quinta-feira, 30 de julho de 2009

Rush - Discografia


Signals, 9º álbum de estúdio do Rush, foi lançado em 9 de setembro de 1982. Segue o mesmo sucesso do anterior Moving Pictures. No estilo, o álbum é a continuação do saque do Rush dentro da tecnologia dos anos 80, através do crescente aumento do uso da instrumentação eletrônica, como teclados, seqüenciadores e violino elétrico. Outras mudanças foram a diminuição da duração das músicas e a compressão das letras. O álbum alcançou o 10º lugar na Billboard e ganhou disco de platina (1.000.000 de cópias vendidas) pela Recording Industry Association of America em novembro de 1982.

As músicas começaram a ser escritas em 1981, durante as passagens de som da turnê do Moving Pictures, as quais foram gravadas. Coincidentemente, partes de “Chemistry” foram escritas pela banda quando estavam separados uns dos outros. Geddy Lee escreveu para teclados, Alex Lifeson escreveu os riffs de guitarra, e Neil Peart as batidas de bateria para os refrões, e em um movimento incomum para o Rush, Lee e Lifeson vieram com o conceito e título para a canção e apresentaram a letra crua, para o polimento de Peart. Em abril, em Orlando, Flórida, a banda tinha intenção de assistir ao lançamento do ônibus espacial Columbia. Foi cancelado devido a um defeito nos computadores da nave, e eles finalmente viram o lançamento alguns dias depois, inspirando a letra de “Countdown”.

Em setembro, no Le Studio, Quebec, Peart tocava uma música com alguns membros da equipe, e se juntaram a eles Lee e Lifeson. Isto foi gravado mais tarde e temporariamente intitulado “Tough Break”. Mais tarde, Peart escreveu a letra para a música, rebatizada "Subdivisions", enquanto Lifeson e Lee colocaram partes adicionais. Lee começou experimentando com seqüenciadores e baterias eletrônicas, enquanto de casa, em Toronto, veio com “The Weapon”.

Em janeiro de 1982, numa escuna ancorada nas Ilhas Virgens, Peart apresentou sua letra para “The Analog Kid” para Lee e ambos concordaram que isso poderia ser um rock up-tempo, com um refrão suave. Em Muskoka Lakes, Ontário em março, “Digital Man” juntou-se e no Le Studio, o estilo ska foi criado ao longo dos testes com seqüenciadores com guitarra e baixo. O produtor Terry Brown não se impressionou e inicialmente recusou-se a gravar aquilo. Em maio, a banda decidiu gravar uma música que tivesse o tempo limite de 3:57 minutos para manter os dois lados da gravação iguais. O resultado, “New World Man”, foi escrita e gravada no mesmo dia. Em junho, Ben Mink (compositor, multi-instrumentista e produtor canadense) da banda FM foi convidado a tocar violino elétrico em “Losing It”.

Notas sobre as músicas

"Subdivisions” tem sido tocada na maioria das turnês da banda, desde que foi gravada.

"The Analog Kid" e "Digital Man" serviram de inspiração para o escritor Troy Hickman ao criar os heróis de quadrinhos de mesmos nomes, Digital Man and Analog Kid, em 2004 da série Common Grouns.

"Digital Man," canção levemente baseada no reggae, levou ao fim a relação da banda com o produtor de longa data, Terry Brown. Brown relutou em abandonar o passado progressivo da banda, enquanto a banda, Geddy Lee especialmente, queria explorar novos caminhos musicais. Terry estava com a banda desde o álbum de estréia em 1975. A seção mestra dessa música foi comparada com a música "Walking On The Moon" pelo Police. Uma versão lenta da canção foi trazida de volta em 2007 na turnê de Snakes And Arrows, marcando a primeira vez que o Rush apresentou a música em 23 anos.

"The Weapon" é a parte II da trilogia 'Fear'.

"New World Man" tornou-se um surpreendente hit de FM, alcançando o #21 nos 100 melhores singles da Billboard por 3 semanas em outubro e novembro de 1982. Ela continua sendo o de posto mais alto nos EUA até hoje.

A letra de Neil Peart para "Losing It" faz referência, entre outras coisas, aos últimos anos do escritor Ernest Hemingway: "for you the blind who once could see, the bell tolls for thee...". Esta canção continua sendo a única faixa do disco jamais apresentada em concertos.

