segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Encontro CF 28/10/2012

Encontro do CFPC em meio a muito calor (humano e do próprio tempo)!

 Nosso novo associado, Luiz Paulo, de Itajubá.







sábado, 27 de outubro de 2012

Fuscapoços no 27º Salão do Automóvel

A convite da VW do Brasil, estivemos na 27ª edição do Salão Internacional do Automóvel, onde pudemos apreciar, além de vários lançamentos, a volta do glorioso Fusca!

















quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Rock - Robert Plant no Brasil

Eu, como maníaco pela boa música, gostaria muito de ter visto esse show, mas como não foi possível, vi essa resenha no Whiplash... E foi como se estivesse lá!

A casa não estava totalmente cheia. Normal para um show extra marcado em cima da hora numa terça-feira de muita chuva. Isso sem contar os que desistiram ao verem a imensa fila que se formou nas bilheterias, graças a uma queda de sistema minutos antes do show (viva o Brasil!). Mesmo assim, um bom público compareceu para ouvir... Led Zeppelin. Bom, pelo menos é isso que se pode deduzir pelas camisetas que os fãs usavam e pelo que estava escrito em grande destaque no o ingresso: “a voz do Led Zeppelin – Robert Plant”.
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Quando o artista atinge o status de mito, sabe que pode usar e abusar de suas ideias, sem o medo de serem mal aceitas pelo público. Um bom exemplo é o Rush, que não se importa em se satirizar em vídeos hilários exibidos durante as apresentações e em reinventar trechos de músicas clássicas (para muitos, intocáveis), como a introdução New Wave de La Villa Strangiato do show de 2011.
Ovacionado pela plateia, Robert Plant logo mostrou aos fãs que o peso de sua antiga banda não estaria necessariamente presente na apresentação. O show foi baseado em suas raízes, o blues norte-americano. Mas nem essas canções resistiram à necessidade de reinvenção de Plant, aparentemente cansado do rock pesado e apostando em uma veia mais... zen. Já na abertura, por exemplo, o que se ouviu foi uma versão atmosférica, quase espacial, do clássico do blues Tin Pann Valley. Isso dizia muito do que estava por vir.
A primeira canção da ex-banda foi Friends, do álbum III, o mais acústico do Led Zeppelin. Aqui, a única mudança em relação ao original foi... o próprio Robert Plant. Ele cantou a música toda uma oitava abaixo, mostrando que “a voz do Led Zeppelin”, depois de 40 anos, já não é mais a mesma.
Nessa hora, era impossível não notar outros sinais do tempo. No fundo do palco, por exemplo, um banner enorme trazia uma imagem estilizada do vocalista no início da carreira, recheada de detalhes coloridos, como corações e outros adornos, numa óbvia referência à psicodelia dos anos 60. O contraste com o que se via no palco era enorme. A imagem mítica do banner dava lugar a um Robert Plant coberto de rugas, de cavanhaque grisalho e já com alguns quilos a mais. Ao abrir a boca, não se escutava mais aquela voz estridente ouvida nos primeiros discos do Led, mas sim a de um vocalista que está reinventando seu estilo para se adaptar às limitações de seu corpo.
E assim o show foi seguindo. Foram tocados vários covers, outras versões alternativas de clássicos do Led Zeppelin (Black Dog, acompanhada por uma espécie de violino africano, ficou praticamente irreconhecível, porém bastante interessante) e tudo caminhava para ser um show típico de “bater cartão”, aquele que serve apenas para contar para nossos filhos que estivemos diante de um ídolo. Até que ele resolveu tocar Ramble On.
Daí para frente, tudo mudou.
O mito resolveu falar mais alto. Parecia já satisfeito com seu “aquecimento” acústico/espacial. Era como que quisesse dizer: “ok, vocês viram que sou capaz de fazer releituras das canções clássicas conforme minha vontade? Certo. Agora vou mostrar a vocês como a gente fazia há 40 anos”.
As primeiras frases de Ramble On, do II, ainda na parte acústica da canção, já mostravam que Robert Plant ainda podia ser “a voz do Led Zeppelin”. Era aquela bela voz que encantou nos anos 60/70. Depois, apesar de algumas limitações, ele cantou com extrema competência a parte pesada da música.
Seguindo Ramble On, veio Four Sticks (do IV) e uma enorme surpresa para todos que estavam se habituando ao show alternativo-zen: Whole Lotta Love (do II). De repente, de uma hora para a outra, o show era tomado por aquele peso antigo acompanhado da mítica voz de Robert Plant, já debilitada, é claro, mas perfeitamente reconhecível e competente.
Fim da primeira parte do concerto, um minutinho de intervalo e eis que “a voz do Led Zeppelin” resolve aprontar.
Provavelmente era uma música mais do que esperada, mas por algum motivo eu não pensei que ele fosse tocá-la. No palco, a banda estava reduzida. Apenas teclado, violão e bandolim. Os primeiros acordes estavam um pouco diferente da versão original, mas as notas do bandolim deixaram claro. Diante de uma audiência em êxtase, Robert Plant estava iniciando Going to California.
A música, a única acústica do Led Zeppelin IV no show, foi tocada exatamente como a original. Cada acorde de violão, cada nota do bandolim e, principalmente, cada palavra cantada por Plant remetiam ao que se ouvia no disco de 1971. Bastava fechar os olhos e ignorar as rugas do vocalista para se entrar em uma espécie de máquina do tempo. Por 4 ou 5 minutos, todos cantaram uma das músicas mais bonitas da banda. Inesquecível.
E, claro, para fechar um clássico com “c” maiúsculo. Rock and Roll, também do IV, foi executada com todo seu peso e com o acompanhamento da plateia ensandecida: “lonely, lonely, lonely, lonely time”.
Ao final, Plant prometeu voltar ao Brasil, mas é difícil saber se sua voz ainda acompanhará seus desejos. Para o público, isso nem é necessário. Já podem contar para seus filhos e netos que viram e ouviram uma das maiores vozes da história do rock and roll, este gênero que fica cada vez mais velho, mas longe de morrer.
Autor: Flávio Dagli

