segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Mitsubishi Cup

O Clube do Fusca, representado pelo diretor Cleiton Domingues, esteve presente na etapa da Mitsubishi Cup, realizada em Poços no dia 29/08. As fotos são do próprio Cleitinho, que gentilmente nos enviou.

Mais fotos no site do Clube do Fusca de Poços de Caldas.

domingo, 30 de agosto de 2009

2º Encontro de Carros Antigos de Vargem Grande do Sul

























O Clube do Fusca de Poços, marcou presença no 2º Encontro de Carros Antigos na cidade de Vargem Grande do Sul, onde arrebatamos o troféu de maior nº de carros de um só clube. Com certeza voltaremos ano que vem. Nossos agradecimentos à organização pela acolhida e recepção.

sábado, 29 de agosto de 2009

Rush - Discografia


Presto é o 13º álbum de estúdio do Rush, lançado em 1989. Foi gravado no Le Studio em Morin Heights e no McClear Place em Toronto. Foi o 1º disco com o selo da Atlantic Records com a qual a banda assinou contrato em 1989 depois da decisão de não renovar com a Mercury/PolyGram Records.
Destinados ser a co-produzido com Peter Collins, que tinha produzido os dois álbuns de estúdio anteriores, Power Windows e Hold Your Fire, ele relutantemente recusou a oferta por motivos pessoais, ficando a incumbência para produtor Rupert Hine, que fez teclados adicionais.
Todos os singles deste álbum (“Show Don't Tell", "The Pass", "Superconductor") foram listados no Album Rock Tracks, com "Show Don't Tell" alcançando o 1º lugar. Ganhou Disco de Ouro nos EUA e Platina no Canadá. Além disso, figurou em 16º lugar na Billboard 200 em 1990.
O álbum é geralmente classificado pelos fãs como o marcador do início de um período de transição, onde o sintetizador da década de 1980 começou a dar lugar a um som mais orientado para guitarra. No mínimo, sintetizadores e seqüenciadores foram usados de forma mais discreta em relação aos álbuns anteriores. "Chain Lightning", "Scars", "Anagram (For Mongo)" e "Red Tide" ainda têm os teclados como característica proeminente, mas outras músicas como "Show Don't Tell" e "Supercondutor" são mais “guitarra”. Além disso, "Available Light" e "Red Tide" representam algumas das poucas músicas do Rush com significativo uso de piano. As linhas do baixo continuam a seguir o estilo habitual do Rush, mas, no entanto, "The Pass" é fortemente impulsionada pelos acordes do baixo.
"Scars" apresenta um complexo padrão de bateria no qual são utilizadas bateria acústica e eletrônica. O padrão foi derivado de um ritmo tribal descoberto por Neil Peart durante um passeio de bicicleta pela África (mais tarde transformado em seu primeiro livro, The Masked Rider: Cycling in West Africa). Peart passou a incorporar este padrão em seus solos ao vivo. A canção também apresenta a utilização de um seqüenciador, em lugar de, e muitas vezes confundido, com um baixo.
De acordo com Geddy Lee, durante o concerto Rush in Rio (bem como a recente "Box Set" no VH1 Classic), "The Pass" é uma das canções favoritas da banda. 


Faixas
1. "Show Don't Tell"
2. "Chain Lightning"
3. "The Pass"
4. "War Paint"
5. "Scars"
6. "Presto"
7. "Superconductor"
8. "Anagram (For Mongo)"
9. "Red Tide"
10. "Hand Over Fist"
11. "Available Light"

domingo, 23 de agosto de 2009

Reuniões do Clube - 23/08/09


Apesar da chuva, a reunião quinzenal do Clube do Fusca esteve bem animada. Discutimos os últimos detalhes sobre a festa de 5 anos do clube e em breve divulgaremos para todos. 

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Rush - Discografia

Hold Your Fire, 12º álbum de estúdio, foi lançado no outono de 1987. Foi gravado no The Manor Studio em Oxfordshire, Ridge Farm Studio em Surrey, no Air Studios em Montserrat e no McClear Place em Toronto.

Embora Hold Your Fire use quase tanto sintetizador como seu antecessor, Power Windows, nesse último os riffs e solos de guitarra são consideravelmente mais proeminentes em várias músicas. Foi a 1ª vez que Geddy Lee usou o teclado Roland D-50.