A letra de "Countdown" descreve o lançamento do ônibus especial Columbia em 1981. A música apresenta clips de áudio de algumas conversas de radio durante o vôo.

Faixas

1.

“Subdivisions"


2.

"The Analog Kid"


3.

"Chemistry" (Lyrics: Lee/Lifeson/Peart)


4.

"Digital Man"


5.

"The Weapon" (Part II of Fear)"


6.

“New World Man"


7.

"Losing It"


8.

"Countdown"


domingo, 26 de julho de 2009

3º Encontro de Fuscas de Monte Sião

O Clube do Fusca de Poços marcou presença no 3º Encontro de Fuscas na cidade de Monte Sião nesse domingo. Cidade bonita, limpa e bons carros expostos. Agradecemos o convite. Parabéns à Prefeitura de Monte Sião.

Encontro com Eddi, do Fusca Clube ABC, de Santo André.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Inverno sem frio

Continuando com a campanha "Inverno Sem Frio", o Clube do Fusca entregou hoje, 10 cobertores para o Sr. Nélson Neófiti, que é confrade da Sociedade São Vicente de Paulo, entidade que presta auxílio a pessoas carentes da nossa cidade. A Sociedade é dividida em conferências e cada uma delas ajuda um certo número de famílias. Além disso, a entidade também mantém em Poços os asilos Lar dos Velhinhos e a Vila Elvira Dias.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Recordando o Vale das Maçãs

Quem não foi assistir ao show do Recordando o Vale das Maçãs, ontem no Teatro da Urca, perdeu uma excelente oportunidade de conhecer ou relembrar a banda santista dos anos 70. Música de primeiríssima qualidade e platéia idem. Guitarra a cargo do único remanescente da formação original, Fernando Pacheco dá mostras de que tem ainda uns 100 anos para ensinar as novas gerações de como se toca e como se faz boa música. Teclados excelentes, baixo soberbo e uma bateria digna de Neil Peart. Ótimo show, mostrando que o rock progressivo ainda tem seu espaço e muitos adoradores. Pena que muita gente insiste em não querer enxergar, digo, em vez de trazerem duplas "sertanojas" obscuras, de baixíssima qualidade musical e cultural, poderiam investir em grupos e bandas que tem verdadeiro conteúdo musical para mostrar.

Na saída do teatro, a banda Sinesthesia dava seu show ao ar livre na Praça do Museu, com hard rock de boa qualidade. Enfim, uma noite perfeita para os amantes da boa música.

domingo, 19 de julho de 2009

Rock Progressivo

Amanhã, dia 20, em Poços, dentro da programação do Julho Fest 2009 (o show será às 19h no teatro da Urca), alguns poucos privilegiados (digo poucos, porque a cultura brasileira é meio pobre nesse quesito), terão a oportunidade de conhecer ou relembrar, uma banda brasileira de rock progressivo autêntico. Trata-se do Relembrando o Vale das Maçãs. O RVM é uma banda formada em Santos-SP, em 1973, originalmente com Fernando Pacheco, Fernando Motta e Domingos Mariotti. Depois de dois anos, resta somente Fernando Pacheco da formação original, e reuniram-se ao grupo Luís Aranha, Moacir Amaral, Eliseu de Oliveira, Ronaldo Mesquita e Milton Bernardes. Durante esse período, a banda se dedicou a concertos pelo Brasil.
Em 1977 gravam o álbum de estréia, "As Crianças da Nova Floresta". Em 1980, Milton foi substituído por Lourenço Gotti. Posteriormente, a banda passa por um longo período somente em estúdios de gravação. Mas em 1987 é lançado "Himalaia", cujo lado A tinha participação do grupo. O lado B foi um trabalho solo de Pacheco. Voltando às apresentações em 1992, o grupo grava "As Crianças da Nova Floresta II" em 1993.
Ao longo da história da banda passaram vários integrantes: Fernando Pacheco (violão e guitarra), Ronaldo Mesquita (Gui) (baixo), Fernando Motta (violão, percussão), Eliseu de Oliveira Filho (Lee) (teclados), Moacir Amaral Filho (flauta), Marcus Garcia (teclados), Luiz Aranha (violino)Lourenço Gotti (bateria), Milton Bernardes (bateria) e Hildebrando (teclados), Domingos (flauta).

