domingo, 29 de janeiro de 2012

Como matar seu clube

Amigos do blog e associados do CFPC. Esta postagem foi tirada do blog FUSCA DO ROCK . Achei muito pertinente e resolvi postar aqui.

Participação + Prestatividade +  Companheirismo + Amizade + Paixão = CLUBE DO FUSCA




COMO MATAR SEU CLUBE...

1. NÃO FREQUENTE O CLUBE, MAS QUANDO FOR LÁ, PROCURE QUALQUER COISA PARA RECLAMAR. 

2. QUANDO COMPARECER A QUALQUER EVENTO OU REUNIÃO ENCONTRE FALHAS NO TRABALHO DOS OUTROS.

3. NUNCA ACEITE UMA TAREFA. LEMBRE-SE QUE É MAIS FÁCIL CRITICAR DO QUE AJUDAR OU REALIZAR. 

4. SE A DIRETORIA PEDIR A SUA OPINÃO SOBRE ALGUM ASSUNTO, RESPONDA QUE NADA TEM A COMENTAR E DEPOIS ESPALHE NO CLUBE COMO DEVERIAM SER AS COISAS. 

5. NÃO FAÇA MAIS DO QUE O ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO E AFIRME QUE O CLUBE ESTÁ DOMINADO POR UM GRUPINHO OU PANELINHA. 

6. NÃO LEIA OS COMUNICADOS, AVISOS E E-MAILS, ELES NADA PUBLICAM DE INTERESSANTE MESMO. SE PERGUNTADO, AFIRME AINDA QUE NÃO OS RECEBE. 

7. SE FOR CONVIDADO PARA QUALQUER CARGO, RECUSE IMEDIATA E CATEGORICAMENTE ALEGANDO FALTA DE TEMPO PARA AJUDAR...E DEPOIS CRITIQUE..."ESSA PANELINHA QUER É FICAR PARA SEMPRE NO PODER"

8. NÃO ACEITE NENHUM COMPROMISSO, MUITO MENOS AJUDE E DEPOIS AINDA DIGA QUE AS COISAS NESTE CLUBE NÃO ESTÃO CLARAS... (ESTÃO ROUBANDO)

9. QUANDO TIVER DIVERGÊNCIAS COM UM DOS DIRETORES, PROCURE VINGAR-SE NO CLUBE.
AMEACE ABRIR PROCESSO, COMUNIQUE OS OUTROS, ENVIE E-MAILS E CARTAS, DIZENDO O QUE PENSA DA ATUAL DIRETORIA. 

10. SUGIRA, INSISTA E COBRE A REALIZAÇÃO DE EVENTOS E REUNIÕES, MAS QUANDO ELES FOREM REALIZADOS NÃO COMPAREÇA OU PIOR, REALIZE EVENTOS PARALELOS... (ESSA É ÓTIMA)

11. SE OS SEUS PONTOS DE VISTA NÃO FOREM "ADIVINHADOS" PELA DIRETORIA, AFIRME QUE SUAS IDÉIAS SÃO IGNORADAS.

12. APÓS TODA ESSA COLABORAÇÃO ESPONTÂNEA. QUANDO ACABAREM OS EVENTOS, OS COMUNICADOS, AS REUNIÕES, O LAZER E TODAS AS DEMAIS ATIVIDADES, A SEDE ESTIVER DESMORONANDO, ENFIM, QUANDO O CLUBE MORRER, ESTUFE O PEITO E AFIRME COM ORGULHO: EU NÃO DISSE ???


http://fuscadorock.blogspot.com/2012/01/fusca-do-rock-como-matar-o-seu-clube-ou.html

domingo, 22 de janeiro de 2012

Encontros do Clube - 22/01/2012

Domingo de sol, comemoração do Dia Nacional do Fusca.



 Carlinhos e família
 Fernando e Arthur
 Filiação do Sr. Prefeito Paulo Cesar Silva no Clube 

 Paulo, Cesar, Irineu e Rafael Zaneti
 Ricardinho, Gustavo, Danilo e convidado
 Coisas de Fusqueiro
 Ana Lúcia, Sílvia, Paulinho, Tânia e Denise
 Documento de filiação do Sr. Paulo Cesar Silva
 Roda bolo de noiva
 Intruso? Não! Um amigo de Pouso Alegre!