Em termos de letras, o Rush continuou a explorar novos territórios. A música "Tai Shan", por exemplo, tem importantes influências orientais, e é uma referência ao Monte Tai, na província de Shandong.

Aimee Mann, baixista e vocalista do Til Tuesday, contribuiu com os vocais de “Time Stand Still”, primeira vez de um artista fora do Rush (ela também aparece no vídeo dirigido por Zbigniew Rybczyński). A risada de Mann aparece também na abertura de "Force Ten". Tal como os álbuns anteriores, Hold Your Fire apresenta complexas linhas de contrabaixo, que se afastam dos riffs de guitarra. Destaques para “Mission”, um retrato do Rush nos anos 80, e a belíssima balada “Second Nature”.

Hold Your Fire estagnou no 13º lugar (primeira vez que um disco de estúdio do Rush não conseguiu alcançar o Top 10 desde 1978, com Hemispheres) e vendeu 1 milhão de cópias de acordo com a gravadora da banda, Mercury Records. No entanto, o norte-americano RIAA tem o álbum listadas em Ouro.

Faixas

  1. "Force Ten"
  2. "Time Stand Still"
  3. "Open Secrets"
  4. "Second Nature"
  5. "Prime Mover"
  6. "Lock and Key"
  7. "Mission"
  8. "Turn the Page"
  9. "Tai Shan"
  10. "High Water"

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Inverno Sem Frio

Finalizando a entrega do material arrecadado na "Campanha Inverno Sem Frio", pelo Clube do Fusca de Poços de Caldas, estivemos agora à noite, no Pronto Socorro de Assistência Social Jaques. Fomos muito bem recebidos pelo próprio Jaques, eu, Rafael e Leonardo Alcântara Teixeira, tesoureiro, presidente e vice-presidente do Clube do Fusca de Poços de Caldas, respectivamente.
Foi uma ótima campanha, onde o Clube, mais uma vez mostrou que não está somente interessado nos carros antigos, mas no bem-estar e ajuda ao próximo, o que fazemos com muito prazer.

Mais uma vez, obrigado a todos que participaram da campanha!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Morre Les Paul

Les Paul, ou Lester William Polfus, nasceu em Waukesha em 09 de junho de 1915. Foi um guitarrista e pioneiro no desenvolvimento de técnicas e instrumentos musicais elétricos.

O músico foi hospitalizado em fevereiro de 2006 quando soube que havia sido premiado com dois Grammy pelo disco lançado após seu aniversário de 90 anos, "Les Paul & Friends: American Made, World Played".

"Me sinto como um edifício condenado com um mastro de bandeira novo", brincou Les Paul na época.

Como inventor, Paul ajudou a popularizar o rock'n'roll e a gravação multipista, que permite que artistas gravem diferentes instrumentos separadamente, cantem as harmonias com as gravações e depois equalizem e misturem as diferentes gravações em uma faixa final.

Com Ford, sua mulher entre 1949 e 1962, ele ganhou 36 discos de ouro e colocou 11 sucessos no primeiro lugar das paradas, entre eles "Vaya Con Dios," "How High the Moon," "Nola" e "Lover". Muitas das canções usavam técnicas de gravação que Paul ajudou a desenvolver, como o "overdub".

"Eu poderia pegar minha Mary e fazer três, seis, nove, 12, quantas vozes eu quisesse", lembrou o músico. "Essa é uma bela possibilidade". A técnica do "overdub" foi muito utilizada por artistas posteriores, como os Carpenters.

A guitarra elétrica ganhou popularidade a partir de meados da década de 40, e então explodiu com o surgimento do rock nos anos 50.

"De repente, perceberam que força era uma parte importante da música", disse Paul. "Poder se expressar além dos limites normais de um instrumento sem amplificação era inacreditável. Hoje um garoto não imaginaria cantar uma música em um palco sem um microfone e sistema de som."

Les Paul fez experimentos com a amplificação de violões por anos antes de aparecer em 1941 com o instrumento que chamou de "The Log".

"Fui em um clube e toquei. Claro que todo mundo me achou maluco." Tempos depois o instrumento foi aperfeiçoado até ter o desenho mais próximo de um violão.