Discografia
1977 - As Crianças da Nova Floresta (Vinil) - relançamento em CD em 2001
1986 - Himalaia (LP, FS) - Fernando Pacheco com RVM; relançamento em CD em 1998
1993 - As Crianças da Nova Floresta II (CD)

Compactos
1982 - "Sorriso de Verão/Flores na Estrada"
Parabéns, a quem numa atitude coerente, e, diria até com muita lucidez, incluiu essa banda dentro da programação do Julho Fest. Gostaria até de citar o nome da pessoa que sugeriu, e assim que ficar sabendo, faço um post exclusivo com ela. É um sinal de que nem tudo está perdido no cenário verdadeiramente musical brasileiro, porque trazer duplas "sertanejas", é de extremo mau gosto para a cultura da cidade. Ou seria falta de gosto?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Rush - Discografia


Exit...Stage Left é o 2º álbum ao vivo do Rush, lançado em 1981. Um vídeo foi lançado em 1982 com o mesmo nome foi com conteúdo diferente. Em 2007 saiu o DVD. O álbum foi cotado como o 9º melhor álbum ao vivo de todos os tempos em 2004 pela revista Classic Rock Magazine. O disco mostra o Rush em ótima forma, já lendário quanto às apresentações ao vivo, devido a excelência musical do trio.
O título faz menção ao desenho animado Leão da Montanha (Snagglepuss/1960). O personagem caiu no gosto do público graças ao seu charme, elegância e estilo. Educado, articulado e com um "ar" de ator canastrão - uma de suas frases características, "Saída, pela esquerda" (no original "Exit… stage left"), faz menção ao caminho para sair do palco.

Faixas:
1. "The Spirit of Radio"
2. "Red Barchetta"
3. "YYZ/drum solo"
4. "A Passage to Bangkok" *
5. "Closer to the Heart"
6. "Beneath, Between & Behind"
7. "Jacob's Ladder"
8. "Broon's Bane"
9. "The Trees"
10. "Xanadu"
11. "Freewill"
12. "Tom Sawyer"
13. "La Villa Strangiato"


As faixas 1 a 3 e 8 a 13 do vinil original foram gravadas no Canadá durante a turnê do Moving Pictures, enquanto as faixas 4 a 7 foram gravadas na Inglaterra durante a turnê de Permanent Waves. Aqui o solo de bateria de Neil Peart, após YYZ já começa a se destacar. Xanadu é puro virtuosismo, assim como The Trees e La Villa Strangiato.


* O CD original não inclui "A Passage to Bangkok" devido às restrições de tempo, já que o CD não suporta mais que 74 minutos. A faixa aparece no LP original, cartucho de 8 faixas e fitas K7, e mais tarde incluída no CD remasterizado, com tempo aumentado para 80 minutos.


Capa:
Um item de cada um dos oito álbuns de estúdio lançados até então, podem ser visto na capa deste ao vivo. A coruja de Fly By Night voa sobre Apolo, da capa de Hemispheres, que fica próximo à mulher de Permanent Waves. O rei fantoche de A Farewell to Kings senta-se sobre uma caixa com o logotipo de Rush. Próximo a ele, uma pintura da capa do álbum Caress of Steel , seguro por um dos carregadores de Moving Pictures, com outro carregador em pé atrás. Próximo a ele está Dionysus, o homem nu de Hemispheres. Por trás dessa cena, o “homem das estrelas”, o starman de 2112 pendura-se próximo ao sinal "EXIT". Esta cena inteira fica à esquerda do palco e a foto é de um concerto no Buffalo Memorial Auditorium, em Buffalo, New York.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dia Mundial do Rock


Hoje comemora-se o Dia Mundial do Rock. Essa comemoração foi instituída em 1985, no primeiro Live Aid, um concerto beneficente em prol das vítimas da fome na Etiópia, organizado por Bob Geldoff, que entre outras coisas, foi o ator do filme "The Wall" (PinkFloyd) e vocalista da banda Boontown Rats. É um dia para comemorar o estilo musical que revolucionou o mundo. Estilo que vai de Elvis, Beatles e Rolling Stones a Dream Theater, do rock básico do Ramones ao progressivo do Yes, Focus ou Genesis, de Jimmi Hendrix a Alex Lifeson, de Bill Halley a Led Zeppelin, de T.Rex a U2. Estilo que transcende a cultura do que é chamado de música. Esse blog presta uma homenagem aos ídolos de todos os tempos dessa verdadeira religião que se chama Rock'n Roll bem como aos adoradores e fãs que a preservam e a perpetuam . Para ilustrar esse post, coloquei uma guitarra, porque cada um poderia colocar seu ídolo preferido, como símbolo dessa verdadeira adoração. Long live, rock'n roll!!!