Fonte: Robert Plant (Espaço das Américas, São Paulo, 23/10/12) - Resenhas de Shows http://whiplash.net/materias/shows/166136-ledzeppelin.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2FiSMr+%28WHIPLASH.NET+-+Rock+e+Heavy+Metal%29#ixzz2ALeo5xSB

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Polêmicas sobre o Fusca - Seleção brasileira de 1970


Pérola da enciclopédia de escândalos políticos brasileiros, o último dos Fuscas dados à seleção tricampeã ainda vive no Fusca 1967 do lateral direito Zé Maria.


O primeiro escândalo a gente nunca esquece: entusiasmado com a vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo no México, em 1970, o então prefeito de São Paulo, Paulo  Maluf, distribuiu 25 Fuscas verdes aos jogadores. Mas de 40 anos depois, quase nada restou dos presentes. Quase: algumas peças sobrevivem em outro Fusca, um modelo 1967 azul-piscina, do ex-lateral direito Zé Maria, reserva de Carlos Alberto Torres na equipe tricampeã.
As peças foram resgatadas depois de o carro capotar na rodovia Anhanguera, perto de Jundiaí (SP), com seu irmão, Tuta, ex-ponta de Corinthians e Ponte Preta. “Fiquei uma fera. O carro estava novinho e meu irmão destruiu ele todo! “Um mecânico de Limeira “transplantou” as peças para o fusca 1967. “Tô com ele até hoje, é opção para o rodízio. Não tem carro mais econômico.”
Nem todos os jogadores ficaram com o carro. Piazza, zagueiro improvisado na competição, deu como parte na compra de um posto de gasolina. Dadá Maravilha embolsou a grana. “Para que ficar com ele se eu tenho mais troféus que glóbulos vermelhos e brancos juntos?”, zombou na época. O capitão Carlos Alberto Torres o manteve por cinco anos> “Eu não tinha como comprar um carro zero”, lembra.  
Em 1995, uma ação popular exigiu que Maluf restituísse o dinheiro. Houve sentença parcial do STF exigindo a devolução, mas, muitos recursos depois, o próprio STF absolveu o político nesse mesmo ano. “Eu era jovem, não percebi, como perceberia depois, que era abuso de dinheiro público”, diz Tostão. O assunto ainda incomoda outros jogadores. “Na época em que Maluf deu os carros, ninguém questionou. Fizemos a alegria do país todo, depois disseram que a gente não merecia”, afirma Carlos Alberto. Como se vê, os Fuscas se foram, mas a polêmica persiste.

