Pode soar estranho no Brasil, onde o produto ainda é vendido como (único) utilitário da marca, mas a Volkswagen européia resolveu apresentar no Salão de Genebra um conceito que serve de releitura para a Kombi original, lançada por lá na década de 1950 e que foi chamada de Bulli na Alemanha (muitos a conheciam ainda pela sigla T1, originária de Transporter 1, código interno da fabricante para o modelo).
A releitura, chamada New Bulli Concept, traz elementos nostálgicos como o grande logo com as letras V e W em posição central, na frente do veículo, bem como a pintura que divide a carroceria com dois tons, conhecida como "saia e blusa". Mas o cheiro de naftalina para por aí.
A nova "kombosa" é um produto típico do século 21: equipada com motor elétrico de 113 cv (85 kW) e 27,5 kgfm de torque, mais bateria de íons de lítio, tem autonomia para rodar por até 300 quilômetros , com velocidade máxima de 140 km/h (limite eletrônico); seu interior tem espaço para seis passageiros, que viajam com conforto e podem controlar o sistema de entretenimento através de um Apple iPad -- agora, nada de toca-fitas ou rádio AM.
Com 3,99 metros de comprimento, 1,75 m de largura e 1,70 de altura, o novo modelo é muito mais confortável (são 2,62 m de entre-eixos) e estável que seu antepassado. E, diferente de algumas versões do modelo (pré-)histórico, totalmente voltado para o transporte de passageiros. Ainda assim, a depender do rebatimento dos bancos, a capacidade de carga pode ir a 1.600 litros .
Se a motorização elétrica parecer ainda um tanto utópica, saiba que a Volks aponta a possibilidade de equipar o modelo também com motores a combustão (a gasolina ou a diesel, com injeção direta de combustível) de 1,0 e1,4 litros . Com sua viabilidade mais palpável, o New Bulli, dividiria espaço nas ruas europeias com outros modelos da marca, como o Caddy, Touran, Sharan e até com a van Caravelle, que chegou a circular aqui no Brasil.
E, cá entre nós, seria muito bom ver uma "Nova Kombi" substituindo a veteraníssima versão original que ainda circula por nossas ruas como van modelo "zero quilômetro"
Se a motorização elétrica parecer ainda um tanto utópica, saiba que a Volks aponta a possibilidade de equipar o modelo também com motores a combustão (a gasolina ou a diesel, com injeção direta de combustível) de 1,0 e
E, cá entre nós, seria muito bom ver uma "Nova Kombi" substituindo a veteraníssima versão original que ainda circula por nossas ruas como van modelo "zero quilômetro"
Fonte: Uol
Fotos: Divulgação
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