É com grande orgulho e satisfação que divulgo aqui o lançamento no dia 18 de fevereiro de 2009 o selo comemorativo do Cinqüentenário do Fusca, ocorrido no dia 3 de janeiro passado.
Há tempos o Sr. Alexander Gromow, um dos maiores, senão o maior entusiasta do Fusca no Brasil, vinha divulgando entre os aficionados a data do dia 3 de janeiro de 2009, cinqüentenário do início da produção do Fusca brasileiro em grupos e clubes dedicados ao Fusca. E vários eventos foram carinhosamente elaborados pelos diversos clubes do Brasil. Gromow fez um trabalho junto com a Volkswagen do Brasil desde junho de 2008 colaborando para que a data não fosse esquecida.
Como resultado da divulgação junto aos Fuscamaníacos se materializou a idéia de um selo de correio para não deixar a data passar em brancas nuvens. Munido de dados de como fazer um selo comemorativo – detalhado pelo Departamento de Filatelia e Produtos dos Correios — colaboração vinda da pesquisa de um colega de Gromow que trabalha nos Correios — foi feito um trabalho junto à Volkswagen do Brasil que aprovou o projeto interno.
Como não se tinha uma certeza da resposta da Volkswagen do Brasil, Gromow preparou um “Plano B” que envolveu a Confraria do Fusca de São Paulo, o Fusca ABC e o Clube do Fusca de Poços de Caldas — que foram convocados para que juntos iniciassem uma ação para arrecadar os fundos para o lançamento de um selo postal, caso a Volkswagen do Brasil viesse a não dar continuidade ao projeto. Afirma Gromow “Foi muito importante mesmo que o selo saiu pela Volkswagen do Brasil, e não pelo Plano B descrito acima, pois este é um evento que compete à fábrica sem dúvida alguma, a festa (muito bem organizada pela Ana Cristina Nogueira Mota, também de Promoção, Merchandising e Eventos da VW) foi uma linda moldura que complementou muito bem o lançamento do selo em si...”
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Lançamento do selo comemorativo do Cinquentenário do Fusca
Parabéns ao Sr. Alexander Gromow, à VW e a todos os Fuscamaníacos do todo o mundo!
Na foto o nosso amigo Edi do Fusca Clube ABC, Leonardo Juan Soloaga, diretor de pós vendas da VW e o grande Alexander Gromow.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
2ª Etapa Mundial de Rali
Loeb Hirvonen Latvalla
A segunda estapa do WRC foi marcada pelo duelo entre Mikko Hirvonen, que chegou à Noruega como favorito, e o francês Sebastien Loeb, sob temperaturas que chegaram a 30°C negativos. Pensava-se que os irmãos Solberg (Peter e Henning) fossem concorrentes à altura, mas o francês da Citroen teve uma performance classificada desde magistral a insana, tal sua motivação . Loeb venceu a etapa, deixando Hirvonen em segundo e Latvalla em terceiro.
Após duas eatapas, Loeb é o líder do WRC, com 20 pontos de 20 possíveis. Na segunda colocação está Mikko Hirvonen, com 14. Na sequência Dani Sordo com 12 pontos, Henning Solberg (irmão de Peter) com 10, Jari-Matti Latvala com 6, Chris Atkinson e Mathew Wilson com 4, Ogier, Peter Solberg, com 3, Urmo Aava (Estônia) e Khalid Al-Qassimi com 1.
Por equipes, a Citroen é líder com 32 pontos, seguida pela BP-Ford (22), a Stobart-Ford (16) e a Citroen Junior (8). A próxima corrida do Worl Rallye Championship acontecerá entre os dias 13 e 15 de Março, em Limassol, com a disputa do Rali do Chipre.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Concurso de fotos
Olá, pessoal!