domingo, 12 de julho de 2009

Sinfonia das Águas X grama

Em março deste ano aconteceu o Poços Classic Cars, um evento de grande repercussão no âmbito do antigomobilismo. Nós, do Clube do Fusca de Poços, que sempre vamos a encontros do tipo, ficamos muito impressionados com a organização, ordem e sucesso do "nosso" evento. Na ocasião, um "repórter" da nossa cidade bradou numa TV local, que os automóveis colocados em cima da grama do Parque José Afonso Junqueira, danificaram o jardim. Pois bem. Reconheço que não foi uma ideia muito boa, mas os danos não foram tantos assim. Tendo em vista que o evento de automóveis antigos acontecerá (se Deus quiser, e Ele vai querer) uma vez ao ano, haverá tempo suficiente para que a grama se recupere. Só queria saber se o pretenso "repórter" vai por as manguinhas de fora quanto à Sinfonia das Águas e falar no seu glorioso programa (que a principio é rotulado como policial) sobre as arquibancadas colocadas em cima da grama do jardim. Isso sem contar que a sinfonia está "apenas"na 16ª edição. Estaremos de olho.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Rush - Discografia

Moving Pictures é o oitavo disco de estúdio do Rush. Foi gravado e mixado de outubro a novembro de 1980 no Le Studio, Orin Heights, Quebec, e lançado em 12 de março de 1981. Tornou-se o mais vendido da banda nos EUA, atingindo o 3º lugar e continua sendo o álbum de estúdio de maior sucesso até hoje. O álbum foi certificado com disco quádruplo de platina em 27 de janeiro de 1995, com 4 milhões de cópias vendidas.
Seguindo a fórmula de Permanent Waves, Moving Pictures tem o formato “rádio-amigável” e inclui o single "Tom Saywer” (usado no seriado McGyver), bem como as rádio standards "Red Barchetta" e "Limelight".
Moving Pictures é um dos dois álbuns do Rush listados no "1001 Albums You Must Hear Before You Die" (1001 discos que você precisa ouvir antes de morrer) (2112 é o outro).
Faixas:
Com o título referenciando o personagem fictício de Mark Twain, "Tom Sawyer” é uma das músicas mais conhecidas do Rush e uma constante nos shows ao vivo. A letra foi escrita em colaboração com Pye Dubois, letrista da banda canadense Max Webster.
A inspiração para a letra de "Red Barchetta" veio da pequena estória "A Nice Morning Drive" de Richard S. Foster. Neil Peart diz que o carro que inspirou o título da canção é uma Ferrari 166 MM Barchetta.
"YYZ", que recebeu indicações para o Grammy, trata do código IATA (International Aisport Transport Association) para o aeroporto de Toronto (Toronto Pearson International Airport). É esse código que se ouve repetidamente em Morse no início da música (-.--/-.--/--..).
"Limelight” é outra favorita das rádios. A letra é autobiográfica, baseada na insatisfação de Neil Peart com a fama e a intrusão em sua vida pessoal.
O lado B do vinil original abre com "The Camera Eye", a última música longa do Rush, bem como a última a ter mais de 10 minutos. Liricamente e musicalmente, é uma tentativa de capturar a energia de duas das maiores cidades do mundo de língua inglesa: Nova York (1º verso) e Londres (segundo verso). Diferente de outras músicas do disco, ela nunca foi tocada ao vivo desde 1983 na turnê de “Signals”. O título e a temática da letra foram “emprestados” da obra de John Dos Passos, um dos autores preferidos de Neil Peart.
A sexta canção "Witch Hunt" apresenta vozes durante a introdução e efeitos de som feitos por Geddy Lee num teclado Oberheim, antes de pular para a seção rock da música. Apresenta ainda o músico e designer gráfico (criador das capas dos discos do Rush) Hugh Syme nos teclados, e a parte inteira da bateria foi duplamente gravada em um verso. "Witch Hunt" tornou-se parte da série “Fear” na obra do Rush, que inclui "The Weapon" do álbum Signals, "The Enemy Within" do Grace Under Pressure, and "Freeze" do Vapor Trails.
A última faixa é "Vital Signs", que começa com um inconfundível som do sintetizador OB-X feito por Geddy Lee, com sabor de reggae. As influências do reggae começaram no álbum anterior, Permanent Waves e se arrastam até as faixas do próximo álbum de estúdio, “Signals”.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Rush - Discografia

