A 5ª etapa do Campeonato Mundial de Rali foi disputada em Córdoba, na Argentina, e mais uma vez brilhou a estrela do francês Sebastian Loeb. Ele liderou todas as etapas no final de semana e viu o principal concorrente, o finlandês Mikko Hirvonen, abandonar por problemas de motor. O norueguês Peter Solberg também deixou o rali. Quem andou bem próximo de Loeb, foi o espanhol Dani Sordo, também da Citroen, mas o esforço não foi suficiente para evitar a 5ª vitória na temporada de Loeb, que finalizou o percurso com o tempo de 3h57m40s, 1m13s à frente de Sordo. O norueguês Henning Solberg, da Ford, chegou em 3º para completar o pódio. Com o resultado, Loeb segue na liderança com 50 pontos, seguido de Dani Sordo, com 31, e Mikko Hirvonen com 30. A próxima etapa será disputada na Itália entre os dias 22 e 24 de maio.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Águas de Lindóia 2009
A exposição de carros antigos em Águas de Lindóia já teve mais glamour, mas mesmo assim ainda é uma festa. A edição 2009 foi uma festa de cores, modelos, anos e muita gente bonita. Os aficcionados e fãs de antigomobilismo não se decepcionaram. Os que buscavam aquela peça antiga e difícil de comprar não saíram de sacolas vazias, pois o mercado de pulgas é um dos melhores do Brasil, com certeza. O Clube do Fusca de Poços de Caldas mais uma vez marcou presença hoje com Rafael, Leonardo, Ricardinho e eu, o Juliano foi no domingo e o Paulo Sérgio que estava comercializando peças no mercado de pulgas desde sexta-feira. Separei algumas imagens para postar aqui e o restante está no site do Clube (http://www.fuscapocos.com.br/).
Tem algumas fotos interessantes abaixo, como uma palmeira onde florescem latas de cerveja, noutra eu e o Ricardinho dando uma voltinha pelo lago com o Scwhimmwagen, o Fusca anfíbio, e ainda um flagrante com as outras atividades do Sr. Juliano com seu comércio de antiguidades.
Tem algumas fotos interessantes abaixo, como uma palmeira onde florescem latas de cerveja, noutra eu e o Ricardinho dando uma voltinha pelo lago com o Scwhimmwagen, o Fusca anfíbio, e ainda um flagrante com as outras atividades do Sr. Juliano com seu comércio de antiguidades.
domingo, 19 de abril de 2009
Sabadão no Boliche
Ontem o Clube do Fusca se fez presente no Strike Boliche para umas partidas regadas a rum, cerveja e pizza, muito papo gostoso pela madrugada afora. Rafael, Leonardo, Trevisan e Vandinho, Ricardinho e eu travamos um bom duelo na pista, enquanto as companheiras participavam com a torcida: Sílvia, Melina, Suelen e Mariana. Com humildade e modéstia, devo dizer que devido à minha maior experiência, fui o ganhador de duas das três partidas disputadas. è isso aí, pessoal! O clube não é só para curtirmos os carros. O Clube também traz esses momentos gostosos de descontração, encontro, hora de jogar conversa fora, curtir uma cerveja, um jogo de sinuca (que também ganhei!!), como uma família. Espero que os que foram convidados e não foram, que aceitem o próximo convite. Valeu mesmo, pessoal. Fico devendo as fotos que virão em breve!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Ritchie Blackmore / Deep Purple
Como amanhã será aniversário de Richard Hugh Blackmore, nada mais justo do que contar sua história, que se confunde com a história de uma das melhores bandas de todos os tempos: Deep Purple. O post é longo, mas altamente compensador.
Pouco tempo depois de nascido (14 de Abril de 1945), Ritchie se mudou de Weston-Super-Mare para Heston, Middlesex, tendo então dois anos de idade. Seu pai lhe comprou o primeiro violão em1955, quando ele tinha 10 anos, e lhe deu algumas aulas de violão clássico. Curiosamente, no início Ritchie se mostrou pouco talentoso e demorava muito para aprender o instrumento, até que, aos 13 anos, seu pai – já sem paciência – disse que lhe quebraria o violão na cabeça se ele não progredisse.
Na década de 60 ele começou a tocar com algumas bandas, como Heinz & Wild Boys, Screaming Lord Sutch (por onde também passaram Alice Cooper, Jimmy Page e Tom Jones), The Outlaws, Glenda Collins e BOZ. Ele foi um dos fundadores do grupo Deep Purple em 1968 e continuou como membro e principal criador até 1975, voltando depois de 1984 a 1993.
Blackmore foi um dos fundadores do Deep Purple em 1968 juntamente com Rod Evans (vocais), Nick Simper (baixo), Jon Lord (teclados) e Ian Paice (bateria). A banda rapidamente obteve sucesso com sua regravação de Hush, de Joe South. Evans e Simper foram depois substituídos por Ian Gillan (vocais) e Roger Glover (baixo).