No final do ano passado, o Fusca Club ABC lançou o 1º Concurso de Fotografias onde o tema seria o Fusca. Pois bem, entre as mais de 400 fotos inscritas, o nosso amigo e um dos diretores do Clube do Fusca de Poços de Caldas, Juliano Dalla Rosa ficou na 6ª colocação. Parabéns a todos os que participaram do concurso, ao Juliano pela premiação (e por ter representado o Clube) e parabéns ao Fusca Club ABC pela iniciativa. Seguem algumas fotos ganhadoras dos prêmios oferecidos:
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Grammy
Robert Plant e Alison Krauss dominam Grammy com tributo folk (Por Dean Goodman)
LOS ANGELES (Reuters) - O ex-vocalista do Led Zeppelin Robert Plant recebeu cinco prêmios Grammy no domingo, incluindo o de álbum do ano por sua colaboração aclamada com Alison Krauss, conhecida como "a rainha do bluegrass".
O músico de 60 anos, que é conhecido nos anais do rock como o vocalista de uma das maiores bandas dos anos 1970, foi um entre vários artistas britânicos a ser destacado na entrega do Grammy, o prêmio mais importante da indústria fonográfica mundial.
Outros britânicos premiados incluem a banda de rock Coldplay, que recebeu três troféus, incluindo o de canção do ano; a novata de 20 anos Adele, que levou dois Grammy, incluindo o de artista revelação; e a novata galesa Duffy, que ganhou o Grammy de álbum pop vocal.
Plant e Krauss, 37 anos, foram os premiados nas cinco categorias em que tinham sido indicados. Eles também receberam o Grammy de disco do ano por "Please Read The Letter", uma nova versão de uma canção que Plant compôs com seu ex-colega de banda Jimmy Page, e prêmios nas categorias pop, folk/americano e country.
"EMOCIONADO"
"Estou perplexo", disse Plant ao receber o Grammy de álbum do ano, o prêmio final do evento.
Nos bastidores, ele disse a jornalistas que estava especialmente emocionado por receber o prêmio de álbum folk/americano.
"Estou tão feliz por estar ligado a isso, porque faz parte das raízes do Led Zeppelin", disse ele.
"Raising Sand", em que Plant e Krauss retrabalharam velhas baladas folk e canções de R&B, foi sucesso instantâneo de público e de crítica. Plant rejeitou uma muito comentada possível reunião do Led Zeppelin, optando em lugar disso por percorrer a Europa e América em turnê com Alison Krauss.
O Led Zeppelin nunca recebeu um Grammy durante seus anos ativos, entre 1968 e 1980, quando a banda se desfez após a morte do baterista John Bonham. As únicas vitórias de Plant até agora tinham sido por uma colaboração feita com Jimmy Page nos anos 1990 e por uma canção de "Raising Sand" com Alison Krauss, no ano passado.
Com 26 vitórias no Grammy, Krauss agora está empatada com o maestro francês Pierre Boulez como a terceira artista mais homenageada nos 51 anos de história do Grammy. Ela só é superada pelo falecido regente de música erudita sir Georg Solti (31 Grammy) e o prolífico produtor e compositor Quincy Jones (27).
A banda Coldplay, que recebera sete indicações, acabou levando para casa três Grammy. Ela ganhou o Grammy de canção do ano por "Viva la Vida", o sucesso que inspirou uma ação por plágio movida pelo guitarrista Joe Satriani, que alega que a canção copiou uma criação dele. O Coldplay também ficou com o Grammy de melhor álbum de rock por "Viva La Vida Or Death And All His Friends".
LOS ANGELES (Reuters) - O ex-vocalista do Led Zeppelin Robert Plant recebeu cinco prêmios Grammy no domingo, incluindo o de álbum do ano por sua colaboração aclamada com Alison Krauss, conhecida como "a rainha do bluegrass".
O músico de 60 anos, que é conhecido nos anais do rock como o vocalista de uma das maiores bandas dos anos 1970, foi um entre vários artistas britânicos a ser destacado na entrega do Grammy, o prêmio mais importante da indústria fonográfica mundial.
