terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rock - Velvet Underground

O Velvet Underground foi uma influente banda de rock norte-americana, formada em 1964, por Lou Reed (voz e guitarra), Sterling Morrison (guitarra), John Cale (baixo), Doug Yule (que substituiu Cale em 1968), Nico (voz), Angus MacAlise (bateria) e Maureen Tucker (que substituiu Angus MacAlise).
O VU foi uma banda de vanguarda na década de 60, caracterizada por um estilo experimental, pouco comercial para a época. A banda alcançou, por este motivo, durante seus poucos anos de existência apenas uma pequena fração do reconhecimento público quanto ao grande mérito criativo e inventivo que hoje a faz ser citada unanimemente pela crítica especializada como um dos poucos grupos realmente essenciais da história do rock'n'roll. Parte deste pouco reconhecimento experimentado, no entanto, deve-se ao contato dos membros do grupo com outros grandes nomes da vanguarda artística novaiorquina, e, em especial, com o artista plástico estadunidense Andy Warhol, que se dizia cansado da pintura e promovia incursões por outros campos artísticos como a música e o cinema.
Warhol agregou ao seu redor um grande grupo de artistas independentes daquele período através desta postura, incluindo Lou Reed, Nico, e todo o grupo, mas sua influência sobre a banda por vezes é mal interpretada: há uma tendência equivocada a considerá-lo uma espécie de "mentor intelectual" do grupo, quando na verdade grande parte das canções deste já haviam sido escritas (e por consequência, sua proposta artística já estava definida)antes do contato com ele. Andy Warhol, apesar de financiador, nunca exerceu grande influência sobre os temas a serem abordados nas músicas ou sobre a estética melódica em si, de forma que uma relação entre a música de Lou Reed e a Pop Art de Warhol seria, na melhor das hipóteses, extremamente sutil, um reflexo da convivência entre os artistas, apenas. No entanto, ele teve forte influência em um importante episódio da história da banda: inclusão de Nico como vocalista em seu álbum de estréria, que ocorreu por imposição de Andy Warhol, mesmo sob protestos dos membros do grupo. Como uma forma de objeção, o nome do grupo no primeiro álbum foi "The Velvet Underground & Nico", excluindo-a, de certa forma, da banda. Logo após o lançamento do álbum "White Light/White Heat" a banda se desligaria tanto de Nico quanto de Andy, no entanto.


O primeiro disco, The Velvet Underground and Nico (1967), notabilizou-se por uma banana na capa (feita por Andy Warhol), e também pelas composições completamente vanguardistas para os padrões da época, tratando de temas como drogas ("I'm Waiting For The Man"), sadomasoquismo ("Venus In Furs"), prostitutas ("There She Goes Again"), e até ocultismo ("The Black Angel's Death Song"). As vendas do LP, no entanto, foram pífias, mas existe uma lenda na qual quem o comprou montou uma banda após ouvi-lo - por exemplo, artistas como Iggy Pop, David Bowie, Depeche Mode, Joy Division, Sonic Youth, Jesus and Mary Chain, Nirvana, Nine Inch Nails, Radiohead e The Strokes foram influenciados pelo Velvet Underground.



Gravado em poucos dias, "White Light/White Heat" foi lançado no início de 1968. Após esse álbum (que é mais barulhento e tão ousado quanto o seu antecessor, e conta com clássicos como a faixa-título, "Here She Comes Now" e "Sister Ray", John Cale, responsável pelos experimentalismos musicais, saiu da banda, que passou a ter Lou Reed, de maior apelo artístico e poético, como único líder.
No ano seguinte, veio o 3º álbum, chamado simplesmente de "The Velvet Underground". Ele expõe um som mais acústico e introspectivo do que os anteriores, e é recheado de ótimas composições como "Candy Says", "What Goes On", "Beginning To See The Light".
O derradeiro trabalho com Lou Reed ainda na banda foi "Loaded", que conta com três das músicas mais famosas do VU: "Who Loves The Sun", "Sweet Jane" e "Rock and Roll". Após a saída do vocalista em 71, a banda ainda continuou na ativa pelos dois anos seguintes e até lançou um LP ("Squeeze"), mas o mesmo sequer é considerado parte de sua discografia oficial.
O ambiente natural de criação e trabalho do VU era a chamada "The Factory", prédio alugado por Warhol e decorado por Billy Name, para reunir seus companheiros exóticos.
Em 1993 o Velvet se reuniu para alguns shows, que culminaram num álbum duplo, "Live MCMXCIII", com as principais músicas da carreira da banda.
O VU sempre foi conhecido pelo som alternativo, desvinculado de interesses comerciais e que focalizava quase sempre temas relacionados ao submundo (narcóticos, prostituição, criminalidade, etc). Demoraram anos para serem reconhecidos pelo grande trabalho, o que só prova o quanto a sonoridade deles estava bem à frente de sua época.