  

 Visita do Carlos (dir) de Varginha, ex e futuro associado do Clube
 Futura placa preta
 Cesar de Marco, desfilando pelo jardim
 Alexandre (camiseta de Fusca) e família. Vieram de Amparo para nos visitar
 Ana Lúcia, Luana, Sílvia e Priscila
 Luciana, Mariana e Marcela
 Chico, Ricardinho e Alair
 Brinquedinhos do Cesar de Marco


 Rafael Krauss e João Maurício
 Brinquedinhos do José Santiago Prezia 


 Brinquedinho do Marcelo Gimenez

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Rock Progressivo - King Crimson




O King Crimson é um grupo musical inglês formado pelo guitarrista Robert Fripp e pelo baterista Michael Giles em 1969. O estilo musical da banda costuma ser categorizado como rock progressivo, mas a sua sonoridade carrega vários estilos, como jazz, música erudita, new wave, heavy metal e folk.
Uma parte considerável da história do Crimson consiste nas várias mudanças que foram ocorrendo na banda ao longo dos anos, sendo Robert Fripp o único elemento consistente do grupo, embora ele diga que não se considera o líder, e que para ele o King Crimson é “uma forma de fazer coisas”, e a consistência musical que tem persistido ao longo da história da banda, apesar da rotação dos seus membros, demonstra bem este ponto de vista.
Robert Fripp e Michael Giles começaram a discutir a formação da banda em Novembro de 1968, pouco antes da separação de Giles, Giles and Fripp uma banda que teve uma duração efémera e sem sucesso. Os primeiros músicos que se lhes juntaram foram: o vocalista e guitarrista Greg Lake, para tocar baixo, o poeta e letrista Peter Sinfield e o compositor Ian McDonald, sendo esta a primeira encarnação dos King Crimson. O nome da banda King Crimson, "o Rei Escarlate", significa e representa o sol.
Em Janeiro de 1969 o grupo ensaiou pela primeira vez. Em julho daquele ano, a banda se apresentou no famoso show gratuito no Hyde Park em Londres organizado pelos Rolling Stones. No decorrer desse ano foi editado o primeiro álbum, “In The Court of the Crimson King”. A sonoridade do disco de estréia trazia vários elementos pouco ortodoxos para o rock naquele tempo, incluindo a influência de música erudita e jazz. As novidades tornaram-no um marco no subgênero do rock que na época ainda estava em estágio embrionário: o rock progressivo.
O grupo fez uma turné pela Inglaterra e mais tarde pelos EUA tocando ao lado de muitos grupos contemporâneos entre os quais: Iron Butterfly, Janis Joplin, Rolling Stones e Fleetwood Mac. A banda começava a fazer um sucesso moderado, mas tensões e divergências musicais chegaram a um limite, a ponto de McDonald e Giles sairem do grupo em dezembro de 1969; McDonald formou o Foreigner e Giles seguiu carreira solo.
O trio restante, Fripp, Sinfield e Lake continuaram mais um tempo, editando o single “Cat Food/Groon” em Março de 1970. Paralelamente criavam material para aquele que seria o segundo álbum do grupo, “In the Wake of Poseidon”, mantendo a mesma linha do disco de estréia, mas com impacto comercial bem inferior. Mel Collins (sopro) e Peter Giles (baixo) tocam em várias faixas do álbum. Fripp pretendia reformular a banda, mas Greg Lake já vinha demonstrado interesse em deixar o grupo há algum tempo, e enfim o fez em abril, formando o Emerson, Lake & Palmer.
O King Crimson ficou sem vocalista até à chegada de Gordon Haskell, que também assumiu o cargo de baixista; Andy McCullouch tomou conta da bateria para a gravação do terceiro álbum intitulado “Lizard”, onde Jon Anderson do Yes canta numa faixa. O som deste disco mostrou-se mais elaborado e pomposo, e mais uma vez o sucesso foi baixo. Imediatamente a seguir à saída do álbum, Haskell e McCulloch abandonam o grupo, deixando Fripp numa posição inviável, visto não ter vocalista, baixista ou baterista.