Outros britânicos premiados incluem a banda de rock Coldplay, que recebeu três troféus, incluindo o de canção do ano; a novata de 20 anos Adele, que levou dois Grammy, incluindo o de artista revelação; e a novata galesa Duffy, que ganhou o Grammy de álbum pop vocal.
Plant e Krauss, 37 anos, foram os premiados nas cinco categorias em que tinham sido indicados. Eles também receberam o Grammy de disco do ano por "Please Read The Letter", uma nova versão de uma canção que Plant compôs com seu ex-colega de banda Jimmy Page, e prêmios nas categorias pop, folk/americano e country.
"EMOCIONADO"
"Estou perplexo", disse Plant ao receber o Grammy de álbum do ano, o prêmio final do evento.
Nos bastidores, ele disse a jornalistas que estava especialmente emocionado por receber o prêmio de álbum folk/americano.
"Estou tão feliz por estar ligado a isso, porque faz parte das raízes do Led Zeppelin", disse ele.
"Raising Sand", em que Plant e Krauss retrabalharam velhas baladas folk e canções de R&B, foi sucesso instantâneo de público e de crítica. Plant rejeitou uma muito comentada possível reunião do Led Zeppelin, optando em lugar disso por percorrer a Europa e América em turnê com Alison Krauss.
O Led Zeppelin nunca recebeu um Grammy durante seus anos ativos, entre 1968 e 1980, quando a banda se desfez após a morte do baterista John Bonham. As únicas vitórias de Plant até agora tinham sido por uma colaboração feita com Jimmy Page nos anos 1990 e por uma canção de "Raising Sand" com Alison Krauss, no ano passado.
Com 26 vitórias no Grammy, Krauss agora está empatada com o maestro francês Pierre Boulez como a terceira artista mais homenageada nos 51 anos de história do Grammy. Ela só é superada pelo falecido regente de música erudita sir Georg Solti (31 Grammy) e o prolífico produtor e compositor Quincy Jones (27).
A banda Coldplay, que recebera sete indicações, acabou levando para casa três Grammy. Ela ganhou o Grammy de canção do ano por "Viva la Vida", o sucesso que inspirou uma ação por plágio movida pelo guitarrista Joe Satriani, que alega que a canção copiou uma criação dele. O Coldplay também ficou com o Grammy de melhor álbum de rock por "Viva La Vida Or Death And All His Friends".
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Rock News
A última edição da revista alemã Bass Quarterly traz uma entrevista com o frontman do RUSH Geddy Lee. Em uma conversa bem-humorada o músico comentou a vitória de Barack Obama nas eleições americanas, a longevidade da banda, a fidelidade dos fãs, o humor como elemento essencial nas apresentações do RUSH, além de algumas curiosidades com relação à utilização de máquinas de lavar e fornos elétricos nos shows do power-trio.
Bass Quarterly: Qual foi a sua reação na noite anterior à eleição de Obama?
Geddy Lee: "Eu estava animado e aliviado. A eleição de Obama é uma conquista monumental para os Estados Unidos, sinaliza a chegada a tempos modernos no nível de administração e também na capacidade de reconhecer a riqueza cultural existente em nosso país, vizinho dos Estados Unidos. Obama é a grande transformação do nosso tempo".
BQ: De todos os lugares glamorosos do mundo em que o RUSH tocou durante a última turnê, vocês gravaram seu novo DVD “Snakes & Arrows Live” na Holanda.
GL: "A banda é popular em diversos países, incluindo a Holanda. Visto que tocamos duas noites na Arena AHoy (localizada na cidade de Rotterdam), por razões práticas, optamos por gravar o DVD lá".
BQ: Como você explica o sucesso crescente do RUSH depois de 35 anos de carreira, considerando que vocês são um assunto secundário no mainstream?
GL: "Eu apenas posso supor algo nessa (resposta). Existe certamente um espírito em nossa música, que mantém o nosso público marcado ao longo dos anos. Estou bastante certo de que nós representamos o ‘vício’ musical perfeito para uma parte do nosso público (risos)".
BQ: Fiquei surpreso que, apesar da música poderosa, há bastante humor nos shows de vocês. O humor é uma parte importante da sua arte?