Discografia
Álbuns de estúdio
  • The Velvet Underground and Nico (1967)
  • White Light/White Heat (1968)
  • The Velvet Underground (álbum) (1969)
  • Loaded (1970)
  • Live at Max’s Kansas City (1972)
  • Squeeze (1973)
  • 1969: Velvet Underground Live (1974)
  • Bootleg Series Volume 1: The Quine Tapes (Triplo, 1976)
  • Live MCMXCIII (1993)
  • Final V.U. 1971-1973 (box set com gravações ao vivo, 2001)
Coletâneas
  • VU (Músicas não lançadas anteriormente, 1985)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Rock - James Gang

O James Gang foi uma banda de rock formada em Cleveland, Ohio, em 1966. O trabalho da banda não chegou a ser um grande sucesso comercial, mas acabou tornando-se mais conhecida pelo grande sucesso de seu guitarrista, Joe Walsh.
Os membros originais foram Jim Fox na bateria, Tom Kriss no baixo, Ronnie Silverman na guitarra, Phil Giallombardo no teclado e o guitarrista Glen Schwartz. Eles nunca lançaram nenhum material juntos.
Em 1968, Joe Walsh substituiu Schwartz, quando este saiu para integrar o Pacific Gas & Electric. A banda então lança o seu primeiro álbum, “Yer' Album”, em 1969. Em 1970, a banda lança o seu segundo álbum, “James Gang Rides Again”, o qual incluia o sucesso "Funk #49", alem do clássico "The Bomber". Nesse meio tempo, Dale Peters substitiu Kriss no baixo. A banda abriu shows do The Who durante uma turnê inglesa. Depois de mais dois álbuns, “Thirds”, com a música "Walk Away", e o ao vivo, “James Gang Live In Concert”, Walsh deixou a banda para iniciar carreira solo e, mais futuramente, integrar o Eagles.

O vocalista Roy Kenner e o guitarrista Domenic Troiano então entraram na banda. Troiano saiu para integrar o The Guess Who, sendo substituído por Tommy Bolin. Bolin deixou a banda em 1974, depois de dois álbuns, "Bang!" e "Miami" e entrou para o Deep Purple. Bolin foi substituído pelo vocalista Bubba Keith e o guitarrista Richard Shack, que fizeram um álbum muito fraco, “Newborn”, destacando um cover do Elvis Presley, Heartbrake Hotel. A banda terminou em 1976, depois de gravar o último álbum, “Jesse Come Home”, o qual se referia ao sentido do nome da banda, o fora-da-lei Jesse James, com a colaboraçao do antigo membro da banda, Phil Giallombardo. Jim Fox foi o único membro permanente desde a formaçao do quinteto original.
O trio "clássico" da banda (Walsh, Peters, Fox), se reuniu para tocar numa comissão eleitoral de Bill Clinton, algumas aparições no The Drew Carey Show em 1998-99 e no Rock and Roll Hall of Fame, em Fevereiro de 2001, trazendo fãs de todo o mundo.