Permanent Waves é o 7º album de estudio do Rush, lançado em 1] de Janeiro de 1980. Foi gravado no Le Studio, Morin Heights, em Quebec, e foi mixado no Trident Studios em Londres. Permanent Waves tornou-se o 1º disco do Rush a atingir o 4º lugar no US Top 5 e foi o 5º álbum de ouro do Rush. O disco é também um marco distinto da transição do heavy metal e o rock progressivo para algo mais “acessível”, mais ao estilo “radio-amigável”, e conseqüentemente uma significativa expansão nas vendas de discos da banda devido a "The Spirit of Radio" e "Freewill".

The Spirit of Radio" veio dos primeiros experimentos com o estilo reggae, o qual foi explorado nos álbuns Moving Pictures e Signals. Notável nesse disco é a faixa “Jacob's Ladder", uma música reminiscente do primeiro período da banda. A música apresenta uma atmosfera escura, um sentimento agourento, porém a letra é baseada num simples conceito: uma visão do nascer do sol raiando através das nuvens. O título é uma referencia ao fenômeno natural do sol atravessando as nuvens em raios visíveis, o que foi nomeado na Bíblia como uma “escada para o céu”, na qual Jacó (Jacob) teve uma visão, com anjos subindo e descendo.

"Entre Nous" ("Between Us") é similar ao estilo de "Freewill," ainda que não tenha tido o sucesso dessa última no rádio. A balada "Different Strings" iria polarizar muitos fãs e críticos do Rush; algumas estações de radio tocariam muito enquanto outras nunca a tocaram. "Natural Science" é quase um passo atrás no estilo atual, com mais de 9 minutos e composta em três movimentos distintos. A letra é conduzida por conceitos da ciência natural, examinando temas como evolução, genética e civilização, bem como a responsabilidade do homem com as artes e ciências.

O álbum começou a ser escrito em julho de 1979 numa fazenda, Lakewoods Farm em Ontário, Canadá, enquanto Neil Peart começou suas letras em uma cabana perto dali. Eles começaram com uma jam, a qual foi apelidada de "Uncle Tounouse". Partes dela foram usadas nas músicas desse álbum. Enquanto Peart trabalhava nas letras, Lifeson e Lee trabalhavam nas idéias musicais de base. Dentro de poucos dias eles juntaram "The Spirit of Radio", "Freewill", e "Jacob's Ladder", as quais vieram muito naturalmente e foram gravadas numa unidade Slider JVC móvel. "Entre Nous" foi a única música a ser completa mais tarde.

Neil Peart estava trabalhando numa música sobre Sir Gawain e o Cavaleiro Verde, um épico medieval da época do Rei Arthur. Baseado na história escrita no século 14, ele tentava manter o estilo original, mas foi descartado. Dirigiram-se então ao studio Sound Kitchen em Toronto para gravar as demos, juntando-se ao produtor Terry Brown. "The Spirit of Radio", "Freewill", and "Jacob's Ladder" foram um pouco mais polidas durante a passagem de som.

Faixas:

  1. "The Spirit of The Radio" – 4:56
  2. "Freewill" – 5:21
  3. "Jacob's Ladder" – 7:26
  4. "Entre Nous" – 4:36
  5. "Different Strings" (Lifeson, Lee) – 3:48
  6. "Natural Science" – 9:17
    • "Tide Pools" – 2:21
    • "Hyperspace" – 2:47
    • "Permanent Waves" – 4:08

Rush - Discografia


Permanent Waves é o 7º álbum de estúdio do Rush, lançado em 1] de Janeiro de 1980. Foi gravado no Le Studio, Morin Heights, em Quebec, e foi mixado no Trident Studios em Londres. Permanent Waves tornou-se o 1º disco do Rush a atingir o 4º lugar no US Top 5 e foi o 5º álbum de ouro do Rush. O disco é também um marco distinto da transição do heavy metal e o rock progressivo para algo mais “acessível”, mais ao estilo “radio-amigável”, e conseqüentemente uma significativa expansão nas vendas de discos da banda devido a "The Spirit of Radio" e "Freewill".

