domingo, 31 de outubro de 2010
Encontro do CFPC 31/10/10
Animação é o que não falta ao Clube do Fusca de Poços (mesmo faltando a famosa cervejinha). Hoje excepcionalmente, não tivemos bebidas alcoólicas, devido às eleições. Mesmo assim foi um encontro muito animado com várias vistorias e revistorias de placas pretas em vários veículos.
sábado, 30 de outubro de 2010
8º Blue Cloud em Poços
Desde 6ª feira, até amanhã, muita fumaça de óleo 2 tempos no ar de Poços: é o 8º Blue Cloud, reunião dos famosos DKWs. Muito simpáticos, são veículos com ronco muito peculiar, devido ao motor de 2 tempos com 3 cilindros (ver história nesse blog). Nesse evento tive a chance de encontrar com Flávio Gomes, famoso pelo blog e pelo programa Limite, na ESPN.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Imagens
Depois de muito batalhar para ver meu pai, o Tiaõzinho, que gostava muito de futebol e defendeu as cores da Associação Atlética Caldense, ter seu nome reconhecido pelo clube, resolvi colocar uma foto de família onde o mesmo aparece. Enviei ao site do clube e para vários blogs que tratam do assunto e diante do descaso de todos, estou divulgando a foto/prova que o meu velho jogou nesse time. Nesse momento já não é necessário reconhecimento, já que este clube sempre foi elitista e segregador. Talvez por isso, quando da criação do Vulcão, tanta gente bandeou para ele.
Esta foto é de 1954, no 29º aniversário do clube de Poços. Meu pai é o terceiro da esquerda para a direita.
Se algum colega que tenha jogado com meu pai e queira entrar em contato, ficaria muito feliz em compartilhar mais fotos.
Esta foto é de 1954, no 29º aniversário do clube de Poços. Meu pai é o terceiro da esquerda para a direita.
Se algum colega que tenha jogado com meu pai e queira entrar em contato, ficaria muito feliz em compartilhar mais fotos.
sábado, 23 de outubro de 2010
Rock - Rory Gallagher
Rory Gallagher é irlandês de nascimento e iniciou o seu sucesso como guitarrista, após formar o power trio Taste em 1965. O Taste foi uma banda irlandesa de blues pesado e com elementos de jazz e rock, que alcançou fama no final dos anos 1960. Após participar do Festival da Ilha de Wight em 1970, famoso festival do qual também participaram Jimi Hendrix, The Who, Emerson, Lake & Palmer, Miles Davis e muitos outros, ele encerrou a banda, formou um power trio com Gerry McAvoy, baixista que o acompanhou por quase toda a sua carreira e Wilgar Campbell na bateria e partiu para uma vitoriosa carreira solo.
Lançou seu primeiro álbum, chamado apenas Rory Gallagher e a partir daí, sua carreira começou a decolar e no mesmo ano de 1971 lançou seu segundo álbum, chamado Deuce onde o objetivo principal era gravar as músicas como um show ao vivo e o resultado foi um álbum com pouca produção e totalmente elétrico. Palavras do próprio Rory: "Eu amo tocar para o povo. O público significa muito para mim. Não é uma coisa vazia. Eu amo gravar também, mas preciso de um contato regular e frequente com o público, porque ele me dá energia!!!" Daí é possível entender o por quê da gravação de Deuce ao vivo no estúdio e sem overdubs. É desse disco a canção Crest of a Wave que tem uma melodia fantástica, um vocal poderoso, forte e um solo de "slide" onde Rory mostra um pouco de sua técnica com sua Fender Stratocaster, sem pedais, que o acompanhou por toda carreira desde os 15 anos de idade e também In Your Town, que se tornou um clássico de seu repertório.
Sentindo e sabendo que o seu potencial ao vivo era fantástico, Rory gravou vários shows de sua turnê de 1972 e lançou o álbum Live! in Europe. Esse disco ficou entre os tops na Inglaterra e levou a Rory ser eleito músico do ano pelo jornal Melody Maker e também foi eleito o melhor guitarrista deste mesmo ano. Esse disco foi o primeiro dele lançado no Brasil. O disco é uma pedrada e abre com uma faixa (Messin' With The Kid) cujo trabalho de guitarra, poderia tranquilamente ser classificado como uma aula. Em 1974, agora com Rod de'Ath na bateria e Lou Martin nos teclados, lançou um de seus discos mais conhecidos; o duplo e também ao vivo, Irish Tour que também virou um filme. Neste Rory esta mais visceral e mais largado como ele gostava de ser. Rory era um guitarista de poucos efeitos e conhecia como poucos, timbragens de um instrumento e um bom amplificador. Tanto que seus amplificadores principais, um Vox AC30 e um Fender Bassman, viraram febre muitos anos depois.