 Discografia
·        Yer' Album (1969)
·        James Gang Rides Again (1970)
·        Thirds (1971)
·        James Gang Live in Concert (1971)
·        Passin' Thru (1972)
·        Straight Shooter (1972)
·        Bang (1973)
·        Miami (setembro de 1974)
·        Newborn (maio de 1975)
·        Jesse Come Home (fevereiro de 1976)

domingo, 18 de setembro de 2011

Fusca ganha roupa mexicana em exposição

Um fusca 1990 ganhou uma "roupa" típica de um povo do México, em uma exposição no Museu de Puebla, no México.
O carro ganhou o apelido de "Vochol", nome que mistura apelido popular para o fusca no México, "Vocho" e o nome do grupo indígena "Huichol".
A decoração foi feita pelo próprio povo Huichol.
O veículo será leiloado após ser exibido em Paris e Berlim no próximo ano.




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Encontros do Clube - Rio das Ostras e Poços de Caldas

Hoje, quarta-feira o Clube do Fusca de Poços se encontrou e teve o prazer de conhecer pessoalmente o Sr. Thiago de Araújo, diretor regional do Rio Minas Clube de Veículos Antigos, e sua esposa Priscila Bianucci (sulfurosa da gema). O simpático casal, em visita a Poços, fez questão de nos conhecer, o que nos dá muito prazer e alegria. É como sempre estamos dizendo: os carros são só um pretexto para fazer novas e frutíferas amizades.




segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Clube do Fusca de Poços de Caldas - 7 anos

É com grande alegria e satisfação que hoje, nós os fuscamaníacos de Poços de Caldas, estamos comemorando o sétimo aniversário de um clube que a cada dia vem se firmando, desculpem a falta de modéstia, como um dos melhores e mais ativos do Brasil. Desde 2004, estamos tentando levar a bom termo a arte de fazer boas amizades, e principalmente mante-las vivas e saudáveis, sempre tendo como pano de fundo o bom e amado Fusca. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os associados, porque o clube é feito de pessoas e não de carros. Obrigado a todos e parabéns a todos nós!


Ideraldo Cruz - presidente

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Rock - Boston

 O Boston é uma banda americana de rock, de Boston, Massachusetts, que obteve seus maiores êxitos durante a década de 1970 e 1980. Centrada no guitarrista, tecladista, compositor e produtor Tom Scholz, a banda é um celeiro de playlists das rádios de rock clássico. Já vendeu mais de 31 milhões de álbuns nos EUA, dos quais 17 milhões são do álbum de estréia auto-intitulado e 7 milhões de seu segundo álbum, “Don't Look Back”.


Tom Scholz começou a compor música em 1969, quando estudava no MIT, onde escreveu um instrumental intitulado "Foreplay". Nessa época, Scholz entrou para a banda "Freehold", onde conheceu o guitarrista Barry Goudreau e o baterista Jim Masdea, que se tornaram membros do Boston. O vocalista Brad Delp veio em 1970. Após graduar-se com um mestrado em engenharia mecânica, Scholz trabalhou para a Polaroid, e usou o salário para construir um estúdio de gravação em seu porão, e para financiar as fitas demo gravadas em estúdios de gravação profissional. Estas demos iniciais foram gravadas com Brad Delp nos vocais, Barry Goudreau na guitarra, Jim Masdea na bateria, e Scholz no baixo, guitarra e teclados. As fitas foram enviadas para as gravadoras, mas sofreram rejeição. Em 1973, Scholz formou a banda Mother's Milk, com Delp, Goudreau e Masdea. O grupo se desfez em 1974, mas Scholz posteriormente trabalhou com Masdea e Delp para produzir seis novas demos. Scholz tocou todos os instrumentos, com exceção da bateria, e usou pedais concebidos por ele próprio para criar o som de guitarra desejado.

Ao assinar com a Epic Records em 1975, a empresa insistiu para que Jim Masdea fosse substituído. Scholz, no entanto, argumentava que Masdea deveria ser incluído de alguma forma na futura gravação. Scholz gravou a maioria das faixas das demos mais recentes, e tocando em shows ao vivo que se assemelhavam ao som dessas demos,  era impossível ficar sem um segundo guitarrista e então adicionou Goudreau, Fran Sheehan no baixo, e depois Sib Hashian na bateria.