Nota do blogueiro:

Engraçado como mudam os conceitos. Nessa época disseram que a melhor seleção de todos os tempos não merecia um Fusca, mas hoje em dia, programas de televisão dão milhões de reais para que ex-jogadores que nem foram tão brilhantes assim, emagreçam diante das câmeras para que milhões de brasileiros achem isso uma série de reportagens dignas de um programa decadente nas noites de domingo...

domingo, 14 de outubro de 2012

Encontro CF - 14/10/2012

Mais um encontro do Clube do Fusca! Falar em alegria já virou clichê...! As imagens falam por si...

 Primeiras imagens da Lavínia, filha dos associados Ricardinho e Mariana

 Entrega do carrinho de controle remoto de rifa feita pelo CF a Mateus, filho do nosso associado Flávio Scaccabarozzi


 A aranha é acessório de época...

 Recuerdos de Agentina, do Cesão.





quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Rock - Phenomena



O Phenomena é um conceito de rock em torno de um supergrupo formado e registrado pelo produtor de gravação Tom Galley, Wilfried Rimensberger, fundador da revista Metalhammer e o irmão de Tom, o guitarrista Mel Galley, do Whitesnake. Como “contribuintes”, foram levados músicos como Glenn Hughes, Brian May, Tony Martin e John Wetton, entre outros. Em uma reportagem de capa, gerido pela revista Kerrang! em 1985, a produção de músicas de rock com base em uma história que atravessa um álbum inteiro, ligado a obras de arte e outros aspectos multi-media foi creditado como o "retorno do álbum conceitual" na década de 1980. O Phenomena lançou três álbuns nos anos 1980 e início de 1990, e teve um  hit na América do Sul com "Did It All For Love", enquanto o álbum vendia em toda a Europa, no Japão e no Brasil. Um vídeo da música que o acompanha foi filmado e produzido por Rimensberger em conjunto com Spidercom Films no Abbey Road Studios de Londres, e representou um trailer para o projeto de filme “Phenomena - Dream Runner”.

Mais álbuns se seguiram, sem o envolvimento de Rimensberger e liberado sob a marca de 'Tom Galley, o criador do Phenomena”. O mais recente, Blind Faith, foi lançado em setembro de 2010 e uma produção final estva agendada para lançamento ainda naquele ano. Embora todos tenham sido bem recebidos, eles não eram comparáveis
​​ao Phenomena original, eles não têm o conceito típico de história que atravessa todo o álbum, a matriz internacional, músicos de gêneros mistos e links multi-mídia.
Em entrevistas, Tom deixa claro que esses álbuns lançados sob um contrato solo com a gravadora Escape, dos quais o último saiu neste ano, não devem ser comparados com o Phenomena. Ele recentemente juntou forças novamente com Rimensberger e estão trabalhando em conjunto novamente pela primeira vez em 25 anos.



Discografia
  • Phenomena (Bronze, 1984)
  • Phenomena II Did It All For Love - 1987
  • Phenomena II: Dream Runner - 1987
  • Phenomena III: Inner Vision - 1993
  • Phenomena Project X 1985-1996 (1997) (coletânea)
  • Psychofantasy - 2006
  • The Complete Works - 2006
  • Blind Faith - 2010
  • Awakening - 2012