A trajetória de Rory Gallagher seguiu com mais 14 trabalhos, entre eles o disco Calling Card, de 1976, seu 8º álbum, que foi gravado em Munique, na Alemanha e produzido por Roger Glover, baixista do Deep Purple. Certa vez, Roger Glover lembrando as gravações com Rory disse: "…uma vez, tarde da noite, Rory estava ao microfone, no estúdio, fazendo uma espécie de sermão, como um pastor, chamando a todos para repetir suas palavras e chamando a Deus. Isto durou toda a noite sempre com muita bebida e risadas. É isto que fez dele um grande astro, um grande performer ou seja, a sua habilidade em divertir o público, independente da ocasião."
Em 1978, Rory voltou ao formato de power trio e recrutou Ted McKenna, ex-baterista da Alex Harvey Band. Gravaram o álbum Photo Finish, com um trabalho maravilhoso de slide guitar. Com esta formação, Rory ainda gravou mais dois discos e depois deu uma parada, vindo a lançar mais tres álbuns, sendo o último Fresh Evidence em 1990.
Infelizmente, depois de 16 álbuns gravados, muitos shows e grande reconhecimento dentro da comunidade musical, Rory Gallagher faleceu em 14 de junho de 1995, depois de contrair uma infecção hospitalar, quando se recuperava de uma cirurgia de transplante de fígado. Bono Vox (U2) na época falou: “Rory foi um dos grandes guitarristas de todos os tempos e um grande cavalheiro, uma pessoa muito simples.” Certa ocasião, Jimmy Hendrix estava sendo entrevistado por um jornalista, e este perguntou; "Como é a sensação de ser o melhor guitarrista do mundo ?" E Jimmy disparou: "Eu não sei. Vá perguntar a Rory Gallagher."
Em seu enterro, pelas ruas de Cork, cidade irlandesa, Rory foi reverenciado por uma multidão. Rory Gallagher pôs a Irlanda no mapa da música rock mundial, foi um dos grandes guitarristas do rock e do blues e merecia muito mais que apenas a lembrança de seus fãs.
Lançou seu primeiro álbum, chamado apenas Rory Gallagher e a partir daí, sua carreira começou a decolar e no mesmo ano de 1971 lançou seu segundo álbum, chamado Deuce onde o objetivo principal era gravar as músicas como um show ao vivo e o resultado foi um álbum com pouca produção e totalmente elétrico. Palavras do próprio Rory: "Eu amo tocar para o povo. O público significa muito para mim. Não é uma coisa vazia. Eu amo gravar também, mas preciso de um contato regular e frequente com o público, porque ele me dá energia!!!" Daí é possível entender o por quê da gravação de Deuce ao vivo no estúdio e sem overdubs. É desse disco a canção Crest of a Wave que tem uma melodia fantástica, um vocal poderoso, forte e um solo de "slide" onde Rory mostra um pouco de sua técnica com sua Fender Stratocaster, sem pedais, que o acompanhou por toda carreira desde os 15 anos de idade e também In Your Town, que se tornou um clássico de seu repertório.
Sentindo e sabendo que o seu potencial ao vivo era fantástico, Rory gravou vários shows de sua turnê de 1972 e lançou o álbum Live! in Europe. Esse disco ficou entre os tops na Inglaterra e levou a Rory ser eleito músico do ano pelo jornal Melody Maker e também foi eleito o melhor guitarrista deste mesmo ano. Esse disco foi o primeiro dele lançado no Brasil. O disco é uma pedrada e abre com uma faixa (Messin' With The Kid) cujo trabalho de guitarra, poderia tranquilamente ser classificado como uma aula. Em 1974, agora com Rod de'Ath na bateria e Lou Martin nos teclados, lançou um de seus discos mais conhecidos; o duplo e também ao vivo, Irish Tour que também virou um filme. Neste Rory esta mais visceral e mais largado como ele gostava de ser. Rory era um guitarista de poucos efeitos e conhecia como poucos, timbragens de um instrumento e um bom amplificador. Tanto que seus amplificadores principais, um Vox AC30 e um Fender Bassman, viraram febre muitos anos depois.