O primeiro álbum de estúdio dessa segunda formação, In Rock, revolucionou o som da banda, tomando um rumo mais pesado. Ritchie, na época, descreveu o vocal de Ian Gillan como "gritos profundos com uma pegada de blues". Canções de In Rock incluem "Speed King" e "Child in Time".
O Deep Purple então gravou seu álbum mais conhecido, Machine Head, no estúdio móvel dos Rolling Stones em Montreux, Suíça. A banda originalmente pretendia gravar num casino em Montreux mas, na noite anterior ao início da gravação, o casino estava reservado para um concerto de Frank Zappa (com os membros do Deep Purple na platéia). Neste show, alguém da platéia disparou um sinalizador no piso feito de bambu. Isso provocou um grande incêndio e o casino foi destruído. A tragédia foi documentada na letra do que se tornaria a mais famosa música do Deep Purple: "Smoke on the Water". O riff de abertura dessa música é considerado por muitos como o mais distinto e original já gravado.
Em 1973 o vocalista Ian Gillan deixa a banda e o baixista Roger Glover, percebendo que estava prestes a ser mandado embora, o seguiu. Eles foram substituídos pelo ex-baixista do Trapeze, Glenn Hughes, e um desconhecido e jovem vocalista chamado David Coverdale (que mais tarde se tornaria famoso no Whitesnake). O Deep Purple então gravou Burn, um álbum onde o virtuosismo instrumental de Ritchie Blackmore, Jon Lord e Ian Paice alcançaria novas alturas.
A banda continuou se apresentando mundo afora, incluindo uma notória aparição no California Jam de 1974 – um concerto transmitido pela TV que contou com a participação de grandes nomes como Eagles e Black Sabbath, entre outros. No exato momento em que o Deep Purple iria aparecer, Ritchie – confirmando sua fama de "problemático" – trancou-se no camarim e se recusou a entrar no palco. Os artistas que se apresentaram antes do Deep Purple terminaram antes do horário, o que fez com que o Deep Purple tivesse que entrar antes do seu horário marcado, que era ao pôr do sol. Ritchie percebeu que isso iria atrapalhar os efeitos luminosos que a banda havia preparado, por isso não quis ir. Após o canal de TV ABC trazer o xerife da cidade para levá-lo preso, ele resolveu entrar no palco. Entretanto, durante a apresentação, com raiva, ele quebrou uma câmera que se aproximou dele. Pouco tempo depois, no momento mais dramático da apresentação, o palco pegou fogo após a parede de amplificadores de Ritchie explodir (arremessando-o para a frente do palco). A rede de TV ABC ficou furiosa, mas a banda escapou de sua ira fugindo de helicóptero.
O álbum seguinte, Stormbringer, não apenas desapontou a crítica e os fãs, mas Ritchie demonstrou publicamente seu descontentamento com as influências de funk e soul trazidas por Glenn Hughes e David Coverdale. Após isso, Ritchie deixou o Deep Purple para assumir sua própria banda, o Rainbow, que merece um post à parte.
Em abril de 1984, oito anos após a saída de Ritchie Blackmore do Deep Purple, era anunciado no programa da rádio BBC The Friday Rock Show que a clássica formação da década de 70 estava reunida novamente e gravando novo material. A banda assinara um contrato com a Polydor na Europa e com a Mercury nos Estados Unidos. O álbum Perfect Strangers foi lançado em outubro de 1984 e supreendeu, sendo o melhor álbum desde Burn. A turnê começou pela Nova Zelândia e foi um tremendo sucesso. A volta à Inglaterra teve apenas um único show (promovido pelos Scorpions) e contou com a presença de mais de 80 mil pessoas, apesar do tempo absurdamente ruim.
Em 1987, a formação gravou um álbum mais eclético e experimental, The House of Blue Light. Da turnê, saiu um álbum ao vivo, gravado nos Estados Unidos em 1988, Nobody's Perfect, enquanto era lançado na Inglaterra uma nova versão da música "Hush" – o primeiro sucesso da banda – em comemoração ao seu aniversário de 20 anos.
Em 1989, Ian Gillan foi mandado embora e as relações com Ritchie voltaram a ficar ruins. O ex-vocalista do Rainbow Joe Lynn Turner foi chamado. Essa formação gravou apenas um álbum, Slaves & Masters em 1990, que dividiu opiniões de fãs e da própria banda. Ritchie diria depois que esse havia sido "o melhor álbum do Rainbow que o Deep Purple poderia ter feito", embora insistisse que aquela era a melhor formação da banda.
Nem o álbum nem a turnê foram bem sucedidos. Joe Lynn Turner foi mandado embora e Jon Lord e Ian Paice argumentavam que era necessário chamar Ian Gillan de volta. Ritchie cedeu e a formação clássica gravou The Battle Rages On em 1993. Apesar das desavenças entre Ritchie e Ian, esse álbum produziu dois dos mais bem-feitos arranjos do Deep Purple – Anya e The Battle Rages On.