GL: "A banda existe há muito tempo e você não pode passar tanto tempo com as mesmas pessoas se não houver humor envolvido. Você não pode durar em uma banda se não existirem denominadores comuns que ultrapassem a música. Temos realmente uma série de interesses em comum, mas nosso senso de humor e sátira são peças-chave para a existência contínua da amizade, na qual o nosso trabalho está baseado. Em algum momento foi inevitável integrar o humor ao nosso trabalho. Além disso, não espero que o público nos ouça de forma concentrada por três horas de show ser lhes dar um sorriso de vez em quando – mesmo que seja apenas para mostrar a eles que não estão assistindo um Rush sério demais".
BQ: É importante apoiar o entretenimento no humor, em vez de apresentar um show grandioso?
GL: "De vez em quando nossa música é muito difícil e complexa, e em minha opinião só por nos ouvir cada membro da platéia merece um biscoito depois do show (risos)".
BQ: Por que você resolveu colocar objetos obscuros como máquinas de lavar roupa como substitutos aos amplificadores no palco?
GL: "Quando eu vim para os ensaios de uma de nossas turnês mais recentes, nosso guitarrista Alex (Lifeson) tinha acabado de construir o seu amplificador monolítico no lado dele do palco. Aquilo parecia um gigantesco clichê do Rock'n'Roll. O amplificador do meu contrabaixo, em contrapartida, tinha a dimensão épica de uma mala, que parecia ridícula se comparada com a da estrutura estilo 'Deus do Rock' que ficava do outro lado do palco. Por isso, meu roadie e eu pesquisamos a possibilidade de preencher a minha parte do palco e mostrar o quanto era ridícula a 'torre' adotada por Alex. Esse foi o começo de tudo. E não foi inconveniente, pois serviu para os shows, ao mesmo tempo em que lavou a roupa de toda a equipe (risos)".
BQ: Desta vez você usou fornos no palco, substituindo os amplificadores. Você realmente assou frangos durante os shows?
GL: "Este é um segredo que não posso revelar, devido às leis sanitárias de cada país, que fazem com que seja complicado assar frangos. Infelizmente, não fomos capazes de dividir nosso frango com o público".
Traduzido de: Rushisaband.com
Bass Quarterly: Qual foi a sua reação na noite anterior à eleição de Obama?
Geddy Lee: "Eu estava animado e aliviado. A eleição de Obama é uma conquista monumental para os Estados Unidos, sinaliza a chegada a tempos modernos no nível de administração e também na capacidade de reconhecer a riqueza cultural existente em nosso país, vizinho dos Estados Unidos. Obama é a grande transformação do nosso tempo".
BQ: De todos os lugares glamorosos do mundo em que o RUSH tocou durante a última turnê, vocês gravaram seu novo DVD “Snakes & Arrows Live” na Holanda.
GL: "A banda é popular em diversos países, incluindo a Holanda. Visto que tocamos duas noites na Arena AHoy (localizada na cidade de Rotterdam), por razões práticas, optamos por gravar o DVD lá".
BQ: Como você explica o sucesso crescente do RUSH depois de 35 anos de carreira, considerando que vocês são um assunto secundário no mainstream?
GL: "Eu apenas posso supor algo nessa (resposta). Existe certamente um espírito em nossa música, que mantém o nosso público marcado ao longo dos anos. Estou bastante certo de que nós representamos o ‘vício’ musical perfeito para uma parte do nosso público (risos)".
BQ: Fiquei surpreso que, apesar da música poderosa, há bastante humor nos shows de vocês. O humor é uma parte importante da sua arte?
GL: "A banda existe há muito tempo e você não pode passar tanto tempo com as mesmas pessoas se não houver humor envolvido. Você não pode durar em uma banda se não existirem denominadores comuns que ultrapassem a música. Temos realmente uma série de interesses em comum, mas nosso senso de humor e sátira são peças-chave para a existência contínua da amizade, na qual o nosso trabalho está baseado. Em algum momento foi inevitável integrar o humor ao nosso trabalho. Além disso, não espero que o público nos ouça de forma concentrada por três horas de show ser lhes dar um sorriso de vez em quando – mesmo que seja apenas para mostrar a eles que não estão assistindo um Rush sério demais".