A trajetória de Rory Gallagher seguiu com mais 14 trabalhos, entre eles o disco Calling Card, de 1976, seu 8º álbum, que foi gravado em Munique, na Alemanha e produzido por Roger Glover, baixista do Deep Purple. Certa vez, Roger Glover lembrando as gravações com Rory disse: "…uma vez, tarde da noite, Rory estava ao microfone, no estúdio, fazendo uma espécie de sermão, como um pastor, chamando a todos para repetir suas palavras e chamando a Deus. Isto durou toda a noite sempre com muita bebida e risadas. É isto que fez dele um grande astro, um grande performer ou seja, a sua habilidade em divertir o público, independente da ocasião."
Em 1978, Rory voltou ao formato de power trio e recrutou Ted McKenna, ex-baterista da Alex Harvey Band. Gravaram o álbum Photo Finish, com um trabalho maravilhoso de slide guitar. Com esta formação, Rory ainda gravou mais dois discos e depois deu uma parada, vindo a lançar mais tres álbuns, sendo o último Fresh Evidence em 1990.
Infelizmente, depois de 16 álbuns gravados, muitos shows e grande reconhecimento dentro da comunidade musical, Rory Gallagher faleceu em 14 de junho de 1995, depois de contrair uma infecção hospitalar, quando se recuperava de uma cirurgia de transplante de fígado. Bono Vox (U2) na época falou: “Rory foi um dos grandes guitarristas de todos os tempos e um grande cavalheiro, uma pessoa muito simples.” Certa ocasião, Jimmy Hendrix estava sendo entrevistado por um jornalista, e este perguntou; "Como é a sensação de ser o melhor guitarrista do mundo ?" E Jimmy disparou: "Eu não sei. Vá perguntar a Rory Gallagher."
Em seu enterro, pelas ruas de Cork, cidade irlandesa, Rory foi reverenciado por uma multidão. Rory Gallagher pôs a Irlanda no mapa da música rock mundial, foi um dos grandes guitarristas do rock e do blues e merecia muito mais que apenas a lembrança de seus fãs.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Imagens - Poços em 1963
Recebi esta foto por e-mail e não sei quem é o autor. A referência que tenho é de que é do ano de 1963. De qualquer forma dá saudade daquele tempo, principalmente pelo trânsito que se vê hoje em dia pelas ruas de Poços, onde cada vez mais os jovens e outros "alienígenas" abusam do direito de usar corretamente um carro.
(clique na foto para ampliar)
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Encontro do CFPC
Domingo movimentado para o Clube do Fusca de Poços. Domingo de sol e dia de revistoria do veículos com placa preta. Isto foi motivo para a reunião, a tradicional cervejinha e conversa animada, inclusive com a visita do Ratão, do Clube do Fusca de Jundiaí.
J.Carlos e Fernando
Tiago, J.Maurício e Sr. Wiermann
Granato, João Maurício, Sérgio. Gustavo e Tiago
Ricardinho, Marcelo (de Ipuiúna), Dálcio (Sta.Rita Sapucaí)
Marcelo, Dálcio e esposa, Rafael e Paulo
Chicão, Flávio (Vargem Grande) e José Carlos
Juliano, Ratão (Jundiaí) e Leonardo
Chicão, Flávio, Ricardinho, Ideraldo, Juliano, Ratão, Adolpho e J.CarlosRafael, Paulo, Juliano, Ricardinho, Sílvia e Priscila
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Rock - Sweet
Sweet (originalmente The Sweet) foi uma banda de rock britânica formada no fim da década de 1960, que atingiu o sucesso como um dos principais grupos de glam rock na década de 1970. Sua formação clássica consistiu de Brian Connolly, Steve Priest, Andy Scott, and Mick Tucker.
Durante os primeiros anos da década o estilo da banda seguiu uma evolução acentuada, desde o estilo bubblegum do seu primeiro sucesso, "Funny Funny", para um rock pesado mais semelhante ao The Who, com o uso marcante de backing vocals agudos. A banda obteve grande sucesso nas paradas britânicas, com treze canções a atingir o Top 20 durante a década.