Em 1952, a empresa Gibson começou a produzir a guitarra Les Paule desde então vêm sendo usadas por: Jimmy Page, Ace Frehley, Joe Perry,Adrian Smith, Peter Frampton, Duane Allman, Gary Moore, Paul McCartney, Jeff Beck, Dickey Betts, Neal Schon, Tom Scholz, Mike Bloomfield, Eric Clapton, George Harrison, Phil Campbell, Buckthead, Gary Rossington, John Fogerty, Slash, Pete Townshend, Tommy Thayer, Daron Malakian, Zakk Wylde, Noel Gallagher, David Gilmour, Dave Grohl, Kirk Hammett, Marcus Siepen, Jay Jay French (Twisted Sister), Billie Joe (Green Day) e Mark Knopfler.

Les Paul morreu hoje, aos 94 anos, de complicações de pneumonia no Hospital White Plains, em White Plains, Nova York, ao lado de sua família e amigos.

Fontes: UOL Música / Wikipédia

Inverno Sem Frio


Dando continuidade à campanha "Inverno Sem Frio, do Clube do Fusca de Poços de Caldas, entregamos alguns cobertores para a instituição "Toca de Assis" em Poços de Caldas.

A Toca de Assis é uma Fraternidade Católica que se inspirou nos ensinamentos de São Francisco de Assis, em seu zelo eucarístico e amor aos pobres.

É formada pelos religiosos, os Filhos e Filhas da Pobreza do Santíssimo Sacramento, Instituto de Vida Consagrada não clerical, e também pelos leigos, que não aspiram a vida religiosa, mas vivem o carisma. Os leigos assumem o compromisso de servir a Fraternidade, auxiliando as Casas Fraternas em suas necessidades vivendo juntamente com os Filhos da Pobreza do Santíssimo Sacramento o carisma de adoração e cuidado aos pobres sofredores. O fundador da "Toca", como é chamada, é o padre paulistano Roberto José Lettieri.

Os cobertores foram entregues pelo meu sobrinho, Clayson Campos.

Esperamos estar contribuindo pelo menos um pouquinho, para um mundo melhor! Agradecemos, mais uma vez a todas a pessoas que ajudaram o Clube nessa campanha!

Deus abençoe a todos!


quarta-feira, 12 de agosto de 2009


Power Windows é o 11º disco de estúdio foi lançado em 1985, foi gravado nos estúdios The Manor na Inglaterra, Air Studios em Montserrat no Sarm East em Londres.
Power Windows vem com mais sintetizadores no som da banda. Geralmente curtos, ecos de guitarra explodem tendendo a ser mais numerosos que solos, bem como riffs. "The Big Money" e "Mystic Rhythms" foram feitas com vídeos musicais da MTV em destaque no momento.
As letras são focadas primariamente em várias manifestações de poder. Por exemplo, a música "Manhattan Project", explora as origens e conseqüências do desenvolvimento da bomba atômica pelos militares americanos, e "Territories" comenta o nacionalismo pelo mundo afora. Como "Subdivisions," de Signals, "Middletown Dreams" explora a monotonia suburbana e pessoas comuns tentando escapar dela temporariamente.
Em fevereiro de 1985, o trabalho começa em Elora Sound por três semanas em um celeiro com um estúdio de 24 canais. Geddy Lee e Alex Lifeson iam trabalhando nas canções que calçariam as letras de Neil Pear, escritas em uma pequena mesa. Durante este tempo, Peart pesquisava o Projeto Manhattan preparando-se para escrever "The Manhattan Project”. Ele também escreveu os contornos brutos de "The Big Money", "Mystic Rhythms" e "Marathon". Lee e Lifeson apoiados por jams e fitas de riffs de Lifeson, escreveram as músicas para essas canções, com cada canção levando até uma semana. Em seguida, iniciou-se em "Middletown Dreams", "Marathon", uma vez mais, e, em seguida, "Grand Designs".
Peart, munido de fitas foi para um hotel em Miami em março, ficando pronto para o aquecimento para a turnê em Lakeland, Flórida. Neste ponto, a banda reuniu-se com o engenheiro James “Jimbo” Barton, recomendado por Peter Collins. Mais tarde em Elora, as canções cujas letras Peart estava batalhando, "Territories" e "Manhattan Project", começaram a juntar-se. Peart estava também trabalhando na letra de uma balada chamada "Emotion Detector", que parecia combinar perfeitamente com o disco. A música para "Territories" também foi arranjada, e uma gravação com sete canções foi criada. Eles tiveram problemas para escrever a música para "Manhattan Project", mas Collins contribuiu com idéias para essa e outras canções.
Em abril, no Studio Manor, na Inglaterra, faixas básicas foram gravadas de forma mais rápida que o habitual, no espaço de poucas semanas, para captar performances espontâneas, prontas para overdubs. Andy Richards foi levado para ajuda extra no teclado de programação e de espetáculo. Um técnico em baterias foi enviado a Londres para buscar tambores africanos e indianos para utilização em "Mystic Rhythms" e bongôs também foram utilizados em "Territories".
Lifeson começou a gravar os overdubs de guitarra em maio no Air Studios em Montserrat. Em seguida, em junho, no estúdio Sarm East, em Londres, ele começou nos solos de guitarra e Lee fez os vocais. Eles se mudaram para uma casa em Julho para a mixagem, uma decisão sobre o track list, os trabalhos de arte, créditos e fotos. Cordas foram gravadas para o álbum por uma orquestra de 30 integrantes no Studio 1, nos estúdios Abbey Road em agosto. Um coro de 25 vozes também foi gravado no Angel Studios para o fim de "Marathon". Em setembro, Lee supervisionou a masterização em Nova York, e fotos foram aprovadas para a capa do álbum.