BQ: É importante apoiar o entretenimento no humor, em vez de apresentar um show grandioso?
GL: "De vez em quando nossa música é muito difícil e complexa, e em minha opinião só por nos ouvir cada membro da platéia merece um biscoito depois do show (risos)".
BQ: Por que você resolveu colocar objetos obscuros como máquinas de lavar roupa como substitutos aos amplificadores no palco?
GL: "Quando eu vim para os ensaios de uma de nossas turnês mais recentes, nosso guitarrista Alex (Lifeson) tinha acabado de construir o seu amplificador monolítico no lado dele do palco. Aquilo parecia um gigantesco clichê do Rock'n'Roll. O amplificador do meu contrabaixo, em contrapartida, tinha a dimensão épica de uma mala, que parecia ridícula se comparada com a da estrutura estilo 'Deus do Rock' que ficava do outro lado do palco. Por isso, meu roadie e eu pesquisamos a possibilidade de preencher a minha parte do palco e mostrar o quanto era ridícula a 'torre' adotada por Alex. Esse foi o começo de tudo. E não foi inconveniente, pois serviu para os shows, ao mesmo tempo em que lavou a roupa de toda a equipe (risos)".
BQ: Desta vez você usou fornos no palco, substituindo os amplificadores. Você realmente assou frangos durante os shows?
GL: "Este é um segredo que não posso revelar, devido às leis sanitárias de cada país, que fazem com que seja complicado assar frangos. Infelizmente, não fomos capazes de dividir nosso frango com o público".
Traduzido de: Rushisaband.com
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Rock progressivo - Focus
A Holanda é um país onde os músicos se identificaram muito cedo com o rock. Desde os anos sessenta, surgiram bons grupos naquela parte da Europa continental (Golden Earring, por exemplo). Entretanto, o que mais se destacou, e por sinal no cenário progressivo, foi o FOCUS.
Iniciado no final dos anos sessenta, o conjunto contava, nos primeiros dias, com Thijs Van Leer (flauta e teclados), Martin Dresden (baixo) e Hans Cleuver (bateria). Um dos modelos sonhados por aqueles principiantes era o Traffic, de Steve Winwood. Mas a sorte conduziu as coisas para outro lado, e eles terminaram por integrar o elenco da versão holandesa da peça "HAIR".
Foi pouco depois que vieram a produzir o primeiro LP, contando com a adesão do guitarrista Jan Akkerman. Como o disco não obteve o sucesso esperado, Akkerman resolveu procurar seu amigo Pierre Van der Linden, com quem havia tocado nos grupos "THE HUNTER" e "BRAINBOX", conhecidos apenas localmente. Aos dois, juntou-se outro antigo colega, o baixista Cyril Havermans.
Quando Van Leer percebeu que o trio estava montando algo para valer, pediu para juntar-se a eles. Com isso, a banda acabou adotando o nome de FOCUS, novamente. Foi esse quarteto que registrou o LP MOVING WAVES, em 1970. Ali, grandes mudanças podem ser observadas; a principal delas foi o fato de Thijs Van Leer aparecer cantando em estilo tradicional holandês, chamado "YODEL" (ouça a música "HOCUS POCUS" neste LP e "HAMBURGER CONCERTO").
No final de 1970, ainda na Holanda, conheceram o produtor Mike Vernon, que futuramente os levaria para apresentações na Inglaterra. Foi graças a Vernon, pelo menos em parte, que o FOCUS se tornou conhecido pelo mundo a fora. Em 1972, gravaram o álbum duplo "FOCUS 3", contendo a canção "SYLVIA", que se tornou uma das pedras milenares da banda. Nesse álbum, Havermans foi substituído por Bert Ruiter. Em 05 de maio de 1973, o FOCUS se apresentou majestosamente no Rainbow Theatre de Londres, e aproveitou para gravar o material que viria no disco "LIVE AT RAINBOW".