Além da demissão de Masdea, a gravadora também insistiu que Scholz regravasse as fitas em um estúdio profissional, mas Scholz queria gravar em seu estúdio, para que pudesse trabalhar em seu próprio ritmo. A pedido de Tom Scholz, Masdea tocou bateria na faixa "Rock and Roll Band", e a parte instrumental foi gravada no estúdio Scholz. As gravações multipista foram então levadas a Los Angeles, onde Brad Delp adicionou os vocais, e o álbum foi mixado por John Boylan. Foi então que a banda foi nomeada oficialmente "Boston", por sugestão de Boylan e o engenheiro Warren Dewey. 

 O álbum de estréia, “Boston”, lançado em 8 de agosto de 1976, foi um enorme sucesso. É o segundo disco de estréia mais vendido da história nos EUA (depois de Appetite for Destruction, do Guns N’ Roses), vendendo mais de 17 milhões de cópias.

Durante o verão e o outono de 1976, o Boston atraiu muita publicidade devido ao recorde de vendas sem precedentes, seu som único e as habilidades vocais do cantor Brad Delp. No entanto, houve "um esforço consciente para diminuir a importância de Scholz como o mentor por trás do Boston." Após abrir shows do Black Sabbath, Blue Öyster Cult, Foghat e outros, a banda embarcou em uma turnê no inverno e primavera de 1977 para divulgar o álbum. Isso ajudou o Boston a se firmar como uma das bandas top do rock, dentro de um curto período de tempo, sendo nomeado para um Grammy como revelação, além de ser a primeira banda da história a fazer sua estréia no Madison Square Garden. 

O álbum gerou três singles, "More Than a Feeling", "Long Time" e "Peace of Mind" e alcançou a posição # 3 na Billboard 200, permanecendo nas paradas por 132 semanas.
Apesar de ter problemas com o gerente Paul Ahern, sendo pego no meio de uma luta entre Ahern e seu sócio Charles McKenzie, e fazer a maior parte do trabalho de gravação sozinho, Scholz completou o segundo álbum do Boston dois anos depois do álbum de estréia. O segundo álbum, “Don't Look Back”, foi lançado oficialmente pela Epic em agosto de 1978. 


Na época isso foi considerado um longo intervalo entre álbuns, mas Scholz ainda considerou “Don't Look Back” um trabalho urgente e estava insatisfeito com o segundo lado do álbum em particular. Apesar de tudo, vendeu mais de 7 milhões de discos.
Seguiu-se outra turnê, e a faixa-título do álbum se tornou um hit Top 5. Além disso, outros dois singles, "A Man I'll Never Be" e "Feelin’ Satisfied", foi Top 40 e Top 50, respectivamente. Apesar do sucesso, o relacionamento entre Scholz e Ahern havia se deteriorado completamente. Atrasado por renovações técnicas de seu estúdio, Scholz finalmente começou o processo de trabalho do terceiro álbum de Boston, determinado a completar o álbum em seu próprio ritmo e por seu padrão de exigência.




No final de 1979, Scholz começou a escrever novo material, mas o ex-Boston, co-gerente, Paul Ahern, afirmou que, por um acordo assinado por Scholz ano anterior com ele, Ahern teria uma porcentagem de todas as músicas que Scholz escrevesse a partir daquele ponto. Atrasado pela disputa, Scholz sugeriu, entretanto, que os demais membros deveriam trabalhar em projetos individuais. Goudreau decidiu então gravar um álbum solo que contou com Delp e Hashian, e que foi gravado com a ajuda de um engenheiro e produtor familiarizado com as técnicas de estúdio de Scholz. O álbum, lançado em 1980, foi intitulado “Barry Goudreau”, e apresentou um single menor, "Dreams". Goudreau acabou deixando o Boston em 1981, formando a banda “Orion the Hunter”. Delp contribuiu com vocais e co-escreveu canções em seu álbum de estréia, mas voltou aos vocais do Boston para gravar o terceiro álbum.