Após a realização de audições, Fripp escolheu o baterista Ian Wallace e o vocalista Boz Burrell, e após ter ouvido dezenas de baixistas, decidiu que era mais fácil ensinar Burrell a tocar baixo. Em meio à excursão que, entretanto tinham começado, foi editado o álbum Islands em 1971, fracasso de crítica e público.
À medida que as letras de Peter Sinfield tornam-se mais complexas, discussões entre ele e Fripp tornam-se freqüentes, o que leva a saída do letrista. Os membros restantes saem em uma turnê com o intuito de desmantelar a banda depois disso. Gravações dessa digressão são mais tarde editadas por Fripp no álbum Earthbound.
Após a excursão, Fripp volta a procurar novos músicos. O primeiro é o percussionista Jamie Muir, que já há bastante tempo Fripp considerava como um possível reforço. Em seguida se junta o vocalista e baixista John Wetton, que Fripp já conhecia desde a universidade, tendo chegado mesmo a ser hipótese (não concretizada) para a primeira formação da banda, e agora que o Crimson estava a começar do princípio outra vez, a oportunidade era excelente. Bill Bruford do Yes foi o próximo a entrar, uma opção considerada pobre por muita gente, já que Bruford deixava uma banda com enorme potencial comercial para entrar em um grupo com um enorme histórico de instabilidade, mas Bruford estava mais interessado na busca artística que o Crimson lhe podia proporcionar. Finalmente entrou David Cross (violino, viola e mellotron), que foi escolhido para dar um novo som à banda. Os ensaios começaram no fim de 1972 e Lark’s Tongues in Aspic foi editado no princípio do ano seguinte, e o grupo passou o resto do ano de 1973 em excursão pelo Reino Unido, Europa e America.
Esta fase do King Crimson mostrou algo em comum com o nascimento do heavy metal. A guitarra de Fripp tocava mais alto e mais agressivamente, juntamente com uma bateria mais propulsiva de Bruford e um baixo mais poderoso de Wetton. Também era marcante a presença de diversos experimentos, e uma grande quantidade de improvisações em apresentações ao vivo.


Tendo dificuldades em se habituar à rotina de turnês, Jamie Muir sai em princípios de 1973 e durante a longa excursão que se seguiu, os restantes membros começaram a juntar material para o álbum seguinte, Starless and Bible Black. Este álbum saiu no princípio de 1974 e era composto principalmente por composições (algumas improvisadas) executadas ao vivo na última turnê, com apenas duas faixas (The Great Deceiver e Lament) e parte de uma outra (The Night Watch) a serem gravadas em estúdio, fato que enfatiza o apetite do Crimson pelo palco. Fripp nunca achou que gravações de qualquer espécie fossem adequadas para capturar a atmosfera e energia de um espectáculo ao vivo. Outro álbum ao vivo saiu pouco depois.
De acordo com os integrantes, na medida em que o som da banda começava a se tornar mais pesado e potente o violino de David Cross começava a perder espaço. Cross decidiu sair após contribuir em algumas sessões para o próximo disco, Red, que também contava com a presença de Ian McDonald como músico contratado.
Red contava com menos improvisos em relação ao anterior, dando maior destaque para composições mais trabalhadas. O disco obteve grande sucesso de crítica, e até é um dos grandes clássicos da banda. Fez também algum sucesso comercial, mas mais uma vez problemas internos fizeram a banda se desmanchar. Fripp inclusive declarou que o King Crimson "deixara de existir". Aparentemente não restaram mágoas, visto que os músicos dessa formação, inclusive David Cross, fizeram trabalhos em conjunto posteriormente.
Fripp passou uma temporada em um conservatório musical e posteriormente trabalhou com vários músicos, como David Bowie, Daryl Hall e Peter Gabriel. Em 1981, Fripp e Bruford começaram a considerar formar um novo grupo, que se chamaria Discipline. Os dois passaram algum tempo à procura de um baixista, mas sentiram alguma dificuldade em encontrar um bom, até que surgiu Tony Levin. Levin era bastante conhecido como músico de estúdio de John Lennon, Yoko Ono e Peter Gabriel, entre outros. Como frontman, Fripp chamou o guitarrista e vocalista Adrian Belew, que excursionava com o Talking Heads. Era a primeira vez que Fripp admitia outro guitarrista na mesma banda, sendo por isso clara a intenção de Fripp criar um som completamente diferente do King Crimson. Belew sentiu-se lisonjeado e juntou-se ao grupo assim que terminou a excursão com o Talking Heads.