Durante a turnê de divulgação em meados de 1994, a tensão entre Ritchie e Ian chegaram ao seu limite máximo. Ritchie saiu e prometeu nunca mais voltar. O guitarrista Joe Satriani se ofereceu voluntariamente para concluir a turnê no Japão. Logo após, a banda testou vários guitarristas, até se impressionarem com Steve Morse, que assumiu o posto de Ritchie.
Na década de 60 ele começou a tocar com algumas bandas, como Heinz & Wild Boys, Screaming Lord Sutch (por onde também passaram Alice Cooper, Jimmy Page e Tom Jones), The Outlaws, Glenda Collins e BOZ. Ele foi um dos fundadores do grupo Deep Purple em 1968 e continuou como membro e principal criador até 1975, voltando depois de 1984 a 1993.
Blackmore foi um dos fundadores do Deep Purple em 1968 juntamente com Rod Evans (vocais), Nick Simper (baixo), Jon Lord (teclados) e Ian Paice (bateria). A banda rapidamente obteve sucesso com sua regravação de Hush, de Joe South. Evans e Simper foram depois substituídos por Ian Gillan (vocais) e Roger Glover (baixo).
O primeiro álbum de estúdio dessa segunda formação, In Rock, revolucionou o som da banda, tomando um rumo mais pesado. Ritchie, na época, descreveu o vocal de Ian Gillan como "gritos profundos com uma pegada de blues". Canções de In Rock incluem "Speed King" e "Child in Time".
O Deep Purple então gravou seu álbum mais conhecido, Machine Head, no estúdio móvel dos Rolling Stones em Montreux, Suíça. A banda originalmente pretendia gravar num casino em Montreux mas, na noite anterior ao início da gravação, o casino estava reservado para um concerto de Frank Zappa (com os membros do Deep Purple na platéia). Neste show, alguém da platéia disparou um sinalizador no piso feito de bambu. Isso provocou um grande incêndio e o casino foi destruído. A tragédia foi documentada na letra do que se tornaria a mais famosa música do Deep Purple: "Smoke on the Water". O riff de abertura dessa música é considerado por muitos como o mais distinto e original já gravado.
Em 1973 o vocalista Ian Gillan deixa a banda e o baixista Roger Glover, percebendo que estava prestes a ser mandado embora, o seguiu. Eles foram substituídos pelo ex-baixista do Trapeze, Glenn Hughes, e um desconhecido e jovem vocalista chamado David Coverdale (que mais tarde se tornaria famoso no Whitesnake). O Deep Purple então gravou Burn, um álbum onde o virtuosismo instrumental de Ritchie Blackmore, Jon Lord e Ian Paice alcançaria novas alturas.
A banda continuou se apresentando mundo afora, incluindo uma notória aparição no California Jam de 1974 – um concerto transmitido pela TV que contou com a participação de grandes nomes como Eagles e Black Sabbath, entre outros. No exato momento em que o Deep Purple iria aparecer, Ritchie – confirmando sua fama de "problemático" – trancou-se no camarim e se recusou a entrar no palco. Os artistas que se apresentaram antes do Deep Purple terminaram antes do horário, o que fez com que o Deep Purple tivesse que entrar antes do seu horário marcado, que era ao pôr do sol. Ritchie percebeu que isso iria atrapalhar os efeitos luminosos que a banda havia preparado, por isso não quis ir. Após o canal de TV ABC trazer o xerife da cidade para levá-lo preso, ele resolveu entrar no palco. Entretanto, durante a apresentação, com raiva, ele quebrou uma câmera que se aproximou dele. Pouco tempo depois, no momento mais dramático da apresentação, o palco pegou fogo após a parede de amplificadores de Ritchie explodir (arremessando-o para a frente do palco). A rede de TV ABC ficou furiosa, mas a banda escapou de sua ira fugindo de helicóptero.
O álbum seguinte, Stormbringer, não apenas desapontou a crítica e os fãs, mas Ritchie demonstrou publicamente seu descontentamento com as influências de funk e soul trazidas por Glenn Hughes e David Coverdale. Após isso, Ritchie deixou o Deep Purple para assumir sua própria banda, o Rainbow, que merece um post à parte.
Em abril de 1984, oito anos após a saída de Ritchie Blackmore do Deep Purple, era anunciado no programa da rádio BBC The Friday Rock Show que a clássica formação da década de 70 estava reunida novamente e gravando novo material. A banda assinara um contrato com a Polydor na Europa e com a Mercury nos Estados Unidos. O álbum Perfect Strangers foi lançado em outubro de 1984 e supreendeu, sendo o melhor álbum desde Burn. A turnê começou pela Nova Zelândia e foi um tremendo sucesso. A volta à Inglaterra teve apenas um único show (promovido pelos Scorpions) e contou com a presença de mais de 80 mil pessoas, apesar do tempo absurdamente ruim.
Em 1987, a formação gravou um álbum mais eclético e experimental, The House of Blue Light. Da turnê, saiu um álbum ao vivo, gravado nos Estados Unidos em 1988, Nobody's Perfect, enquanto era lançado na Inglaterra uma nova versão da música "Hush" – o primeiro sucesso da banda – em comemoração ao seu aniversário de 20 anos.