Enquanto Scholz e Delp gravavam novo material para o terceiro álbum do Boston, a CBS entrou com uma ação de 60 milhões de dólares contra Scholz, alegando quebra de contrato por não entregar um novo álbum do Boston no tempo exigido.

Durante este mesmo período, Scholz fundou a sua bem sucedida empresa de alta tecnologia Scholz Research & Development (SR & D), que fazia amplificadores e outros equipamentos musicais eletrônicos. Seu produto mais famoso, o amplificador Rockman foi apresentado em 1982.

Problemas legais retardaram o avanço em direção à realização do próximo álbum, que levou seis anos para ser gravado e produzido. Juntaram-se a Scholz, no desenvolvimento do álbum, Delp e Jim Masdea. Em 1985, o guitarrista Gary Pihl deixou a banda de Sammy Hagar em turnê para trabalhar com Scholz como músico e executivo da SR&D. Como a peleja entre a CBS e Scholz saiu da corte, a CBS optou por reter os pagamentos de royalties para Scholz, na esperança de forçá-lo a resolver em termos desfavoráveis. A primeira rodada do processo acabou por ser decidido a favor de Scholz, que leva a banda para a MCA Records.
Apesar das adversidades, continuam os progressos no terceiro álbum. Uma fita de uma das canções, "Amanda", vazou do estúdio em 1984. A canção se tornou o primeiro single quando “Third Stage” foi finalmente lançado em 23 de setembro de 1986. 



“Third Stage” foi o mais forte lançamento do Boston. O álbum e primeiro single "Amanda", ambos foram para o # 1 na Billboard e os singles seguintes, "We’re Ready” e "Can'tcha Say” foram Top 10 e Top 30, respectivamente.

O grupo partiu em turnê para promover o álbum em 1987 e 1988. As músicas foram tocadas em seqüência na sua totalidade durante os shows. Para a turnê foram chamados Doug Huffman e David Sikes, que ficaram com a banda nos meados dos anos 1990.

O caso CBS levou sete anos para o seu curso, e em abril de 1990 Scholz ganhou. Um júri concedeu-lhe milhões em royalties não pagos e danos morais.

Na primavera de 1990, Scholz estava de volta ao estúdio trabalhando no quarto álbum de estúdio da banda. Mais tarde naquele ano, Delp disse a Scholz que queria se concentrar em outros projetos, e poderia não estar disponível por algum tempo. Com a partida de Delp, Scholz era agora o último membro remanescente original. Antes de sair, Delp co-escreveu a canção "Walk On", com Scholz e David Sikes, que viria a ser a faixa-título do novo álbum.

Delp posteriormente se juntou a nova banda de Barry Goudreau, a RTZ. Scholz, eventualmente, substituiu-o por Fran Cosmo, que tinha estado anteriormente na banda de Goudreau, Orion the Hunter.
Para o segundo álbum consecutivo, e pela segunda vez em uma década, o trabalho de Scholz foi atrasado pela renovação de seu estúdio. No final, oito anos se passaram ​​entre “Third Stage” e “Walk On”, que foi lançado em junho de 1994. “Walk On” foi certificado platina pela RIAA, mas só alcançou a posição # 7 no Billboard Top 200, falhando no Top 5, como todos os seus álbuns anteriores. Ele produziu um single, "I Need Your Love", que foi amplamente tocado em algumas rádios de rock. Delp reuniu-se com o Boston no final de 1994 e sua primeira aparição foi para dois shows beneficentes no House of Blues em 12 e 13 de dezembro 1994, em Cambridge.

O grupo, com Delp agora de volta à banda, excursiona no verão de 1995 com ambos, Cosmo e Delp combinando vocais. A essa altura, o baterista Huffman tinha sido substituído por Curly Smith, que tocava com o Jo Jo Gunne. Após a conclusão da turnê "Livin' For You" em 1995, Scholz anuncia que um álbum de greatest hits seria lançado. Inicialmente previsto para ser lançado em agosto de 1996, o álbum foi adiado para 1997, intitulado simplesmente “Boston: Greatest Hits”. O álbum contou com todos os singles da banda, exceto "We’re Ready", junto com três novas canções, "Higher Power", "Tell Me", e uma versão instrumental do "Star Spangled Banner". Smith e Sikes deixam a banda no final de 1997 e gravam um álbum juntos. 