Durante os ensaios e início das gravações, Fripp começou a suspeitar que esta nova banda era na verdade o King Crimson, apesar da sua decisão de chamá-lo Discipline. Os outros integrantes concordaram e o King Crimson renasceu. O grupo editou uma trilogia de álbuns; Discipline, Beat e Three of a Perfect Pair. Belew foi o responsável pelos vocais, bem como pela quase totalidade das letras dos três álbuns, que terminou com o conceito de que os instrumentais eram sempre em maior número que as músicas com letra.
Esta versão do Crimson criou alguma semelhança com a new wave, talvez devido ao envolvimento de Belew com o Talking Heads, considerado por muitos como os pais do genero.
Depois do lançamento de Three of a Perfect Pair, a banda separou-se amistosamente durante alguns anos. Fripp entrou em conflitos legais com o seu empresário, ocupando-lhe esta situação bastante do seu tempo, mas resultando na criação da Discipline Global Mobile, através da qual emergiram vários projetos paralelos.
Em 1994 o King Crimson retorna como um sexteto, juntando mais dois elementos à formação de 1981. Fripp e Belew continuaram nas guitarras e Levin tocou baixo e chapman stick. Trey Gunn juntou-se à banda e tocava um instrumento chamado Warrguitar, (que era similar ao Chapman stick); a Bill Bruford juntou-se outro percussionista, Pat Mastelotto. Este “duplo trio” lançou inicialmente o EP VROOM, em 1994, seguido pelos álbuns THRAK em 1995 e THRaKaTTaK em 1996, este último sendo uma coletânea de material ao vivo improvisado. Este novo som dos Crimson era qualquer coisa como a mistura da era Discipline, aliado ao experimentalismo e as guitarras heavy da fase 1972 - 1974. A complexidade dessa nova sonoridade, aliada aos levados custos de manutenção de um sexteto, fizeram com que os Crimson se voltassem a separar.
Nos fins dos anos 90 a Discipline Global Mobile editou não só álbuns dos King Crimson, mas também de muitos projectos paralelos dos Crimson. A banda se fractalizou (uma fraKctalisation, segundo Fripp) em mini-grupos, os ProjeKcts One, Two, Three e Four. Os ProjeKcts editaram vários álbuns demonstrando a improvisação livre e sem fios que os seus membros eram capazes de produzir.
A DGM também editou música dos “Rosenborgs” e de outros artistas relacionados com o King Crimson. Estes artistas eram encorajados a manter diários online, agora comumente chamados de blogs. Em 1998 a DGM criou o King Crimson Collector’s Club (KCCC), uma subscrição que lançava uma gravação de um show ao vivo de várias eras da banda, periodicamente de dois em dois meses.
Depois de completada a tarefa de ProjeKts, Bruford saiu da banda para se dedicar a projetos particulares direcionados ao Jazz. Fripp estava com o intuito de desmanchar o formato duplo-trio, acreditando que o fato de dois músicos executarem a mesma tarefa facilitava o trabalho, acabando com a necessidade de o músico dar tudo de si. Então, Levin passou a membro inativo da banda, até quando avisasse o contrário; assim, a próxima formação da banda seria: Belew, Fripp, Gunn, e Mastelotto. A primeira gravação em estúdio foi The ConstruKction of Light (2000), acompanhada por outro álbum, Heaven and Earth, que foi lançado com o nome ProjeKct X. Heaven and Earth foi editado ao mesmo tempo por Mastelotto, a partir de material gravado durante os ensaios e gravações dessa época.
A banda prosseguia com uma sonoridade similar à da época de THRAK, incorporando alguns elementos mais modernos.
Tendo perdido muito dinheiro em 2000 e 2001, a DGM pôs de parte os blogs, e voltou-se principalmente para o King Crimson. A uma longa digressão de The ConstruKction of Light seguiu-se uma outra em que faziam a primeira parte dos concertos do Tool (banda de metal progressivo que dizia sofrer grande influência do Crimson) e a digressão Level Five que serviu para escrever e ensaiar músicas para o novo álbum, The Power to Believe, que foi editado em 2003 e sobre o qual realizara mais uma digressão.
Em novembro de 2003, Trey Gunn anunciou o seu abandono da banda; Fripp e Levin revelaram que Levin asseguraria o lugar de baixista, outra vez e entraram em estúdio para realizar mais um álbum em abril de 2004. A formação actual do grupo consiste de: Adrian Belew, Robert Fripp, Tony Levin e Pat Mastelotto.