Em 1989, Ian Gillan foi mandado embora e as relações com Ritchie voltaram a ficar ruins. O ex-vocalista do Rainbow Joe Lynn Turner foi chamado. Essa formação gravou apenas um álbum, Slaves & Masters em 1990, que dividiu opiniões de fãs e da própria banda. Ritchie diria depois que esse havia sido "o melhor álbum do Rainbow que o Deep Purple poderia ter feito", embora insistisse que aquela era a melhor formação da banda.
Nem o álbum nem a turnê foram bem sucedidos. Joe Lynn Turner foi mandado embora e Jon Lord e Ian Paice argumentavam que era necessário chamar Ian Gillan de volta. Ritchie cedeu e a formação clássica gravou The Battle Rages On em 1993. Apesar das desavenças entre Ritchie e Ian, esse álbum produziu dois dos mais bem-feitos arranjos do Deep Purple – Anya e The Battle Rages On.
Durante a turnê de divulgação em meados de 1994, a tensão entre Ritchie e Ian chegaram ao seu limite máximo. Ritchie saiu e prometeu nunca mais voltar. O guitarrista Joe Satriani se ofereceu voluntariamente para concluir a turnê no Japão. Logo após, a banda testou vários guitarristas, até se impressionarem com Steve Morse, que assumiu o posto de Ritchie.
Jeff Beck
Por Cláudio Vigo Em 12/04/09
Reza a lenda, que toda última sexta feira do mês, num boteco de Los Angeles, se reúnem sintomaticamente, três anjos do inferno, travestidos de virtuose das cordas, que atendem pelo nome de Steve Vai, Joe Satriani e Steve Lukather (Toto). Abandonam suas hordas de discípulos da velocidade, que beijam as capas de Guitar Player e vão para os fundos do boteco (uma simples loja que vende Margueritas e tacos) onde há um quarto escuro com uma imagem de Jeff Beck. A situação se repete há anos, os três se despem de sua púrpura, pompa e circunstância e de joelhos sobre o milho põem pra tocar inteiro o álbum "Truth" e depois o "Blow by Blow" e choram copiosamente entoando o mantra: “Ah, porque não sou assim?”. Depois de muito ranger de dentes e ataques de autocomiseração fazem uma Jam, onde copiam por puro prazer, cada nota emitida pelo mestre. Só quem vê isso é Chico (o dono do bar) que não se importa, pois além de tudo é fã de Santana. Recompostos voltam para suas limusines e seus estúdios, pois tem muitas coisas pra gravar rapidamente.
O autor dessa nota recomenda (e eu reafirmo a recomendação dele): o excelente CD ao vivo - "Performing This Week - Live At Ronnie Scott" que o mostra em grande forma acompanhado por uma superbanda: Vinnie Colaiuta, Jason Rebello e a estonteante australiana Tal Wikenfeld (que só falta fazer chover no baixo). “Se você gosta de guitarra elétrica, compre o seu, e, se possível todos os outros também e ouça como medicamento também. Seu nível de colesterol vai baixar e se for músico quando tiver vontade de desperdiçar notas a esmo vai pensar duas vezes. Economia e bom gosto, eis a conseqüência”. Quem quiser uma amostra, também pode ver o mestre Jeff Beck no Crossroads Guitar Festival de 2007, promovido pelo não menos mestre, Eric Claptom.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Kiss - Música ou marketing?
Por Carlos Merigo Em 07/04/09 - Originalmente publicado no Brainstorm 9
Para alguns eles são quatro palhaços de luxo que usaram a música como desculpa para ganhar dinheiro, para outros milhares formam a maior banda de rock do mundo, banda que constitui um dos maiores impactos culturais da década de 1970.
Há quem, até hoje, acuse a banda de incompetência musical camuflada pela maquiagem e pelos efeitos especiais, ou acredite que não tem credibilidade alguma por causa de tanto merchandising. Mas uma resposta de Gene Simmons a um repórter que questionou a mesma coisa diz tudo: “Credibilidade? Está louco? Nós nunca tivemos credibilidade alguma, então por que devemos nos preocupar? Quanto mais dinheiro eu ganhar, melhor. Não estamos forçando ninguém a comprar nada. Se os fãs querem, o que podemos fazer senão satisfazer seus desejos?”.
Se você ainda não sabe o que esse post tem a ver com esse blog (além do autor ser um fanboy), ainda não deve ter parado para pensar no Kiss como uma marca. Nada aconteceu por acaso. Desde que começaram compondo e ensaiando em um apartamento minúsculo e imundo em Manhattan, Gene Simmons e Paul Stanley já planejavam criar um fenômeno musical, proporcionando ao público não só música e sim um espetáculo sonoro e visual completo.