Pouco tempo mais tarde, Pierre deixou o FOCUS por causa de intrigas com Bert (falava-se que Pierre não gostou do rumo menos erudito que Ruiter estava tentando imprimir à banda, tornando-a mais adequada para o mercado norte-americano, onde iniciavam a angariar um sucesso estrondoso). Seu substituto foi Collin Allen, músico inglês que já havia tocado com músicos famosos (entre eles, John Mayall).
Com Collin,o FOCUS gravou o memorável "HAMBURGER CONCERTO", uma retomada das suítes eruditas, e depois, em 1975, "MOTHER FOCUS", onde o baterista abandonou a banda no meio das gravações. Em seu lugar entrou David Kemper, músico norte-americano (houve quem dissesse que Pierre Van Der Linden retornou por um curto período)
Logo depois de "MOTHER FOCUS", Akkerman deixou o grupo, que entrou em recesso até aproximadamente 1977. Durante esse período, o produtor Mike Vernon elaborou uma coletânea com faixas inéditas, lançada com o nome de "SHIP OF MEMORIES".
Em 1977, o FOCUS retornou, com P.J.Proby, um veterano, nos vocais. Os demais músicos: Thijs Van Leer, Bert Ruiter, Eef Albers (guitarra), Phillip Catherine (guitarrista muito popular no circuito de jazz) e Steve Smith (bateria).
Os anos 80
Mais uma vez o FOCUS saiu de cena, desta vez por longos anos, para voltar em 1985, baseado na dupla Jan Akkerman e Thijs Van Leer, com os seguintes músicos convidados: Tato Gomez (baixo), Ruud Jacobs (baixo), Ustad Zamir Ahmad Khan (tabla) e Sergio Castillo (programador de bateria). Quanto ao som, não mudou muito desde os velhos tempos, com suas longas suítes instrumentais, apoiadas sobre aqueles tapetes de teclados polifônicos, pilotados por Thijs Van Leer. Os solos estão divididos entre a guitarra de Akkerman e a sensível flauta de Van Leer. Mas este LP conta com uma sensível diferença: baterias eletrônicas! Um video-clipe da música "Russian-Roulette" foi produzido pela TV Holandesa.
Os anos 90
Em 1990 os fãs Holandeses puderam apreciar o FOCUS em programas de televisão, com a sua formação clássica: Bert Ruiter, Pierre van der Linden, Jan e Thijs. Os programas foram "Veronika" e "Goud van Oud" (algo como "sucessos de ouro do passado"). Eles tocaram clássicos da banda (Tommy, Focus 2, Focus 3, Sylvia, House of the king...), nenhuma composição nova. Vale a pena mencionar que Thijs e Jan também dividiram o palco do "North Sea Jazz Festival" em 1993, um festival tradicional e com atrações internacionais, realizado no norte da Holanda. Esta foi a última apresentação dos dois juntos.
Iniciado no final dos anos sessenta, o conjunto contava, nos primeiros dias, com Thijs Van Leer (flauta e teclados), Martin Dresden (baixo) e Hans Cleuver (bateria). Um dos modelos sonhados por aqueles principiantes era o Traffic, de Steve Winwood. Mas a sorte conduziu as coisas para outro lado, e eles terminaram por integrar o elenco da versão holandesa da peça "HAIR".
Foi pouco depois que vieram a produzir o primeiro LP, contando com a adesão do guitarrista Jan Akkerman. Como o disco não obteve o sucesso esperado, Akkerman resolveu procurar seu amigo Pierre Van der Linden, com quem havia tocado nos grupos "THE HUNTER" e "BRAINBOX", conhecidos apenas localmente. Aos dois, juntou-se outro antigo colega, o baixista Cyril Havermans.