A formação do Sweet passou por algumas mudanças, e durante diferentes períodos Scott, Connolly e Priest formaram também seu próprio "Sweet", resultando nas bandas separadas Steve Priest's Sweet, Andy Scott's Sweete Brian Connolly's New Sweet.
Connolly morreu em 1997, e Tucker em 2002.
Duas dessas bandas ainda existem: a versão americana do Sweet, fundada pelo baixista original Steve Priest, e a versão britânica do Sweet, liderada por Andy Scott.
Em seu primeiro disco, “Sweet How Funny”, o som da banda era basicamente um glam rock pop. Nos dois discos posteriores, a banda se tornou hard rock, em 1974 em diante, até em 1978 lançaram o último disco com Brian Connolly nos vocais, “Level Headed”, já no estilo classic rock.Após a saída de Brian, eles lançaram mais três discos com Andy,Steve e Mick revezando nos lead vocais. Em 1982 saiu o último disco do grupo.
De 1982 até 2009, existiram três versões diferentes do Sweet, o Brian Connolly Sweet, o Andy Scotts Sweet e o Steve Priest Sweet.
Brian Connolly faleceu em 1997 e Mick Tucker faleceu em 2002.
Para a História do Glam Rock ficam temas como "Ballroom Blitz", "Blockbuster", "Teenage Rampage", "Alexander Graham Bell" e muitos mais temas que fizeram da banda uma das maiores influências do Glam Rock.
Originalmente, o Sweet foi chamado de Sweetshop e constou de Brian Connolly (vocal), Mick Tucker (vocal, bateria), Frank Torpey (guitarra) e Steve Priest (baixo). Em 1970, o grupo trocou seu nome para Sweet e assinaram um contrato com a Fontana / EMI, lançando quatro singles sem sucesso. Após o fracasso dos quatro singles, Torpey deixou o grupo e foi substituído por Andy Scott. A nova linha do Sweet assinou com a gravadora RCA em 1971, onde foram colocados sob a direção dos compositores Nicky Chinn e Mike Chapman. Chinn e Chapman escreveram um número de canções pop bubblegum suaves para o grupo, a primeira das quais, "Funny Funny", alcançou o número 13 nas paradas da Inglaterra. Na sequência de "Funny Funny", a dupla escreveu mais cinco Top 40 hits para o grupo - incluindo "Little Willy" e "Wig-Wam Bam" - que foram todos os números bubblegum suave carregado com duplo sentido. Durante este tempo, Sweet estavam escrevendo seus próprios B-sides e faixas do álbum. Todas as composições do grupo eram mais pesadas que as canções de Chinn e Chapman , caracterizando guitarras de hard rock. Por conseguinte, a dupla decidiu escrever canções mais pesadas para o grupo. "Blockbuster", o primeiro resultado de Chinn e Chapman's com abordagem glam rock, foi o maior hit que o Sweet já teve no Reino Unido, alcançando o número um nas paradas no início de 1973 e, finalmente, chegando a platina. Para os próximos dois anos, Sweet continuou a carta com composições de Chinn e Chapman, incluindo o Top Ten hits "Hell Raiser", "Ballroom Blitz", "Teenage Rampage", e "The Six Teens".
No verão de 1974, os membros do Sweet tinha cansado do controle de Chinn e Chapman exercido sobre sua carreira e decidiram gravar sem a dupla. O álbum resultante, “Sweet Fanny Adams”, alcançou o número 27 no Reino Unido, mas não deu hits. Na primavera de 1975, Sweet tiveram seu primeiro auto-encerrado com o hit "Fox on the Run", que atingiu o Top Ten, tanto no Reino Unido e EUA. "Fox on the Run" (em uma nova versão) apareceu na coletânea americana “Desolation Boulevard” (o inglês é um album de estúdio com músicas novas), na América, seu lançamento ajudou "Ballroom Blitz" alcançar o Top Ten no verão de 1975. “Strung Up” (duplo com um lp ao vivo e outro de estúdio), álbum lançado no outono de 1975, continuou a mover o grupo em direção ao rock. Para o resto da década, o grupo continuou a produzir discos, que tiveram menos sucesso que seus antecessores. O Sweet voltou às paradas em 1978 com o hit "Love Is Like Oxygen".
Connolly deixou a banda depois de "Love Is Like Oxygen". O grupo continuou por mais três anos, lançando mais três álbuns que tiveram pouco sucesso. O Sweet se separou em 1982. Na década seguinte à sua dissolução, o Sweet reuniu em várias ocasiões.