Faixas
1. "The Big Money"
2. "Grand Designs"
3. "Manhattan Project"
4. "Marathon"
5. "Territories"
6. "Middletown Dreams"
7. "Emotion Detector"
8. "Mystic Rhythms"

sábado, 8 de agosto de 2009

Dia dos Pais

Lembro-me de quando era pequeno, quando meu pai nos levava, eu e meu irmão, para fazer compras no Mercado Municipal, que na época era na atual Casa Carneiro, perto do terminal, sempre aos domingos pela manhã. Íamos de bicicleta, e na volta, após percorrer toda a Avenida João Pinheiro, minha mãe preparava o almoço mais especial da semana. Enquanto cozinhava o macarrão (ou inhoque) e assava o frango, ligava o rádio. Na época, não me lembro qual das duas rádios AM locais, entrava “em pool” com a Bandeirantes para transmitir um programa de músicas, que tocava entre outros, os Beatles. Lembro-me que a transmissão era “no oferecimento exclusivo dos Condimentos Amaral”.

De outra feita, chegando de um show do Black Sabbath em São Paulo, mesmo sem saber quem era a banda ou sequer quem foi Tony Iommy ou Ronnie James Dio, perguntou-me, quando o encontrei: “Gostou do show?”

São coisas que nunca esqueço, e como adoro música e amanhã é Dia dos Pais, resolvi prestar essa pequena homenagem ao meu querido pai, o Sr. Tiãozinho, como um pequeno agradecimento a tudo que ele me deixou. Ele se foi em 1992, mas jamais me deixou. Sei que de onde está ele vai ver essa mensagem. Valeu, meu pai! Obrigado por tudo!

Feliz Dia dos Pais! Aos verdadeiros Pais!

O que o filho pensa do pai
Aos 7 anos: Papai é grande. Sabe tudo!
Aos 14 anos: Parece que Papai se engana em certas coisas que diz...
Aos 20 anos: Papai está um pouco atrasado em suas teorias, não são desta época...
Aos 25 anos: O Coroa não sabe nada... Está caducando, decididamente...
Aos 35 anos: Com minha experiência, meu Pai seria hoje milionário...
Aos 45 anos: Não sei se consulto o Velho. Talvez pudesse me aconselhar...
Aos 55 anos: Que pena Papai ter morrido, a verdade é que ele tinha idéias notáveis!
Aos 60 anos: Pobre Papai! Era um sábio! Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Paço Municipal


Esta postagem foi retirada (com a devida permissão) do blog http://www.vivapocos.com/ , do jornalista Rubens Caruso Jr, o paulistano mais poçoscaldense que conheço!