Scholz volta ao estúdio em 1998 para começar a trabalhar em um quinto álbum, chamado eventualmente de "Corporate America". A faixa-título foi colocada por Tom Scholz no site MP3.com, sob o pseudônimo de "Downer's Revenge" no início de 2002, a fim de testar o apelo do álbum pelos mais jovens. A canção alcançou o # 2 nas paradas de rock progressivo no site por duas semanas.
Novembro de 2002 marcou o lançamento oficial de "Corporate America" na gravadora independente Artemis Records. Este álbum contou com a maior formação do Boston até então, incluindo Delp e Cosmo na guitarra e vocais principais, Scholz na guitarra e órgão, e Gary Pihl na guitarra, juntamente com os novos membros Anthony Cosmo na guitarra, Jeff Neal na bateria e Kimberley Dahme no baixo e vocal. Dahme, Delp e Cosmo contribuíram com os vocais para o álbum. O grupo embarcou em uma turnê nacional em apoio ao álbum em 2003 e 2004.
Em 09 de março de 2007, o vocalista Brad Delp comete suicídio em sua casa em Atkinson, New Hampshire. A polícia encontrou Delp morto em seu banheiro, além de vários bilhetes para quem quisesse encontrá-lo. No banheiro, duas grades de carvão vegetal foram encontradas, e as portas fechadas. A polícia classificou a morte como prematura e disse que nenhum indício de crime foi encontrado. Delp estava sozinho no momento da sua morte, de acordo com o relatório policial. Foi encontrado por sua namorada, que viu uma mangueira de secador ligada ao seu carro. De acordo com o médico legista de New Hampshire, a morte de Delp foi o resultado de suicídio por envenenamento por monóxido de carbono. O último concerto de Delp com o Boston foi realizado no Boston Symphony Hall, em 13 de novembro de 2006 em homenagem a Doug Flutie.
Um concerto em homenagem a Delp chamado “Come Together: A Tribute to Brad Delp” ocorreu em 19 de agosto de 2007 no Bank of America Pavillion, em Boston. O show incluiu, em ordem de aparição, Ernie and the Automatics, Beatlejuice, Farrenheit, Extreme, Godsmack, RTZ, Orion the Hunter, e finalmente a versão atual do Boston.
Todos os remanescentes do Boston foram convidados a atuar no concerto. Também foram convidados: Michael Sweet do Stryper, o ex-membro da banda Curly Smith, Kimberley Dahme e um fã do Boston da Carolina do Norte chamado Tommy DeCarlo, que foi escolhido para cantar com base em suas performances de covers do Boston em sua página no Myspace. Outro ex-vocalista do Boston, Fran Cosmo, não pode cantar por causa de um vaso sanguíneo rompido em sua garganta, mas que tocou guitarra. Jim Masdea, Fran Sheehan e mesmo Barry Goudreau juntaram-se a Scholz e o resto da banda no palco para a final, "Don't Look Back". Curly Smith e Kimberley Dahme dividiram os vocais.

O conflito entre os membros da banda transbordou na campanha presidencial de 2008. Barry Goudreau apareceu com Mike Huckabee e tocou com ele em alguns comícios em New Hampshire. Huckabee usou "More than an Feeling" como tema de campanha.

Scholz, um auto-intitulado “apoiador de Obama”, enviou uma carta aberta para Huckabee em fevereiro de 2008 afirmando que a banda nunca havia endossado qualquer candidato, e que ele nunca havia autorizado o uso de "More Than a Feeling", como tema de Huckabee. Scholz fez questão de dizer que ele, e não Goudreau ou Sheehan, na verdade, tocou todas as guitarras em "More Than a Feeling", bem como a maioria das canções do Boston. Huckabee parou de usar a música como tema.