Baseados em simples mas excelentes estratégias de marketing, alcançaram níveis de popularidade que muita banda séria jamais sonhou. Já começando pela criação de personagens, adicionando storytelling, como um grupo de super-heróis de diferentes personalidades. Maquiados e fantasiados de “The Starchild” (Paul Stanley), “The Demon” (Gene Simmons), “Space Ace” (Ace Frehley) e “The Catman” (Peter Criss). Como bem já disse J.J Abrahams: mistério vende, e assim mantiveram suas identidades “secretas” por mais de uma década.
Nos primeiros shows, ganhando 35 dólares por noite, o Kiss era motivo de risos, piadas e deboches por grande parte do público, mas chamaram atenção de muita gente não só pela estética, mas porque já nesse início pareciam ter grande sucesso. Bobagem, eram ainda apenas pé-rapados.
Para passar a imagem de que eram uma banda famosa, contrataram o popular grupo Brats para abrir um show e mandaram convites para imprensa em nome do KISS. Como se já não bastasse, mesmo endividados até o último fio de cabelo, alugaram uma limousine para chegar ao local da apresentação em grande estilo.
Toda essa jogada de marketing não foi em vão. Dezenas de jornalistas e produtores de gravadoras compareceram ao show movidos pela curiosidade de ver quem eram aqueles ilustres desconhecidos que haviam contratado os famosos Brats para uma apresentação.
“Lotamos toda a primeira fila com camisetas feitas em casa, que continham o logotipo do KISS. Então, quando as pessoas entravam no clube e viam vários fãs vestidos com camisetas da banda, pensavam: - Esta banda deve ser importante”, revelou Gene Simmons sobre o primeiro grande show do Kiss anos mais tarde. Alguém falou em marketing de guerrilha?
Foi depois desse episódio que conseguiram um contrato com Neil Bogart, presidente da recém-inaugurada Casablanca Records, até então. O sucesso foi inevitável e o dinheiro começava a aparecer, mesmo assim a banda ainda adotava truques curiosos para economizar e impressionar o público. Entre outras manobras, eles amontoavam caixotes de madeira vazios com uma frente falsa no formato de amplificadores, construindo assim uma suposta parede gigantesca de amplificadores.
Tendo em vista que cada amplificador Marshall utilizado no palco custava na época o equivalente à US$ 600, a mídia se perguntava: “Como era possível que uma banda desconhecida possuísse tamanho equipamento?”.
O Kiss é uma banda com slogan. A partir da turnê de “Hotter Than Hell”, uma mensagem acompanha todos os shows. Sempre ao início de cada apresentação, um mestre de cerimônias berra a seguinte frase: “You Wanted the Best and You Got the Best. The Hottest Band in the World, KISS!”. Esta repetição constante da mensagem tornou-se emblemática na carreira da banda, um slogan que marca, definitivamente, o conceito Kiss de ser um super-grupo.
Nesta fase, surge o empresário Bill Aucoin, renomado profissional que passa a controlar os negócios do KISS. Começam a associar a imagem da banda em quase tudo, o que fazia que ficassem cada vez mais populares e arrecadassem mais dinheiro. Podia-se encontrar centenas de produtos com a marca do KISS, incluindo posters, lancheiras, fotos, radinhos de pilha, revistas, máquinas de fliperama, bottons, adesivos, carrinhos de brinquedo, jogos, quebra-cabeças, chaveiros, fósforos, gargantilhas, moedas comemorativas e cartões postais.
Ainda na década de 1970, funda-se o Kiss Army, exército de fanáticos em todo o mundo que é comandado pela própria banda. O Kiss Army responsabiliza-se, como um fã clube mundial, pela promoção e divulgação da banda, produzindo fanzines e comercializando diversos materiais relacionados ao grupo. Existe ainda uma curiosa lenda em torno do Kiss Army, onde dizem que o fã-clube possui uma gigantesca fortuna que será distribuída como herança aos fãs após a morte de seus ídolos.
Como se isso não bastasse, em 1978 o KISS realizou uma parceria com a Marvel Comics em mais uma estratégia de marketing. Lançaram uma revista em quadrinhos da banda, transformando Ace, Paul, Gene e Peter em super-heróis, tendo como base Capitão América, Super Homem e Homem Aranha. O detalhe é que as primeiras trezentas cópias da HQ continham sangue dos próprios músicos misturado com a tinta utilizada na impressão (você viu a Adidas fazer o mesmo há dois anos). No dia da retirada do sangue de cada integrante num laboratório americano, a imprensa acompanhou tudo de perto. Segundo declarações da banda, seria uma forma de “dar nosso sangue pelos fãs”.
Tudo isso transformou o Kiss em uma banda com adoradores, e não apenas com fãs. A turnê mundial era monstruosa, com mais de 50 pessoas na equipe, 16 toneladas de equipamento pessoal, 24 toneladas de som, 17 toneladas de luz, 18 toneladas de cenário. Com o som e a iluminação eram gastos um milhão de dólares e só o custo do cenário estava avaliado em cerca de um milhão e cem mil dólares. Eram necessárias 24 horas de trabalho intenso para montar toda a estrutura do show. Tudo ficava pré-estabelecido nos contratos, desde a dimensão do local escolhido para a apresentação até caracterizações detalhadas sobre os camarins. E de escasso, o dinheiro passou a ser farto, nessa época a banda também já possuía seu próprio avião, chamado “Of Course”. Desde 1975 até 1980, o Kiss já havia percorrido cerca de três milhões de quilômetros.