Quando Van Leer percebeu que o trio estava montando algo para valer, pediu para juntar-se a eles. Com isso, a banda acabou adotando o nome de FOCUS, novamente. Foi esse quarteto que registrou o LP MOVING WAVES, em 1970. Ali, grandes mudanças podem ser observadas; a principal delas foi o fato de Thijs Van Leer aparecer cantando em estilo tradicional holandês, chamado "YODEL" (ouça a música "HOCUS POCUS" neste LP e "HAMBURGER CONCERTO").
No final de 1970, ainda na Holanda, conheceram o produtor Mike Vernon, que futuramente os levaria para apresentações na Inglaterra. Foi graças a Vernon, pelo menos em parte, que o FOCUS se tornou conhecido pelo mundo a fora. Em 1972, gravaram o álbum duplo "FOCUS 3", contendo a canção "SYLVIA", que se tornou uma das pedras milenares da banda. Nesse álbum, Havermans foi substituído por Bert Ruiter. Em 05 de maio de 1973, o FOCUS se apresentou majestosamente no Rainbow Theatre de Londres, e aproveitou para gravar o material que viria no disco "LIVE AT RAINBOW".
Pouco tempo mais tarde, Pierre deixou o FOCUS por causa de intrigas com Bert (falava-se que Pierre não gostou do rumo menos erudito que Ruiter estava tentando imprimir à banda, tornando-a mais adequada para o mercado norte-americano, onde iniciavam a angariar um sucesso estrondoso). Seu substituto foi Collin Allen, músico inglês que já havia tocado com músicos famosos (entre eles, John Mayall).
Com Collin,o FOCUS gravou o memorável "HAMBURGER CONCERTO", uma retomada das suítes eruditas, e depois, em 1975, "MOTHER FOCUS", onde o baterista abandonou a banda no meio das gravações. Em seu lugar entrou David Kemper, músico norte-americano (houve quem dissesse que Pierre Van Der Linden retornou por um curto período)
Logo depois de "MOTHER FOCUS", Akkerman deixou o grupo, que entrou em recesso até aproximadamente 1977. Durante esse período, o produtor Mike Vernon elaborou uma coletânea com faixas inéditas, lançada com o nome de "SHIP OF MEMORIES".
Em 1977, o FOCUS retornou, com P.J.Proby, um veterano, nos vocais. Os demais músicos: Thijs Van Leer, Bert Ruiter, Eef Albers (guitarra), Phillip Catherine (guitarrista muito popular no circuito de jazz) e Steve Smith (bateria).
Os anos 80
Mais uma vez o FOCUS saiu de cena, desta vez por longos anos, para voltar em 1985, baseado na dupla Jan Akkerman e Thijs Van Leer, com os seguintes músicos convidados: Tato Gomez (baixo), Ruud Jacobs (baixo), Ustad Zamir Ahmad Khan (tabla) e Sergio Castillo (programador de bateria). Quanto ao som, não mudou muito desde os velhos tempos, com suas longas suítes instrumentais, apoiadas sobre aqueles tapetes de teclados polifônicos, pilotados por Thijs Van Leer. Os solos estão divididos entre a guitarra de Akkerman e a sensível flauta de Van Leer. Mas este LP conta com uma sensível diferença: baterias eletrônicas! Um video-clipe da música "Russian-Roulette" foi produzido pela TV Holandesa.