A MAIORIA ESTRANHA



O Jornal de Poços trouxe, em sua edição de ontem, 4/8, a manchete: “Maioria dos Vereadores é a favor do projeto Niemeyer”. Ah, bom. Então o assunto está encerrado? Negativo. Todo esse assunto está encoberto sob o manto do mistério, digno dos mais perturbadores dramas.
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A preocupação começa já na confirmação de que houve realmente uma “reunião informal”, que teria levado à decisão da contratação do projeto de construção de um novo e mui provavelmente suntuoso palácio para acomodar suas excelências num incerto e duvidoso Paço Municipal. Fala-se em 7 mil m2 como se fosse uma obrinha, mas nada que leve a assinatura de Niemeyer deve ser pensado no diminutivo.
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O jornal teve o cuidado de ouvir os vereadores, exceto dois – Paulo Eustáquio e Marcus Togni, não localizados pela reportagem, um prodígio em tempos de telefonia celular e assessores à disposição nos gabinetes. A opinião de Togni, presidente da Câmara e autor do projeto, é dispensável, visto que o tal projeto Niemeyer é um sonho particular que ele acalenta desde 2006, quando era também presidente da Câmara –o link de transparência das contas da Câmara aponta, em 11/04/2006, empenho de verba para a compra de "Passagem aérea ida e volta, para o Presidente Marcus Eliseu Togni, Campinas/R. de Janeiro/Campinas, onde participará de audiência no escritório do Sr. Oscar Niemeyer para tratar de assuntos relativos ao projeto do Paço Municipal de Poços de Caldas". Depois de dexiar a presidência, o assunto esfriou, voltando à tona juntamente com a nova ascensão do vereador à presidência da Câmara.
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Confira o que disseram os vereadores –e guarde as opinões para o futuro, quando forem falar em coerência, controle de gastos ou interesse popular:
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Álvaro Cagnani“Aconteceu uma reunião informal. Fui favorável, desde que não tivese problemas com a licitação”. De fato, o vereador pode ficar tranquilo, pois sequer houve licitação, afinal, Niemeyer, apesar de comunista convicto, é um Deus, e nesse caso a lei foi usada convenientemente para dispensar licitação. Outro ponto importante que o vereador aponta é que “a obra pode ser realizada por etapas para não ficar tão cara. Pode demorar 10 ou 12 anos”. É sério. Ele disse. Eu sei o que acontece com uma obra que leva dez anos: nunca fica pronta.
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Antonio Carlos Pereira“Desde o início fui contrário. Não é o momento, pelas dificuldades financeiras que o país atravessa. A Câmara tem verba, mas o dinheiro sai da mesma ‘vaca’, ou seja, dos cofres municipais”. Lúcido e antenado, o vereador lembra ainda que “a Câmara passou por uma reforma recente”.
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Flavio Faria“Fui contra. Neste momento existem outras priorirdades. Tem questões agravantes no que diz respeito às questões ambientais”. O vereador ainda trouxe à discussão a questão do aumento de 1% nos salários do funcionalismo e acha a obra, “avaliada em cerca de 14milhões, muto cara”.
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Então, até agora temos o segunte: a obra, decidida numa reunião informal, é cara, pode demorar de 10 a 12 anos para se concluída e o dinheiro não é da Câmara, mas da prefeitura (do povo).