Começaram a acontecer por todo o mundo as chamadas Kiss Conventions, uma espécie de congresso em que os fãs trocavam informações, fotos, revistas, camisetas, etc. Nesses eventos, era possível conhecer desde sósias dos integrantes até roupas originais utilizadas nos shows. Ao final de cada evento, a banda realizava um show acústico em que os fãs determinavam o repertório. Além disso, o Kiss concedia uma coletiva em que os repórteres eram o próprio público.
Quando a banda se perdeu sonoramente na metade da década de 1980 e com a popularidade em queda, resolveram aparecer em público pela primeira vez sem maquiagem, dizendo que estavam cansados de seus personagens. Mais uma tentativa de chamar atenção da mídia e do público. No retorno da formação original, em 1996, o impacto também foi grande: convocaram uma misteriosa coletiva de imprensa e, sem ninguém esperar, apareceram maquiados e fantasiados novamente durante o Grammy.
O primeiro show dessa reunião teve os ingressos esgotados em 45 minutos, e em 1998 lançaram a turnê do disco “Psycho Circus”. Era o primeiro show 3D em tempo real da história da música. Na porta do estádio eram distribuídos óculos especiais para o público visualizar os efeitos em terceira dimensão. Além disso, explosões, fumaça, efeitos de luz e som, números cospe-fogo e cospe-sangue, 10 minutos de fogos de artifícios no encerramento. Uma produção nada modesta: foram desembolsados 10 milhões de dólares para que fosse realizada tal monstruosidade visual e sonora. Resultado: Foi a turnê mas lucrativa nos EUA na década de 1990, no ranking da revista Forbes.
85 milhões de álbuns vendidos depois, o Kiss nunca foi elogiado pela crítica, provavelmente nunca vai ter uns de seus discos em uma lista séria de “melhores de todos os tempos”, e sempre vão ser considerados palhaços de luxo por muitos, mas ainda assim deixaram uma marca indelével na história do rock e do show business. Pergunte para Pink Floyd, Stones e U2 em quem eles se inspiraram para produzir seus mega-shows, ou aos cariocas o que foi aquele 1983 no Maracanã.
Com ou sem marketing, truques de palco e fogos de artifício, ouvir Kiss ainda continua sendo uma das coisas mais divertidas de se fazer.
E para responder a pergunta do título deste post, vale citar mais uma vez Gene Simmons, um dos maiores publicitários de nosso tempo. Quando perguntado pelo apresentador britânico Tony Wilson, em 1976, sobre o que era mais importante para a banda, se a música ou todo o circo de marketing, o baixista respondeu: “o público". Falou e disse.
Para alguns eles são quatro palhaços de luxo que usaram a música como desculpa para ganhar dinheiro, para outros milhares formam a maior banda de rock do mundo, banda que constitui um dos maiores impactos culturais da década de 1970.
Há quem, até hoje, acuse a banda de incompetência musical camuflada pela maquiagem e pelos efeitos especiais, ou acredite que não tem credibilidade alguma por causa de tanto merchandising. Mas uma resposta de Gene Simmons a um repórter que questionou a mesma coisa diz tudo: “Credibilidade? Está louco? Nós nunca tivemos credibilidade alguma, então por que devemos nos preocupar? Quanto mais dinheiro eu ganhar, melhor. Não estamos forçando ninguém a comprar nada. Se os fãs querem, o que podemos fazer senão satisfazer seus desejos?”.
Se você ainda não sabe o que esse post tem a ver com esse blog (além do autor ser um fanboy), ainda não deve ter parado para pensar no Kiss como uma marca. Nada aconteceu por acaso. Desde que começaram compondo e ensaiando em um apartamento minúsculo e imundo em Manhattan, Gene Simmons e Paul Stanley já planejavam criar um fenômeno musical, proporcionando ao público não só música e sim um espetáculo sonoro e visual completo.
Baseados em simples mas excelentes estratégias de marketing, alcançaram níveis de popularidade que muita banda séria jamais sonhou. Já começando pela criação de personagens, adicionando storytelling, como um grupo de super-heróis de diferentes personalidades. Maquiados e fantasiados de “The Starchild” (Paul Stanley), “The Demon” (Gene Simmons), “Space Ace” (Ace Frehley) e “The Catman” (Peter Criss). Como bem já disse J.J Abrahams: mistério vende, e assim mantiveram suas identidades “secretas” por mais de uma década.
Nos primeiros shows, ganhando 35 dólares por noite, o Kiss era motivo de risos, piadas e deboches por grande parte do público, mas chamaram atenção de muita gente não só pela estética, mas porque já nesse início pareciam ter grande sucesso. Bobagem, eram ainda apenas pé-rapados.
