill (1974)
  • Bandolier (1975)
  • If I Were Britannia I'd Waive the Rules (1976)
  • Impeckable (1978)
  • Power Supply (1980)
  • Nightflight (1981)
  • Deliver Us From Evil (1982)
  • You're All Living In Cuckooland (2006)

Coletâneas e álbuns ao vivo

  • Best of Budgie (1975)
  • Best of Budgie (1981)
  • An Ecstasy Of Fumbling - The Definitive Anthology (1996)
  • The Best Of Budgie (1997)
  • Heavier Than Air - Rarest Eggs (1998)
  • We Came, We Saw… (2000)
  • Life in San Antonio (2002)
  • The Last Stage (2004)
  • Radio Sessions 1974 & 1978 (2005)
  • The BBC Recordings (2006) 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Documentário Mott the Hoople

Mott the Hoople em documentário e lançamento especial
Eduardo Guimarães
Redação TDM

A veterana banda inglesa Mott the Hoople é o tema de um novo documentário musical. O filme, chamado “The Ballad of Mott the Hoople”, será exibido pela primeira vez no British Film Institute, em Londres, nos dias 16, 18 e 19 de outubro.

O documentário conta a história do grupo através de entrevistas com os integrantes, gravações antigas e raras, e ainda trechos dos shows de reunião realizados pela banda no Hammesmith Apollo, no ano passado.

No próximo dia 04 de outubro será lançada no Reino Unido uma caixa especial, limitada em apenas 500 cópias, contendo quatro CDs. O material incluído na caixa traz gravações da banda realizadas entre 1970 e 1974, e um livreto com fotografias raras fornecidas pelos próprios integrantes da banda.


Fonte: Território da Música

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

CFPC - novos associados

Ontem numa animada reunião do CFPC tivemos mais 05 inscrições. Damos as boas vindas aos novos associados Benedito da Silva, Marcelo Gimenes da Silva, Jose Lucchino Judice, Michel Esteves Gonzales e  Helvecio Ribeiro Massote!


Andrea, Val, Michel e Paulo
Benedito e José Lucchino
Alair, Ricardinho, Jefferson e Danilo

Flavio e João Maurício

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Aniversário do Clube do Fusca de Poços de Caldas

Ainda que com um pouco de atraso, eu, como presidente, não poderia deixar de dizer algumas palavras sobre o nosso Clube. Já são 6 anos de existência, muita luta, muitas batalhas, mas também muita alegria e vários amigos. Só isso já compensa o esforço para manter o clube unido e sempre cheio de atividades. O clube completa 6 anos cheio de vontade de fazer sempre mais para manter a chama da amizade e da camaradagem sempre acesa. Foram várias ações sociais que na verdade nos trouxe mais alegria do que orgulho, mas ficamos felizes em poder ajudar, mesmo porque não faz sentido nos reunirmos sem que façamos alguma coisa em prol dos necessitados. Chegamos a 6 anos de existência com a consciência tranqüilo, de ter feito um bom trabalho, tanto no campo social quanto na preservação da memória do Fusca. Agradecemos a todos os associados do clube, que nos ajudaram a completar mais um ano e também aos muitos simpatizantes que sempre nos acompanharam.


Seguem algumas fotos da comemoração do aniversário que foi comemorado em Pirassununga, no dia 12 de Setembro último.
















quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Rock - Cheap Trick

O Cheap Trick surgiu em Illinois em 1973. A idéia de montar a banda veio do um guitarrista Rick Nielsen. Desde pequeno Rick sempre foi o esquisito da turma, suas roupas eram no mínimo exóticas, tinha a mania de inventar coisas, colecionava guitarras, e algumas pareciam vindas de outro planeta. Ele era fã de bandas igualmente esquisitas como o Family. Antes do Cheap Trick, ele teve várias bandas para onde levava sempre consigo, seu amigo, o baterista Bun. E Carlos. Quando a idéia do Cheap Trick surgiu, ele convidou o talentoso baixista Tom Petterson para tocar. Mais tarde viria Robin Zander, que seria o frontman da banda. A banda começou a tocar pelos clubes da cidade, com públicos que variavam muito. Não se importavam, e tocavam para dez pessoas da mesma maneira que tocariam para mil.
Em 74, eles começaram a fazer shows com bandas que estavam em ascensão como KISS  e Journey. Após muita insistência de Rick, o conceituado produtor Jack Douglas deu a oportunidade a banda para gravar seu primeiro álbum.
Em 1977, debutava na América o rock n’roll alegre e inocente do Cheap Trick. Músicas como “Hot Love” e “Oh, Candy” conquistaram os jovens americanos. Robin Zander disputava a coroa de Sex Symbol do rock n‘roll setentista. Para não perder o momento, no mesmo ano o Cheap Trick soltou “In Color”, que foi gravado no estúdio de Tom Werman.
“Heaven Tonight” saiu em 78, e a banda já tinha status. Seus álbuns já eram sucesso em todo o mundo (menos no Brasil, onde a banda foi muito mal divulgada). O Hit “Surrender” ecoava nas rádios e a banda acabou parando no Japão, de onde saiu o registro “Live At Budokan”. O multi-platinado álbum é sucesso até hoje na terra do sol nascente.
Em 79, eles soltam “Dream Police” que trazia a canção “Way of the World”.
O Cheap Trick era endeusado na América, mas a entrada dos anos 80 não trouxe sorte à banda. “All Shook up” foi produzido por George Martin, e apesar de ser um bom álbum, não satisfez as expectativas. O Baixista Jim Petterson se sentindo frustrado, resolve abandonar a banda, Jon Brant fica com a vaga.
Os anos 80 foram tão negros para a banda, que o Cheap Trick se rendeu ao comercialismo e se tornou uma banda pop. Começaram a fazer trilhas sonoras para filmes que não emplacaram e lançar álbuns que não empolgaram. “One on One”, “Next position Please”, “Standing on the Edge” (Com o produtor Jack Douglas outra vez) e “Doctor”, foram os fracassos que se seguiram na década de 80. A cada álbum ficava notória a queda em direção ao buraco negro que o Cheap Trick trilhava.
Em 1988, a banda anuncia o retorno de Tom Petterson, que era anunciado como o salvador da pátria. Com muito estardalhaço, eles gravam o álbum “Lap of Luxury”, que tinha confecção em 3D, com a produção de Ritchie Zito. O resultado é positivo, a balada “The Flame” entra nas paradas e devolve um pouco de dignidade à banda.
“Busted” é editado em 1990 e a banda cai novamente. Voltam a fazer shows em pequenos clubes. Parecia que pior do que estava a situação não poderia ficar, mas ficou... Após um período de três anos sem lançar nada, onde apenas um “Greatest Hits” foi editado, sai “Woke Up With a Monster” (1994). Neste disco o Cheap Trick chega ao fundo do poço. O álbum é execrado e ridicularizado pela mídia que considerava a banda um Dinossauro que se recusava a ser extinto.
A banda se preparava para mais uma investida de estúdio, quando lhe foi oferecida a ajuda de Billy Corgan (Smashing Pumpkins), outro músico de Illinois. Nesta época, a gravadora relançava alguns de seus discos, tentando reativar a memória do público que parecia cada vez mais indiferente à banda.
Apesar de nunca ter tido uma grande repercussão no Brasil, o Cheap Trick tem canções que emplacaram por aqui como “If you want my love (You got it)”, “I want you want to me” e “In The Streets” que faz a abertura do seriado The 70´s Show.
Cheap Trick é conhecido por seu uso - e grande coleção - incomum de guitarras e baixos. Robin Zander tem tocado uma Rickenbacker 1950 Combo 450 Mapleglo desde a década de 1970, bem como uma Hamer de 12 cordas, uma Gibson Firebird, e várias Fender Telecaster. Rick Nielsen é um ávido colecionador que, apesar de racionalizar a sua coleção de guitarras, ainda tem mais de 250 peças em seu poder. Ele tem colaborado com a Hamer, marca de guitarras temáticas, algumas baseadas em álbuns do Cheap Trick como “Rockford,” The Doctor “, e ainda canções como "Gonna Raise Hell ". Hamer também fez a única guitarra de cinco braços e mandocellos elétrica para Nielsen. Tom Petersson geralmente é creditado por ter tido a idéia inicial para um baixo de 12 cordas. Anteriormente, ele havia usado um Gibson Thunderbird  e um Hagstrom de 8 cordas, e pediu a Jol Dantzig da Hamer Guitars para fazer um de 12 cordas. A empresa inicialmente fez um de 10 cordas. Após a utilização bem sucedida, o protótipo  de 12 cordas, Hamer A 'Quad', foi produzido. Petersson usou mais tarde um de 12 feito por um luthier japonês, Chandler, e modelos de assinatura da Waterstone, bem como um conjunto impressionante de baixos de 4, 5 e 8 cordas de outros fabricantes.  

Citando as bandas que tem o Cheap Trick como uma influência, incluem: The Baudelaires, Pearl Jam, Local H, The Datsuns, Enuff Z'nuff, Everclear, Extreme, Fountains of Wayne, Guns N 'Roses, Mötley Crüe, Nirvana, Stone Temple Pilots, Green Day, OK Go , Smashing Pumpkins, The Pink Spiders, Terrorvision, Weezer, e muitos outros.
Discografia:
Cheap Trick (1977)
In Color (1977) 
Heaven Tonight (1978)
Dream Police (1979) 
All Shook Up (1980)
Found All The Parts EP (1980) 
One on One (1982)
Next Position Please (1983) 
Standing on the Edge (1985)
The Doctor (1986) 
Lap of Luxury (1988)
Busted (1990)
The Greatest Hits (1991)
Woke Up With A Monster (1994) 
Cheap Trick (1997) 
Special One (2003) 
Rockford (2006) 
The Latest (2009)