Discografia
- 1971 Funny How Sweet Co-Co Can Be
- 1973 The Sweet: Featuring "Little Willy" & "Blockbuster"
- 1974 Sweet Fanny Adams
- 1974 Desolation Boulevard
- 1975 Strung Up
- 1976 Give Us a Wink
- 1977 Off the Record
- 1978 Level Headed
- 1979 Cut Above the Rest
- 1980 Waters Edge
- 1982 Identity Crisis
Lançamentos póstumos
- 1989 Live at the Marquee
- 1993 Great Balls of Fire (live) (1971)
- 1993 Land of Hope and Glory [Live Tokyo Japan Aug. 19, 1976]
- 1995 Let's Go [Brian Connolly's Sweet]
- 1995 Platinum Rare
- 1996 The Best of Sweet featuring Brian Connolly
- 1998 Live In Denmark 1976 (limited edition of 500 signed by Steve Priest)
- 1999 Live at the Rainbow 1973
- 2009 Live in America
Coletâneas interessantes
- 1972 The Sweet's Biggest Hits
- 1975 Sweet Singles Album
- 1975 Desolation Boulevard (coletânea americana com o mesmo nome do album original inglês de 1974)
- 1977 Sweet's Golden Greats
- 1978 Takeoff: 10 Years on Top
- 1984 Sweet 16-It's It's... Sweet's Hits
- 1989 The Sweet Collection (The Collector Series)
- 1991 First Recordings 1968-1971
- 1992 The Best of Sweet
- 1993 Love is Like Oxygen - The Single Collection 1978-1982
- 1995 Hit Singles A & B Side
Nota do autor: Experimente ouvir "Hell Raiser" dos meninos acima a num volume razoavelmente alto e compare com as bandas brasileiras da atualidade.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Imagens
Para o Dia da criança, uma foto da Lalá (Lavínia), minha vizinha de 1 aninho, uma possível futura fuscamaníaca.
Aproveitando a data, peço a proteção de Nossa Senhora Aparecida a todas as crianças!
domingo, 10 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
Rock - Rush em São Paulo 08/10/10
O trio canadense Rush voltou ao Brasil e provou que ainda é um dos melhores grupos do hard rock mundial. Principalmente, ao vivo. Sorte dos paulistanos, que viram o primeiro dos dois shows da turnê nacional na noite de sexta-feira 8/10.
Com mais de 40 anos de estrada, a banda divulga a turnê Time Machine, que para delírio dos fãs, conta com a reprodução na íntegra do clássico disco Moving Pictures, gravado em 1980 e lançado no ano seguinte. E também conhecido como o CD da música Tom Sawyer.
Depois de um vídeo humorístico no telão, Geddy Lee (baixo e vocal), Alex Lifeson (guitarra) e Neil Peart (bateria) subiram ao palco com os hits The Spirit of the Radio e Time Stand Still. O estádio do Morumbi foi abaixo.
Tocando entre decorações bizarras como máquinas do tempo e fogos, a banda fez um show perfeito em todos os quesitos. Inclusive, o som se manteve incrivelmente audível. O Rush tem fama de se apresentar apenas em locais que reproduzam seu som de forma clara. Ou seja, nada mais honesto com o público.
Quando a banda terminou a música Subdivisions, veio a surpresa. Em tom de piada, um locutor avisou (em português) que haveria um intervalo. E que isso se devia a idade avançada dos músicos.
Depois da pausa, chegou o grande momento de festejar os 30 anos do disco Moving Pictures. Além da citada Tom Sawyer, apareceram Red Barchetta, Limelight, The Camera Eye, Witch Hunt, Vital Signs e a instrumental YYZ.
Mas o trio ainda tinha mais algumas cartas na manga, entre elas as canções inéditas Brought Up to Believe e Caravan. As composições farão parte do repertório do novo CD, Clockwork Angels.
Já o solo de Neil Peart – considerado um dos maiores músicos do mundo – foi ouvido em silêncio, como uma lição de um mestre samurai das baquetas.
Para fechar a noite, mais três sons matadores: Closer to Heart,The Temples Of Syrinx e Working Man (em uma versão reggae e rock).