Para passar a imagem de que eram uma banda famosa, contrataram o popular grupo Brats para abrir um show e mandaram convites para imprensa em nome do KISS. Como se já não bastasse, mesmo endividados até o último fio de cabelo, alugaram uma limousine para chegar ao local da apresentação em grande estilo.
Toda essa jogada de marketing não foi em vão. Dezenas de jornalistas e produtores de gravadoras compareceram ao show movidos pela curiosidade de ver quem eram aqueles ilustres desconhecidos que haviam contratado os famosos Brats para uma apresentação.
“Lotamos toda a primeira fila com camisetas feitas em casa, que continham o logotipo do KISS. Então, quando as pessoas entravam no clube e viam vários fãs vestidos com camisetas da banda, pensavam: - Esta banda deve ser importante”, revelou Gene Simmons sobre o primeiro grande show do Kiss anos mais tarde. Alguém falou em marketing de guerrilha?
Foi depois desse episódio que conseguiram um contrato com Neil Bogart, presidente da recém-inaugurada Casablanca Records, até então. O sucesso foi inevitável e o dinheiro começava a aparecer, mesmo assim a banda ainda adotava truques curiosos para economizar e impressionar o público. Entre outras manobras, eles amontoavam caixotes de madeira vazios com uma frente falsa no formato de amplificadores, construindo assim uma suposta parede gigantesca de amplificadores.
Tendo em vista que cada amplificador Marshall utilizado no palco custava na época o equivalente à US$ 600, a mídia se perguntava: “Como era possível que uma banda desconhecida possuísse tamanho equipamento?”.
O Kiss é uma banda com slogan. A partir da turnê de “Hotter Than Hell”, uma mensagem acompanha todos os shows. Sempre ao início de cada apresentação, um mestre de cerimônias berra a seguinte frase: “You Wanted the Best and You Got the Best. The Hottest Band in the World, KISS!”. Esta repetição constante da mensagem tornou-se emblemática na carreira da banda, um slogan que marca, definitivamente, o conceito Kiss de ser um super-grupo.
Nesta fase, surge o empresário Bill Aucoin, renomado profissional que passa a controlar os negócios do KISS. Começam a associar a imagem da banda em quase tudo, o que fazia que ficassem cada vez mais populares e arrecadassem mais dinheiro. Podia-se encontrar centenas de produtos com a marca do KISS, incluindo posters, lancheiras, fotos, radinhos de pilha, revistas, máquinas de fliperama, bottons, adesivos, carrinhos de brinquedo, jogos, quebra-cabeças, chaveiros, fósforos, gargantilhas, moedas comemorativas e cartões postais.
Ainda na década de 1970, funda-se o Kiss Army, exército de fanáticos em todo o mundo que é comandado pela própria banda. O Kiss Army responsabiliza-se, como um fã clube mundial, pela promoção e divulgação da banda, produzindo fanzines e comercializando diversos materiais relacionados ao grupo. Existe ainda uma curiosa lenda em torno do Kiss Army, onde dizem que o fã-clube possui uma gigantesca fortuna que será distribuída como herança aos fãs após a morte de seus ídolos.
Como se isso não bastasse, em 1978 o KISS realizou uma parceria com a Marvel Comics em mais uma estratégia de marketing. Lançaram uma revista em quadrinhos da banda, transformando Ace, Paul, Gene e Peter em super-heróis, tendo como base Capitão América, Super Homem e Homem Aranha. O detalhe é que as primeiras trezentas cópias da HQ continham sangue dos próprios músicos misturado com a tinta utilizada na impressão (você viu a Adidas fazer o mesmo há dois anos). No dia da retirada do sangue de cada integrante num laboratório americano, a imprensa acompanhou tudo de perto. Segundo declarações da banda, seria uma forma de “dar nosso sangue pelos fãs”.
Tudo isso transformou o Kiss em uma banda com adoradores, e não apenas com fãs. A turnê mundial era monstruosa, com mais de 50 pessoas na equipe, 16 toneladas de equipamento pessoal, 24 toneladas de som, 17 toneladas de luz, 18 toneladas de cenário. Com o som e a iluminação eram gastos um milhão de dólares e só o custo do cenário estava avaliado em cerca de um milhão e cem mil dólares. Eram necessárias 24 horas de trabalho intenso para montar toda a estrutura do show. Tudo ficava pré-estabelecido nos contratos, desde a dimensão do local escolhido para a apresentação até caracterizações detalhadas sobre os camarins. E de escasso, o dinheiro passou a ser farto, nessa época a banda também já possuía seu próprio avião, chamado “Of Course”. Desde 1975 até 1980, o Kiss já havia percorrido cerca de três milhões de quilômetros.