Em uma entrevista em 2005, Belew revelou que a banda estava em um hiato, com planos de retornar ao estúdio em Setembro de 2007, mas Fripp e Belew haviam se encontrado no Studio Belew em Fevereiro de 2006 e compuseram material. Fripp se referiu a essa colaboração como ProjeKct Six, com a intenção de fazer algumas turnês na América no final do ano. No diário online de Fripp, foi mencionado que o ProjeKct Five iria fazer um show de estréia no Mercy Lounge em Nashville em 26 de Julho. Aparentemente, isto foi um engano, visto que o ProjeKct Six estava planejado para esta data. A apresentação do ProjeKct Six, no entanto, foi cancelada devido ao falecimento de Ken Latchney, engenheiro de som de Adrian Belew. No outono de 2006, o ProjeKct Six fez uma turnê abrindo para o Porcupine Tree.
Em agosto de 2008, o King Crimson voltou a se apresentar, abrindo a tournée em Nashville, com a participação do baterista Gavin Harrison em dupla com Pat Mastelotto. A tournée também marca a comemoração dos 40 anos da banda.
O ex-membro Boz Burrell faleceu em 21 de Setembro de 2006, após um ataque cardíaco. Cinco meses e um dia depois, outro ex-membro viria a falecer: Ian Wallace, de câncer de esofâgo, em 22 de Fevereiro de 2007.

Integrantes
Formação atual
  • Robert Fripp - guitarra, mellotron, piano (desde 1968)
  • Adrian Belew - guitarra, vocal (desde 1981)
  • Tony Levin - baixo, chapman stick, vocal de apoio (1981 - 1999, 2003 - presente)
  • Pat Mastelotto - percussão (desde 1994)
  • Gavin Harrison - percussão (desde 2008)
Ex-membros
  • Greg Lake - vocal (1968-70), baixo (1968-69)
  • Peter Giles - baixo (1970)
  • Gordon Haskell - baixo, vocal (1970)
  • Boz Burrell - baixo, vocal (1971-72)
  • John Wetton - baixo, vocal (1972-74)
  • Trey Gunn - Warr guitar, Chapman stick (1994-2003)
  • Michael Giles - percussão (1968-70)
  • Andy McCulloch - percussão (1970)
  • Ian Wallace - percussão (1971-72)
  • Jamie Muir - percussão (1972-73)
  • Bill Bruford - percussão (1971-1997)
  • Peter Sinfield - letras, iluminação (1968-71)
  • Richard Palmer-James - letras (1972-74)
  • Ian McDonald - sopros, mellotron (1968-69, músico de apoio em 1974)
  • Mel Collins - saxofone, flauta (1970-71)
  • David Cross - violino, viola, mellotron, teclado (1972-74)

 Discografia
Álbuns de estúdio
  • 1969 - In the Court of the Crimson King
  • 1970 - In the Wake of Poseidon
  • 1970 - Lizard
  • 1971 - Islands
  • 1973 - Larks' Tongues in Aspic
  • 1974 - Starless and Bible Black
  • 1974 - Red
  • 1981 - Discipline
  • 1982 - Beat
  • 1984 - Three of a Perfect Pair
  • 1994 - VROOOM (EP)
  • 1995 - THRAK
  • 2000 - The ConstruKction of Light
  • 2002 - Happy With What You Have to Be Happy With (EP)
  • 2003 - The Power to Believe
Videografia
DVD e VHS
  • 1984 - The Noise: Frejus (VHS) Gravado em 1982
  • 1984 - Three of a Perfect Pair: Live in Japan (VHS) Gravado em (1984)
  • 1996 - Live in Japan (VHS) Gravado em 1995
  • 1999 - déjà VROOOM (DVD) Gravado em 1995
  • 2003 - Eyes Wide Open (DVD) Gravado em 2000 & 2003
  • 2004 - Neal and Jack and Me (DVD) Gravado em 1982 & 1984 - compilação reunindo The Noise: Frejus e Three of a Perfect Pair: Live in Japan