Na primavera de 2008, Scholz e Sweet apresentam uma nova formação do Boston, que posteriormente fez uma turnê no verão americano, tocando 53 datas em 12 semanas (em uma dobradinha com o Styx). Scholz era o único membro fundador do Boston a tocar na excursão, embora o antigo membro Gary Pihl também fizesse parte da banda. Além de Scholz, Sweet e Pihl, a nova formação também contou com Tommy DeCarlo, Kimberley Dahme e Jeff Neal. 


Em janeiro de 2009, Greatest Hits foi re-lançado como um disco remasterizado.
Uma atualização foi publicada no site oficial do Boston revelando o progresso de um novo álbum de estúdio, que estaria "progredindo em um ritmo dolorosamente lento.”. 

O gênero do Boston é considerado pela maioria como hard rock, enquanto combina elementos de rock progressivo em sua música. O ex-vocalista Brad Delp, fortemente influenciado pelos Beatles era conhecido por seus timbres vocais, mostrado em sucessos como "More Than a Feeling". Foi quem ajudou a criar a “assinatura” vocal e sonora do Boston.


A mistura de estilos musicais do guitarrista e principal compositor Tom Scholz, que vão do clássico ao pop inglês dos anos 60, resultou em um som único, consistentemente realizado nos dois primeiros álbuns (Boston "e" Don't Look Back). Esse som é caracterizado por múltiplas derivações e as harmonias de guitarra misturadas (geralmente harmonizadas em terças), muitas vezes alternando e, em seguida, misturando guitarras elétricas e violões acústicos. Scholz e Brian May são bem considerados pelo desenvolvimento de harmonias complexas de guitarra com várias pistas. Outro fator que contribui é o uso de equipamentos de alta tecnologia feitos pelo próprio Scholz, como o Rockman, usado por artistas como o guitarrista do Journey Neal Schon, a banda ZZ Top, e Ted Nugent. O álbum do Def Leppard, Hysteria, foi criado usando apenas a tecnologia Rockman. O estilo de produção combina riffs de guitarra relativamente curtos, profundos, agressivos e quase etéreos, geralmente com harmonias vocais mais longas. Uma abordagem mais pesada veio nos próximos dois álbuns (Third Stage e Walk On). A faixa original, "Higher Power", no álbum Greatest Hits exibe uma proximidade ao Germanic (Neue Deutsche Härte, em alemão, literalmente: nova dureza alemã.  É um gênero musical derivado do metal industrial, que mistura estilos de hard rock e heavy metal. O uso de efeitos de teclados eletrônicos é uma das características do gênero, que surgiu na Alemanha em meados dos anos 1990) uma influência quase tecno, com sua sonoridade de  seqüenciador e teclado, um som mais plenamente apresentado na faixa-título de “Corporate America”.


Discografia:
1976 – Boston
1978 – Don’t Look Back
1986 – Third Stage
1994 – Walk On
1997 – Boston: Greatest Hits
2002 – Corporate America

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Rock - Aniversário de Freddie Mercury