Fonte: portal R7
Abaixo, transcrição da entrevista com o baixista do Rush, Geddy Lee, concedida ao portal UOL:
Sobre o novo álbum, "Clockwork Angels":
Geddy Lee: O álbum novo ainda está em fase de produção. Gravamos duas músicas até agora. Uma é "Caravan" e a outra é "Brought Up to Believe". Essas são as primeiras canções do novo álbum conceitual "Clockwork Angels". Temos cerca de 4 ou 5 músicas escritas, mas ainda não gravadas, e queremos escrever mais umas 2 e juntar a coisa toda. Então , eu não acho que o disco esteja pronto até o próximo ano.
Moving Pictures, 30 anos depois:
GL: É interessante, pois estamos tocando Moving Pictures na íntegra em toda essa turnê. estou surpreso com o quanto estou gostando disso. E mesmo músicas como "The Camera Eye", que eu não achava que passariam pelo teste do tempo. De fato, elas soam bastante "frescas". Acho que esse álbum, em particular, está envelhecendo bem, de forma elegante. E é bom saber disso.
Gravações da turnê "Time Machine":
GL: Nós gravamos todas as noites, mas não filmamos tudo, apesar de termos muitas câmeras espalhadas. Invariavelmente, depois que a turnê chegar ao fim, vamos preparar algum tipo de apresentação ao vivo, mas ainda não tenho certeza que forma isto tudo terá.
O Rush na calçada da fama:
GL: Sinceramente, é difícil colocar essas coisas em perspectiva. Minha primeira reação sempre é, obviamente, sorrir. Mas minha segunda reação é "Eles devem ter cometido algum engano. Talvez eles pensem que somos outras pessoas, sei lá". É sempre uma honra receber prêmio e é certo que gostamos, mas ficamos sempre surpresos e tentamos não pensar nessas coisas, só continuar com o que fazemos.
O Documentário "Beyond the Lighted Stage"
GL: Para mim é uma experiência esquisita assistir aquele filme. Primeiro porque eu não gosto de me assistir falando sobre mim mesmo. É estranho, não é normal. Mas me senti muito honrado ao ouvir as coisas legais que os outros músicos tinham a dizer. E fiquei aliviado que as pessoas que fizeram o filme, tinham um ótimo senso de humor, e o senso de humor que temos na banda, transpareceu no filme, o que me deixou muito feliz. Ainda assim, assistir um filme sobre nós, não está entre minhas coisas favoritas. Fico agradecido que tantas pessoas parecem ter gostado.
O Rush nos games:
GL: Nós gostamos muito dos games, porque eles falam do tipo de essência do que é o Rush. Eles tem apelo entre os jovens, os ajudam a ouvir música de dentro para fora. Para jogar "Rock Band" ou "Guitar Hero", você precisa mesmo ouvir a música, precisa imitar as partes e eu acho que é uma forma incrível de conhecer músicas e instrumentos. Eu acho que muitos jovens vão começar jogando os games e daí vão querer aprender a tocar guitarra, bateria ou baixo. Acho que é uma ótima maneira de introduzir os jovens no mundo musical. Também é um jogo para a família, o que também é legal. Qualquer coisa que reúna as famílias para fazerem algo juntas, é boa. Eu conheço pessoas que passam as tardes com a família jogando Rock Band ou Guitar Hero, um desses jogos e eu acho que é uma coisa boa, não vejo nada de negativo.
Sobre os 40 anos de estrada:
GL: Eu não sei explicar porque estamos tocando tão bem juntos. Acho que só estamos ficando melhores (risos). Há algumas vantagens em envelhecer, nem tudo é ruim. Uma delas é que você fica mais confiante e melhora sua habilidade. E acho que é o que acontece conosco. Temos tocado juntos por tantos anos, que quando subimos ao palco, tudo começa a se encaixar de verdade . Essa turnê tem sido muito excitante para nós por muitas razões. Começamos com uma turnê pequena, que foi ficando maior e maior, porque todas essas pessoas vinham nos ver e isso criou uma ótima atitude dentro da banda. Estamos curtindo o bom momento, gostamos de tocar e vamos continuar isso.
Para o futuro:
GL: Acho que nós três gostamos mesmo é de escrever músicas juntos e somos curiosos com nosso próprio progresso. Depois de um tempo nós nos reunimos e não sabemos que tipo de música vamos escrever até sentarmos, e aí algo surge, quer nos deixa realmente empolgados. Acho um relacionamento interessante. É tudo sobre escrever e novas músicas para nós. Acho que sem novas músicas, a banda não poderia continuar.
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