Os anos 90
Em 1990 os fãs Holandeses puderam apreciar o FOCUS em programas de televisão, com a sua formação clássica: Bert Ruiter, Pierre van der Linden, Jan e Thijs. Os programas foram "Veronika" e "Goud van Oud" (algo como "sucessos de ouro do passado"). Eles tocaram clássicos da banda (Tommy, Focus 2, Focus 3, Sylvia, House of the king...), nenhuma composição nova. Vale a pena mencionar que Thijs e Jan também dividiram o palco do "North Sea Jazz Festival" em 1993, um festival tradicional e com atrações internacionais, realizado no norte da Holanda. Esta foi a última apresentação dos dois juntos.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Triunvirat
O Triumvirat foi uma banda alemã de rock progressivo formada em 1969. O seu nome deriva do fato de serem apenas três músicos. Seus fundadores foram Jürgen Fritz, Hans Bathelt e Werner Frangenberg. Liderada por Jürgen Fritz, fizeram sucesso nos anos 70, com uma sonoridade que alguns consideram semelhante à do Emerson, Lake & Palmer. Durante o início, a banda executava músicas de sucesso em lugares famosos de sua cidade natal, Colônia. The Nice e Emerson, Lake & Palmer foram bandas que influenciaram a direção musical do Triumvirat, tanto que a banda incorporou algumas músicas dessas bandas em seu repertório. No auge da fama, durante a era do rock progressivo na década de 70, o Triumvirat era constantemente chamado de Emerson, Lake & Palmer alemão, ou clone ELP, devido ao virtuosismo clássico de Fritz nos teclados e sintetizadores.
No início da década de 1970, a banda enviou uma fita demo para a EMI Records em Colônia e ganhou seu primeiro contrato de gravação. Foram produzidos outros álbuns durante a mesma década, incluindo Mediterranean Tales: Across The Waters e Illusions on a Double Dimple. Em 1975, a banda atingiu o ápice de seu sucesso comercial com o lançamento de Spartacus, que é considerado por muitos um álbum clássico do rock progressivo. O álbum Old Loves Die Hard foi um dos mais populares no Brasil.
A banda sofreu várias mudanças pessoais (incluindo a perda do vocalista Helmut Köllen, que morreu de asfixia por monóxido de carbono enquanto ouvia algumas de suas músicas de estúdio no carro enquanto o motor estava ligado, em sua garagem). A banda terminou em 1980 com o lançamento de seu álbum final, Russian Roulette. Em 2002, o Triunvirat retorna à cena musical internacional para “cuidar de negócios inacabados”, conforme site oficial da banda, e lança o álbum “The Website Story”, gravado por Jürgen Fritz, com Grant Stevens, John Miles, Curt Cress e TM Stevens, entre outros. A banda ainda conta com muitos admiradores por todo o mundo.
A discografia é curta, mas essencial em qualquer discoteca básica de rock progressivo:
1972 – Mediterranean Tales – Across The Water
1974 – Illusions On Double Dimple
1975 - Spartacus
1976 - Old Loves Die Hard
1977 - Pompeii
1979 - A La Carte
1980 - Russian Roulette
2002 - The Website Story
No início da década de 1970, a banda enviou uma fita demo para a EMI Records em Colônia e ganhou seu primeiro contrato de gravação. Foram produzidos outros álbuns durante a mesma década, incluindo Mediterranean Tales: Across The Waters e Illusions on a Double Dimple. Em 1975, a banda atingiu o ápice de seu sucesso comercial com o lançamento de Spartacus, que é considerado por muitos um álbum clássico do rock progressivo. O álbum Old Loves Die Hard foi um dos mais populares no Brasil.
A banda sofreu várias mudanças pessoais (incluindo a perda do vocalista Helmut Köllen, que morreu de asfixia por monóxido de carbono enquanto ouvia algumas de suas músicas de estúdio no carro enquanto o motor estava ligado, em sua garagem). A banda terminou em 1980 com o lançamento de seu álbum final, Russian Roulette. Em 2002, o Triunvirat retorna à cena musical internacional para “cuidar de negócios inacabados”, conforme site oficial da banda, e lança o álbum “The Website Story”, gravado por Jürgen Fritz, com Grant Stevens, John Miles, Curt Cress e TM Stevens, entre outros. A banda ainda conta com muitos admiradores por todo o mundo.
A discografia é curta, mas essencial em qualquer discoteca básica de rock progressivo:
1972 – Mediterranean Tales – Across The Water
1974 – Illusions On Double Dimple
1975 - Spartacus
1976 - Old Loves Die Hard
1977 - Pompeii
1979 - A La Carte
1980 - Russian Roulette
2002 - The Website Story
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