Na data de hoje Freddie Mercury faria 65 anos. Nome artístico de Farrokh Bulsara, Freddie nasceu em 1946 em Stone Town, na ilha Zanzibar, colônia britânica na época, hoje pertencente à Tanzânia, Africa Oriental. Foi o vocalista da banda de rock britânica Queen. Era considerado pelos críticos e por diversas votações populares um dos melhores cantores de todos os tempos e uma das vozes mais conhecidas do mundo. Filho de Bomi e Jer Bulsara, indianos da religião zoroastriana.
Mercury foi educado na St. Peter Boarding School, uma escola inglesa perto de Bombaim, na Índia, onde deu seus primeiros passos no âmbito da canção, ao ter aulas de piano. Foi na escola que ele começou a ser chamado "Freddie" e, com o tempo, até seus pais passaram a chamá-lo assim.
Depois de se formar em sua terra natal, Mercury e família mudaram-se em 1964 para a Inglaterra, devido a uma revolução iniciada em Zanzibar. Ele tinha dezoito anos. Lá se diplomou em Design Gráfico e Artístico na Ealing Art College, seguindo os passos de Pete Townshend (The Who). Esse conhecimento mostrar-se-ia útil depois, ao Freddie projetar o famoso símbolo da banda.
Algo que poucos fãs sabem é que, na escola de artes em que se bacharelou, Freddie era conhecido como um aluno exemplar e muito quieto. Tinha uma personalidade bastante introspectiva. Concluiu os exames finais do curso com conceito A. Possui uma série de trabalhos em arte visual, hoje disponíveis em alguns sites na internet.
Na faculdade, ele conheceu o baixista Tim Staffell. Tim tinha uma banda na faculdade chamada Smile, que tinha Brian May como guitarrista e Roger Taylor como baterista, e levou Freddie para participar dos ensaios.
Em abril de 1970, Tim deixa o grupo e Freddie acaba ficando como vocalista da banda que passa a se chamar Queen. Freddie decide colocar Mercury no nome. Ainda em 1970, ele conheceu Mary Austin, sua namorada, com quem viveu por cinco anos. Foi com ela que assumiu sua orientação sexual, já que Freddie era bissexual e os dois, mesmo separados, mantiveram forte laço de amizade até o fim de sua vida. Mary inspirou Freddie na música "Love of My Life", de acordo com declaração do cantor e de seus companheiros de Banda, sendo Mary acima de tudo o verdadeiro amor dele.

No visual de Freddie, há uma mudança que não deixa de ser notada: se, na era Glam dos anos 70, o cabelo comprido, delineador preto, unhas pintadas, os maillotes de bailado e sapato de tacão alto eram moda, estes iriam dar lugar a uma postura mais "macho": cabedal preto, chapéu de polícia, cabelo curto e meses mais tarde bigode, essa seria a sua imagem de marca na década de 1980. Nessa época que seus amigos descobriram sua bissexualidade, pois ele passou a levar rockeiros para dormir em seu quarto, além de algumas garotas.

Mercury compôs muitos dos sucessos da banda, como "Bohemian Rhapsody", Somebody to Love, "Love of My Life" e "We Are the Champions"; hinos eloquentes e de estruturação extraordinária, particulares e sempiternos. Suas exibições ao vivo eram lendárias, tornando-se imagem de marca da banda. A facilidade com que Freddie dominava as multidões e os seus improvisos vocais envolvendo o público no show tornaram as suas turnês um enorme sucesso na década de 1970 e principalmente (enchendo estádios de todo o mundo) nos anos 80.
Lançou dois discos-solo, aclamados pela crítica e pelo público.
Em 1991, após ficar muito doente, surgiam rumores de que Mercury estava com AIDS, que se confirmaram em uma declaração feita por ele mesmo em 23 de novembro, um dia antes de morrer, vindo a falecer na noite de 24 de novembro de 1991, em sua própria casa, chamada de Garden Lodge. Sua morte causou repercussão e tristeza em todo o mundo. A casa de Freddie Mercury, passada por testamento à sua ex-namorada, Mary Austin, recebeu muitos buquês de flores na época e continua a receber até hoje.

O corpo de Freddie Mercury foi cremado suas cinzas foram espalhadas na margem do Lago Genebra na Suíça.
O cantor também foi conhecido pelo pseudônimo de Larry Lurex e pelo apelido Mr. Bad Guy.
Freddie Mercury era proprietário de uma voz potente. Contam alguns que, durante as gravações do álbum Barcelona, Freddie desafiou Montserrat Caballé, uma das cantoras líricas mais conhecidas no mundo, para ver quem possuía maior fôlego. Mercury venceu com uma grande vantagem.
Em 1992, dão-se os Jogos Olímpicos de Barcelona, um ano depois da morte de Freddie Mercury, nos quais Montserrat Caballé intrepreta a famosa canção "Barcelona" (gravada em 1988) num dueto virtual com o cantor falecido. Ainda hoje o dueto é recordado como um marco histórico da música.

Discografia-solo