Começaram a acontecer por todo o mundo as chamadas Kiss Conventions, uma espécie de congresso em que os fãs trocavam informações, fotos, revistas, camisetas, etc. Nesses eventos, era possível conhecer desde sósias dos integrantes até roupas originais utilizadas nos shows. Ao final de cada evento, a banda realizava um show acústico em que os fãs determinavam o repertório. Além disso, o Kiss concedia uma coletiva em que os repórteres eram o próprio público.
Quando a banda se perdeu sonoramente na metade da década de 1980 e com a popularidade em queda, resolveram aparecer em público pela primeira vez sem maquiagem, dizendo que estavam cansados de seus personagens. Mais uma tentativa de chamar atenção da mídia e do público. No retorno da formação original, em 1996, o impacto também foi grande: convocaram uma misteriosa coletiva de imprensa e, sem ninguém esperar, apareceram maquiados e fantasiados novamente durante o Grammy.
O primeiro show dessa reunião teve os ingressos esgotados em 45 minutos, e em 1998 lançaram a turnê do disco “Psycho Circus”. Era o primeiro show 3D em tempo real da história da música. Na porta do estádio eram distribuídos óculos especiais para o público visualizar os efeitos em terceira dimensão. Além disso, explosões, fumaça, efeitos de luz e som, números cospe-fogo e cospe-sangue, 10 minutos de fogos de artifícios no encerramento. Uma produção nada modesta: foram desembolsados 10 milhões de dólares para que fosse realizada tal monstruosidade visual e sonora. Resultado: Foi a turnê mas lucrativa nos EUA na década de 1990, no ranking da revista Forbes.
85 milhões de álbuns vendidos depois, o Kiss nunca foi elogiado pela crítica, provavelmente nunca vai ter uns de seus discos em uma lista séria de “melhores de todos os tempos”, e sempre vão ser considerados palhaços de luxo por muitos, mas ainda assim deixaram uma marca indelével na história do rock e do show business. Pergunte para Pink Floyd, Stones e U2 em quem eles se inspiraram para produzir seus mega-shows, ou aos cariocas o que foi aquele 1983 no Maracanã.
Com ou sem marketing, truques de palco e fogos de artifício, ouvir Kiss ainda continua sendo uma das coisas mais divertidas de se fazer.
E para responder a pergunta do título deste post, vale citar mais uma vez Gene Simmons, um dos maiores publicitários de nosso tempo. Quando perguntado pelo apresentador britânico Tony Wilson, em 1976, sobre o que era mais importante para a banda, se a música ou todo o circo de marketing, o baixista respondeu: “o público". Falou e disse.
Kiss no Brasil
Com 35 anos de carreira, o Kiss se apresentou ontem em S.Paulo para cerca de 38 mil fãs e segundo informações, o show foi memorável. Com Gene Simmons, Paul Stanley, Eric Singer e Tommy Thayer, a banda tocou durante 1 hora e meia, com o setlist baseado no início da carreira. Não faltaram os grandes hits, como "Rock And Roll All Nite", "I Love It Loud" e "Detroit Rock City". Graças aos esforços de Stanley e Simons, o Kiss nunca saiu das graças de seu público, com discos às vezes sem brilho, mas com muita garra dos fundadores da banda. O visual do grupo, com maquiagem pesada e característica de cada músico, é sua marca registrada e impressiona uma legião de fãs. A ausência do guitarrista Ace Frehley foi sentida, mas devidamente compensada por Tommy Thayer, que antes de entrar para o grupo, tocava em uma banda cover do Kiss. Eric Singer, que já segurou as baquetas na banda, é considerado o melhor baterista que já passou pelo Kiss. Excelente diversão, efeitos especiais e a glória dos fãs e ídolos, coisas que só o bom e velho Rock'n Roll pode proporcionar.
sábado, 4 de abril de 2009
TV Poços
Pois é! Na última segunda-feira dia 30, o "repórter" José Carlos Silva, que tem um programa na TV Poços (Câmera Verdade), ficou meio que alterado ao falar do encontro de carros antigos em Poços. Ficou indignado com a organização do evento ao colocar carros em cima da grama do Parque Afonso Junqueira. Reconheço que não foi uma boa idéia, mas passando pelo local, pude constatar que não houve tanto dano ao gramado como o "repórter" anunciou. Além do mais ficou muito bonito. Acontece que ontem foi realizada (e hoje, sábado vai ter replay) a 18ª (ou seria 1800000ª??!!) edição da Sinfonia das Águas. Pois bem. E onde vocês acham que foram montadas as arquibancadas para o grandioso evento? Acertou quem disse que foi justamente em cima do gramado do jardim. Vamos esperar para ver se o intrépido "repórter" vai botar a boca no trombone novamente, já que é a prefeitura/secretaria de turismo quem promove o concerto.
Acho que na falta de notícias que realmente interessam à população, deveriam colocar mais propaganda, que é o que mais tem nas TVs locais. Pelo menos assim não ficaríamos escutando besteiras.
Acho que na falta de notícias que realmente interessam à população, deveriam colocar mais propaganda, que é o que mais tem nas TVs locais. Pelo menos assim não ficaríamos escutando besteiras.
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