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Joaquim Alves“Sou a favor da construção do Paço para desafogar o trânsito da área central, mas contra a contratação do projeto de Niemeyer. Quanto ao local de construção não sei, uns falam uma coisa, outros falam outra”. Vereadores devem ser firmes em seus discursos e principlamente ter convicção daquilo que estão discutindo, e o vereador demonstra certa insegurança. Minha modesta sugestão é que ele passeie pelo centro aos finais de semana, para constatar que o trânsito em Poços anda ruim mesmo quando não há expediente oficial.
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Waldemar Lemes“Fui contrário à contratação e a favor de um concurso internacional; agora parece que o projeto é razoável. Acho que a obra não vai ficar cara, só não pode ser superfaturada”. Ufa! Agora sim estou relaxado. O vereador afirmando que a obra não pode ser “superfaturada” é um alívio. Quanto ao fato dele considerar que não vai ficar cara, ou eu sou muito muquirana ou não tenho a menor noção do valor do dinheiro. Bom, do meu dinheiro eu tenho. Do dinheiro do povo aí eu já não sei.
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Maria Cecília Opipari“Fui a favor da contratação do projeto, mas contra a área escolhida. Não pdemos sentar e calar passando a resposnabilidade de aprovação só para o presdiente da Cãmara. Houve um consenso. Quando a obra for concluída vai virar um ponto turístico. Não esperava tanta repercussão”. Na minha opinião a maior decepção desta legislatura até o momento, a vereadora, que chegou à Câmara esbanjando humildade ao afirmar que seu mandato seria um “divisor de águas”, adota agora um discurso corporativista e sai em defesa de seu presidente, contrariando o “padrinho” Paulo Tadeu no assunto. Curiosamente, o tablóide de campanha que a vereadora dividiu com o petista destacava a “estrutura faraônica que consome quase 80 mil reais na Sinfonia das Águas". Coerência é tudo.
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Regina Cioffi“Em uma reunião informal, o presidente disse que havia feito três cotações: uma de mais de R$ 2 milhões, outra de R$ 1.2 milhões e a de Niemeyer por R$ 1.250.000. Por esse valor nós achamos que poderíamos ter aqui um monumento que vai entrar para a história”. É verdade, tudo que Poços precisa é “entrar para a história". Mas o pior veio a seguir na fala da vereadora: “Mas, nós não vimos essas cotações. Se esssas cotações realmente existirem, acho que não tem problema”. Vereadora, confiança é tudo na vida. “Caso essas cotações não tenham sido realizadas, vou me sentir extremamente enganada e traída”. Que dó. Só para o amigo leitor do Viva Poços! saber, na empresa em que trabalho qualquer compra de valor superior a R$ 200 só é efetuada com documentação, não tem “falaram que”. Nossa zeloza vereadora deve estar de cabelos em pé com a repercussão. Deve mesmo, afinal ela é “signatária” da tal reunião informal.
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Rogério Andrade“Sou a favor por achar que Poços tem alguns prédios que são marcas da cidade”. Sobre Niemeyer, o coloquial vereador afirma: “acho ele um cara competente, reconhecido no mundo inteiro, então acho que a gente deve ter uma obra dele aqui. Comparado com outros de R$ 4 milhões o projeto dele está dentro do valor normal de qualquer arquiteto”. Normal? Como assim, normal? O que é um “valor normal”? Um cafezinho por R$ 2 reais é um valor normal, e, na conta do vereador, construir um palácio de 7 mil m2 também terá um “valor normal”?
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Tiago Cavelagna“A princípio sou a favor da contratação, porque o preço é compatível aos outros profissionais”. Sobre a compra do projeto, o vereador afirma que “não é nada surreal”. Quanto à construção, o vereador afirma não saber se o projeto vai mesmo ficar no Paço, já que a área “ainda não está efetivamente definida” e, com relação à execução do projeto, “tá aí algo que tem que ser repensado: existe a necessidade de se gastar R$ 12 milhões?”. Gostaria de saber do vereador se ele realizaria "o sonho da casa própria" assim: compra um projeto lindo de um arquiteto famoso, depois vai ver se o terreno serve e no fim, pensar se tem o dinheiro para construir. Bem prático.
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Valdir Sementile“Sou a favor. Imagine, por exemplo, uma faculdade de arquitetura de qualquer parte do Brasil descobre que Poços de Caldas tem um projeto que foi executado pelo Niemeyer, que é um ícone já com 102 anos. Tem que convir que é uma celebridade. Pensando nisso, sou favorável. Fui às lágrimas. Agora ficou difícil até escrever, com os olhos embotados e as mãos trêmulas. Nessa linha de pensamento, acho que poderíamos mandar construir uma estátua de Paris Hilton na Praça Pedro Sanches, afinal ela também é uma celebridade! Ou não?
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Entende o amigo do Viva Poços! a causa da minha indignação? Para relembrar: a obra é cara, pode demorar de 10 a 12 anos para se concluída e o dinheiro não é da Câmara, mas da prefeitura (do povo); a obra não vai desafogar o trânsito do centro e investir em mais um ponto turístico numa cidade que tem pelo menos outras 10 atrações importantes é um gasto que não precisamos. As cotações não foram formalmente apresentadas aos vereadores, pois foi uma reunião informal, sendo que uma dessas cotações pode ter sido de R$ 4 milhões –mas fecharam pela de Niemeyer, bem mais em conta, um valor “normal”. Vamos comprar ou já compramos um projeto que não se tem certeza será viabilizado, mas temos que homenagear uma celebridade, pois algum dia estudantes de arquitetura descobrirão que há um projeto de Niemeyer em Poços de Caldas! Veja que nem entre eles o discurso é unânime.
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A discussão não é sobre Niemeyer, é sobre necessidades. Enquanto houver um mendigo na cidade, uma pessoa na fila esperando atendimento de saúde, um buraco no asfalto, uma criança fora da escola, um pai de família desempregado, nada justificará a construção de um palácio arquitetônico na cidade, muito menos com o dinheiro do povo. Esse, infelizmente, anda quieto, deixando o barco correr levando seu dinheiro em obras incompreensíveis, à espera das próximas eleições, quando os sarcófagos serão novamente abertos e gritos horripilantes de "Vote em Mim" ecoarão pelo planalto de Poços de Caldas.