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Rock - Wishbone Ash

Em julho de 1966, os irmãos Glenn e Martin Turner se encontraram com Steve Upton, que havia tocado profissionalmente na Alemanha e Inglaterra e convidaram-no a formar o Empty Vessels. O nome não durou muito e logo virou Tanglewood. O trio saiu de sua cidade natal, Exetel, e partiu para Londres.
Sem sorte, o grupo estava quase desistindo quando foram convidados a abrir o show do The Yardbirds. Miles Copeland, que assistiu à apresentação, ficou bem impressionado com o som do Tanglewood e ofereceu-se como empresário do grupo. O guitarrista Glen Turner decidiu voltar para Exeter, mas a dupla Martin e Steve continuou em Londres com Miles Copeland. Eles precisavam de um guitarrista e Miles distribuiu papéis na cidade convocando os candidatos.
Durante a audição, a dupla gostou de dois, David Ted Turner e Andy Powell. Eles decidiram não contratar um tecladista e ficaram com os dois guitarristas. As influências musicais dos novos integrantes foram incorporadas ao som rock do grupo: Powell com o soul e David mais próximo do blues norte-americano. Eles perceberam que era necessário trocar de nome, precisavam de um que não os rotulasse, já que a mistura de ritmos estava presente e aberta para novidades. Em 1970, iniciou-se a carreira do Wishbone Ash.

Ensaiaram as primeiras músicas para montar um show e sofreram bastante no início. Sem espaço para tocar em Londres, Miles fez um contato com o produtor do Deep Purple, que gostou do trabalho do grupo e o indicou à gravadora Decca. O curioso é que eles fecharam primeiro um contrato nos Estados Unidos e não na Inglaterra.
O álbum de estréia saiu em 1970, “Wishbone Ash”. Em seguida veio “Pilgrimage”, em 1971, e uma turnê em que eles abriram shows do The Who. A experiência rendeu a música “Time Was”, entre outras, que entrou no disco “Argus”, em 1972. A revista Melody Maker escolheu “Argus” como o melhor álbum inglês em 1972.
Para compor um novo álbum, o grupo preferiu se isolar. Colocaram tudo em um caminhão e partiram para o interior. Ficaram numa cabana sem TV, rádio ou telefone. O resultado foi “Wishbone Four”, em 1973. Logo em seguida, saiu o primeiro disco ao vivo do grupo, "Live Dates”. Após a turnê, David Ted Turner deixou o grupo e foi substituído por Laurie Wisefield, que estreou no estúdio em “There’s the Rub”, primeiro disco gravado nos Estados Unidos. A mudança foi ainda maior e o grupo adotou o país como sua nova casa.
Com o novo selo, Atlantic, o Wishbone Ash lançou mais dois discos, “Locked In” e “New England”, ambos com Miles Copeland. Em 1979, o grupo gravou o primeiro disco com o produtor Nigel Grey, “Just Testing”. Naquela época, Martin Turner decidiu abandonar o grupo e o baixista inglês John Wetton entrou no lugar para gravar “Number the Brave”, em 1981. O grupo continuou trabalhando intensamente nos anos seguintes.
A volta da formação original aconteceu em 1986 quando Miles Copeland entrou em contato com Andy e Ted Turner. Miles havia se tornado produtor do The Police e aberto um selo, IRS Records. Ele convidou o Wishbone Ash para gravar um disco em uma coleção que o IRS lançaria em breve. Andy Powell, Ted Turner, Steve Upton e Martin Turner reuniram-se e gravaram o projeto. A formação ainda durou mais três anos, quando lançaram “Nouveau Calls” e “Here To Hear”. Steve preferiu sair novamente e se aposentou, sendo substituído por Ray Weston.

