Grace Under Pressure é o 10º disco de estúdio do Rush, lançado em 1984. O símbolo para este álbum (uma nova mania da banda) é a letra "P" sobre a letra "G" (P/G). Para alguns fãs, é o disco "menos" Rush da discografia, mas na verdade representa uma evolução do som da banda.
Alcançou o 10º posto no The Billboard 200 e ganhou disco de platina nos EUA por ocasião do seu lançamento. Na contracapa há uma foto da banda do fotógrafo Yousuf Karsh. A prensagem do vinil original também apresentava uma foto representando um ovo seguro por um grampo de carpinteiro. O autor da capa foi Hugh Syme, que contribuiu com a música do Rush desde que atuou como músico convidado na música "Tears" do disco 2112.
Durante o apoio à turnê do disco anterior, Signals, o Rush começou a encontrar com o produtor Terry Brown em Miami, calmamente informando-o que eles queriam mudar. Estavam muito insatisfeitos com o som de Signals, e também ver se poderiam trabalhar com outra pessoa, que não Brown.
Apesar de sua decisão de separar-se de Brown, o Rush decidiu incluir uma pequena homenagem a ele na notas do Grace Under Pressure, que afirma, "et toujours notre bon vielle ami - Broon". A citação traduz-se "e sempre o nosso bom e velho amigo". Após a partida amigável de Brown, a banda foi abordada pelo produtor Steve Lillywhite para gravar o álbum. No entanto, Lillywhite retirou-se no último momento, para grande desgosto dos membros da banda e o Rush finalmente produziu o álbum sozinho, com a ajuda de Peter Henderson, que anteriormente trabalhou com Supertramp, Frank Zappa e King Crimson.
O Rush decidiu gravar o álbum no Le Studio, decidindo sobre o título do álbum. “Os vários eventos atuais encontrados no jornal Toronto Globe & Mail inspirou muitas das letras do álbum, em particular as de “Distant Early Warning”, “Red Lenses”, e "Between the Wheels". Depois de alguns meses, a etapa de mixagem tinha começado, e Neil Peart discutia os detalhes da arte da capa com Hugh Syme. A banda gastou até 14 por dia no estúdio aperfeiçoando o som do álbum.
O tema do álbum é futurista e concentra-se nas lutas enfrentadas pelos seres humanos em um futuro de pesadelo. Uma faixa, "Red Sector A", é notável pela sua alusão ao holocausto, inspirado pelas lembranças de Geddy Lee sobre as histórias que sua mãe contava sobre a libertação de Bergen-Belsen, onde foi mantida prisioneira. "Between The Wheels" é uma das faixas com maior uso de sintetizadores desde "Subdivisions" de Signals. Embora a faixa de abertura do álbum, "Distant Early Warning", foi interpretada como lidar com as pressões que envolvem o rescaldo do holocausto nuclear, Peart desmentiu em uma entrevista na época: "É sobre um monte de coisas”. “The Enemy Within" é 1ª parte da trilogia "Fear", série de canções que se iniciou com "Witch Hunt", em 1981 no álbum "Moving Pictures".
Musicalmente, o álbum representa ainda outra mudança do Rush em relação ao álbum anterior. Embora mantendo o som pesado de sintetizadores de Signals, o Rush também começou a experimentar mais extensamente com diferentes formas musicais.
Faixas:
- "Distant Early Warning"
- "Afterimage"
- "Red Sector A"
- "The Enemy Within (Part I of Fear)"
- "The Body Electric"
- "Kid Gloves"
- "Red Lenses"
- "Between the Wheels"
Ideraldo
ResponderExcluirVc. disse que fomos contemporâneos no Ginásio Estadual e talvez quando nos encontrarmos pessoalmente eu possa recordar...já que os 50 chegaram e o ginásio virginia da gama nem existe, embora, eu ainda veja o diretor jofrinho (lembra-se dele???) pelas ruas´. Alías, certa vez ele me expulsou do ginásio...mas no outro dia nem se lembrava mais (rsss).Esse comentário é mais para agradecer pela sua presença em meu blog e dizer que adicionei o seu entre os meus favoritos
grande abraço
wiliam de oliveira