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Rush - Discografia


Grace Under Pressure é o 10º disco de estúdio do Rush, lançado em 1984. O símbolo para este álbum (uma nova mania da banda) é a letra "P" sobre a letra "G" (P/G). Para alguns fãs, é o disco "menos" Rush da discografia, mas na verdade representa uma evolução do som da banda.

Alcançou o 10º posto no The Billboard 200 e ganhou disco de platina nos EUA por ocasião do seu lançamento. Na contracapa há uma foto da banda do fotógrafo Yousuf Karsh. A prensagem do vinil original também apresentava uma foto representando um ovo seguro por um grampo de carpinteiro. O autor da capa foi Hugh Syme, que contribuiu com a música do Rush desde que atuou como músico convidado na música "Tears" do disco 2112.

Durante o apoio à turnê do disco anterior, Signals, o Rush começou a encontrar com o produtor Terry Brown em Miami, calmamente informando-o que eles queriam mudar. Estavam muito insatisfeitos com o som de Signals, e também ver se poderiam trabalhar com outra pessoa, que não Brown.

Apesar de sua decisão de separar-se de Brown, o Rush decidiu incluir uma pequena homenagem a ele na notas do Grace Under Pressure, que afirma, "et toujours notre bon vielle ami - Broon". A citação traduz-se "e sempre o nosso bom e velho amigo". Após a partida amigável de Brown, a banda foi abordada pelo produtor Steve Lillywhite para gravar o álbum. No entanto, Lillywhite retirou-se no último momento, para grande desgosto dos membros da banda e o Rush finalmente produziu o álbum sozinho, com a ajuda de Peter Henderson, que anteriormente trabalhou com Supertramp, Frank Zappa e King Crimson.

O Rush decidiu gravar o álbum no Le Studio, decidindo sobre o título do álbum. “Os vários eventos atuais encontrados no jornal Toronto Globe & Mail inspirou muitas das letras do álbum, em particular as de “Distant Early Warning”, “Red Lenses”, e "Between the Wheels". Depois de alguns meses, a etapa de mixagem tinha começado, e Neil Peart discutia os detalhes da arte da capa com Hugh Syme. A banda gastou até 14 por dia no estúdio aperfeiçoando o som do álbum.

O tema do álbum é futurista e concentra-se nas lutas enfrentadas pelos seres humanos em um futuro de pesadelo. Uma faixa, "Red Sector A", é notável pela sua alusão ao holocausto, inspirado pelas lembranças de Geddy Lee sobre as histórias que sua mãe contava sobre a libertação de Bergen-Belsen, onde foi mantida prisioneira. "Between The Wheels" é uma das faixas com maior uso de sintetizadores desde "Subdivisions" de Signals. Embora a faixa de abertura do álbum, "Distant Early Warning", foi interpretada como lidar com as pressões que envolvem o rescaldo do holocausto nuclear, Peart desmentiu em uma entrevista na época: "É sobre um monte de coisas”. “The Enemy Within" é 1ª parte da trilogia "Fear", série de canções que se iniciou com "Witch Hunt", em 1981 no álbum "Moving Pictures".
Musicalmente, o álbum representa ainda outra mudança do Rush em relação ao álbum anterior. Embora mantendo o som pesado de sintetizadores de Signals, o Rush também começou a experimentar mais extensamente com diferentes formas musicais.

Faixas:

  1. "Distant Early Warning"
  2. "Afterimage"
  3. "Red Sector A"
  4. "The Enemy Within (Part I of Fear)"
  5. "The Body Electric"
  6. "Kid Gloves"
  7. "Red Lenses"
  8. "Between the Wheels"