Em 1995, com Andy Pyle no baixo, o grupo gravou um disco ao vivo, “Live in Chicago”, pelo selo Griffin. O show gravado incluiu vários sucessos da carreira do grupo, como “The King Will Come” e “Throw Down the Sword”, além de algumas canções nunca lançadas nos Estados Unidos. Naquele mesmo ano, Ted Turner abandonava o grupo novamente e o único membro da formação original era Andy Powell. O guitarrista entrou no Top 20 dos melhores da história no instrumento da revista Rolling Stones.

O grupo continuou, mas só lançaram discos ao vivo ou coletâneas. O jejum de estúdio terminou em 1996, com “Illuminations”. Em 2000, eles saíram em turnê na Europa para divulgar o lançamento de “Bare Bones” e celebrar os 30 anos do Wishbone Ash. Em 2003, após várias mudanças de integrantes, o grupo era formado por Andy Powell (guitarra e voz), Bob Skeat (baixo), Ben Granfelt (guitarra) e Ray Weston (bateria). O último registro lançado foi “Bona Fide”, em 2002, com produção do próprio Andy Powell. No final do ano seguinte, eles aterrissaram no Brasil para algumas apresentações e não demonstraram até agora sinal de que vão parar.

Discografia
1.   Wishbone Ash (1970)
2.   Pilgrimage (1971)
3.   Argus (1972)
4.   Wishbone Four (1973)
5.   Live Dates (1974)
6.   There's the Rub (1974)
7.   Locked In (1975)
8.   The King Will Come: Live (1976)
9.   New England (1976)
10. Mother of Pearl: Live (1976)
11. Front Page News (1977)
12. No Smoke Without Fire (1978)
13. Just Testing (1980)
14. Live Dates II (1980)
15. Number the Brave (1981)
16. Twin Barrels Burning (1982)
17. Raw to the Bone (1985)
18. Nouveau Calls (1987)
19. Here to Hear (1989)
20. Strange Affair (1991)
21. The Ash Live in Chicago (1992)
22. Live in Geneva (1995)
23. Illuminations (1996)
24. Trance Visionary (1997)
25. Psychich Terrorism (1998)
26. Bare Bones (1999)
27. Live Dates III (2000)
28. Bona Fide (2002)
29. Almighty Blues Live (2003)
30. Clan Destiny (2006)
31. The Power of Eternity (2007)
32. Elegant Stealth (2011)

DVDs & Videos
§  Lorelie (1976)
§  Classis Rock Legends (1989)
§  30th Anniversary Concert - Live At Shepherds Bush Empire (2000)
§  Almighty Blues - Live In London & Beyond (2003)
§  Phoenix Rising - Classic Ash : Then & Now (2004)

PS.:
Os fãs do Wishbone Ash já podem comemorar. Depois de alguns anos de silêncio, Andy Powell está de volta com um álbum inédito com direito a muitas guitarras dobradas, melodias marcantes e levadas que se alternam entre o hard e o progressivo.

São mais de 40 anos de estrada e toda essa experiência fica evidente em “Elegant Stealth”, como foi intitulado o novo trabalho. As composições aparentemente são simples e bem fáceis de se ouvir. Mas quem prestar atenção vai descobrir uma grande variedade de elementos, timbres, ideias e detalhes que fazem toda a diferença.

A grande sacada de Powell ao longo dos anos foi conseguir balancear um instrumental afiado e criativo com solos e passagens quebradas e belas e acessíveis linhas de voz. “Reason to Believe” e “Warm Tears”, que abrem o repertório, são bons exemplos disso. O guitarrista e vocalista também assinou a produção do disco, o que deixa tudo com a cara dele e do jeito que os fãs esperam.

Outro destaque é a trinca formada pela balada “Searching for Satellites”, seguida da inspirada (e quase instrumental) “Heavy Weather” e da furiosa (essa sim, instrumental) “Mud-slick”. Curiosamente, o Wishbone Ash nunca conseguiu a mesma repercussão de seus pares. Uma grande injustiça, pois quase nenhum deles lança material dessa qualidade até os dias de hoje.




















01. Reason To Believe
02. Warm Tears
03. Man With No Name
04. Can’t Go It Alone
05. Give It Up
06. Searching For Satellites
07. Heavy Weather
08. Mud-slick
09. Big Issues
10. Migrant Worker
11. Invisible Thread