The Spirit of Radio" veio dos primeiros experimentos com o estilo reggae, o qual foi explorado nos álbuns Moving Pictures e Signals. Notável nesse disco é a faixa “Jacob's Ladder", uma música reminiscente do primeiro período da banda. A música apresenta uma atmosfera escura, um sentimento agourento, porém a letra é baseada num simples conceito: uma visão do nascer do sol raiando através das nuvens. O título é uma referencia ao fenômeno natural do sol atravessando as nuvens em raios visíveis, o que foi nomeado na Bíblia como uma “escada para o céu”, na qual Jacó (Jacob) teve uma visão, com anjos subindo e descendo.

"Entre Nous" ("Between Us") é similar ao estilo de "Freewill," ainda que não tenha tido o sucesso dessa última no rádio. A balada "Different Strings" iria polarizar muitos fãs e críticos do Rush; algumas estações de radio tocariam muito enquanto outras nunca a tocaram. "Natural Science" é quase um passo atrás no estilo atual, com mais de 9 minutos e composta em três movimentos distintos. A letra é conduzida por conceitos da ciência natural, examinando temas como evolução, genética e civilização, bem como a responsabilidade do homem com as artes e ciências.

O álbum começou a ser escrito em julho de 1979 numa fazenda, Lakewoods Farm em Ontário, Canadá, enquanto Neil Peart começou suas letras em uma cabana perto dali. Eles começaram com uma jam, a qual foi apelidada de "Uncle Tounouse". Partes dela foram usadas nas músicas desse álbum. Enquanto Peart trabalhava nas letras, Lifeson e Lee trabalhavam nas idéias musicais de base. Dentro de poucos dias eles juntaram "The Spirit of Radio", "Freewill", e "Jacob's Ladder", as quais vieram muito naturalmente e foram gravadas numa unidade Slider JVC móvel. "Entre Nous" foi a única música a ser completa mais tarde.

Neil Peart estava trabalhando numa música sobre Sir Gawain e o Cavaleiro Verde, um épico medieval da época do Rei Arthur. Baseado na história escrita no século 14, ele tentava manter o estilo original, mas foi descartado. Dirigiram-se então ao studio Sound Kitchen em Toronto para gravar as demos, juntando-se ao produtor Terry Brown. "The Spirit of Radio", "Freewill", and "Jacob's Ladder" foram um pouco mais polidas durante a passagem de som.

Faixas:

  1. "The Spirit of The Radio" – 4:56
  2. "Freewill" – 5:21
  3. "Jacob's Ladder" – 7:26
  4. "Entre Nous" – 4:36
  5. "Different Strings" (Lifeson, Lee) – 3:48
  6. "Natural Science" – 9:17
    • "Tide Pools" – 2:21
    • "Hyperspace" – 2:47
    • "Permanent Waves" – 4:08

quinta-feira, 2 de julho de 2009

WRC - 8ª etapa

O finlandês Mikko Hirvonen (Ford Focus) venceu no dia último 28, o Rali da Polônia, oitava prova do Mundial, e assumiu a liderança do campeonato de pilotos, destronando o pentacampeão Sebastien Loeb, que terminou na sétima posição.

Hirvonen, que alcançou a nona vitória da carreira e a segunda consecutiva, terminou a prova em 3:07.5 horas, com 1.10 minutos de vantagem sobre o espanhol Dani Sordo (Citroen) e 2:05 em relação a Henning Solber (Ford Focus), segundo e terceiro colocados, respectivamente.

Depois de ter sido obrigado a desistir na primeira etapa após um acidente, Loeb voltou a competir sábado, mas na categoria de super rali, com uma penalização de 20 minutos, cinco por cada especial que não disputou no primeiro dia.

O pentacampeão mundial acabou por terminar o rali a 19.15 minutos de Hirvonen, mas os dois pontos alcançados foram insuficientes para manter a liderança do campeonato de pilotos.

Loeb protagonizou na Polônia a segunda desistência consecutiva da temporada, depois de há 15 dias ter abandonado o rali da Grécia, quebrando um ciclo positivo de vitórias nas cinco primeiras provas do Mundial: Irlanda, Noruega, Chipre, Portugal e Argentina.

Jari-Matti Latvala, compatriota e companheiro de equipa de Mikko Hirvonen, desistiu na superespecial da encerramento da prova polaca, quando seguia na segunda posição, depois de ter chocado com uma barreira.

A próxima prova do Mundial de Rali será disputada entre 31 de Julho e 02 de Agosto, na Finlândia.